Cachorro

Doença do carrapato em cachorro passa para humanos?

Publicado - 31 Outubro 2025 - 13h33

Atualizado - 31 Outubro 2025 - 13h42

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A doença do carrapato é uma das enfermidades mais preocupantes que podem afetar os cães. Causada por diferentes microrganismos transmitidos pela picada do carrapato, ela provoca sérios danos à saúde do animal e, se não tratada a tempo, pode levar até à morte.

É uma condição relativamente comum em regiões quentes e úmidas, onde os diferentes tipos de carrapatos se proliferam com facilidade, e costuma gerar muitas dúvidas entre os tutores, especialmente quando o assunto é o risco de transmissão para os humanos. Pensando nisso, o Patas da Casa vai esclarecer melhor esse assunto a seguir!

O que é a doença do carrapato e como ela é transmitida?

Antes de mais nada, é importante saber que o termo “doença do carrapato” engloba, na verdade, duas infecções diferentes: a erliquiose e a babesiose. Ambas são transmitidas pela picada do carrapato-marrom (Rhipicephalus sanguineus), que é o parasita mais comum em cães.

Quando o bichinho contaminado se alimenta do sangue do animal, ele libera os agentes infecciosos na corrente sanguínea, iniciando o ciclo da doença. No organismo canino, esses microrganismos (que podem ser bactérias ou protozoários) atacam as células do sangue, prejudicando o funcionamento de órgãos vitais e comprometendo o sistema imunológico do cachorro.

Embora seja mais frequente em ambientes rurais e com vegetação prolífera, vale reforçar que mesmo cães que vivem em ambientes urbanos e domésticos estão sujeitos a essa infecção, já que basta um carrapato contaminado para transmitir a doença.

Principais sintomas e riscos da doença do carrapato para os cães

Os sintomas da doença do carrapato podem variar conforme o estágio e o tipo de infecção, mas costumam incluir febre persistente, apatia e fraqueza, perda de apetite, anemia (mucosas pálidas), sangramentos espontâneos (pelo nariz ou nas fezes, por exemplo), e manchas vermelhas na pele ou nas mucosas.

Em casos mais avançados, o cachorro ainda pode apresentar complicações neurológicas, comprometimento dos rins e do fígado, e até insuficiência respiratória. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para garantir a recuperação do animal.

Cachorro preto no colo de veterinária
Ao notar qualquer sintoma associado à doença do carrapato, é essencial levar o pet ao veterinário o quanto antes

Cachorro pode transmitir a doença do carrapato para humanos?

Devido à gravidade da infecção, muita gente pode ficar com receio de ter contato com cães doentes, achando que a doença do carrapato é contagiosa. Porém, ela não é transmitida diretamente do cachorro para o humano. Ou seja, uma pessoa não pega a doença ao interagir com um pet infectado.

Entretanto, é preciso ter em mente que os carrapatos (de diferentes espécies, inclusive) podem picar tanto animais quanto pessoas, transmitindo outras doenças que também são perigosas para os humanos, como a febre maculosa, que é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii.

Desta forma, o maior risco não é o cachorro em si, mas a presença de carrapatos no ambiente. Locais infestados aumentam as chances de picadas e, consequentemente, de transmissão de doenças para os humanos e outros animais.

O que fazer se meu cachorro estiver com a doença do carrapato?

Ao notar sintomas como febre, apatia, mucosas pálidas ou perda de apetite no seu pet, é essencial levá-lo ao veterinário o quanto antes. Diante de uma suspeita de doença do carrapato, o profissional poderá confirmar o diagnóstico por meio de exames de sangue, que identificam a presença dos agentes infecciosos.

O tratamento costuma incluir o uso de medicamentos específicos e, em casos mais graves, transfusões de sangue no cachorro. Além disso, o acompanhamento veterinário também é indispensável, já que a doença pode deixar sequelas se não for tratada corretamente.

Como prevenir a doença do carrapato

Apesar de ser um quadro potencialmente letal para os cães, a doença do carrapato tem cura, principalmente se for diagnosticada e tratada logo no início. Porém, mais fácil do que lidar com essa enfermidade é evitar que ela apareça. E a melhor forma de prevenção da doença do carrapato é fazendo o controle rigoroso do parasita. Algumas medidas simples que ajudam nisso são:

  • Usar antiparasitários recomendados pelo veterinário
  • Manter o ambiente que o cão frequenta sempre limpo, com higienização constante de quintais, caminhas, casinhas e cobertores
  • Fazer a manutenção rotineira de áreas verdes, jardins e outros ambientes externos
  • Evitar passeios em locais com mato alto ou entulhos
  • Fazer inspeções frequentes no pelo do animal, especialmente após passeios

Essas ações são importantes aliadas na luta contra os carrapatos e protegem não apenas o cachorro, mas também toda a família.

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