A gata prenha pode gerar ninhadas de até seis filhotes por gestação, mais ou menos. As primeiras semanas após o nascimento é um período de muito cuidado pela mamãe gata e importante para o desenvolvimento físico e cognitivo dos filhotes. A gata recém-parida se torna muito protetora com a ninhada e pode até reagir com arranhões e rosnados se alguém tentar se aproximar da ninhada, mas muita gente se questiona o que acontece quando os filhotinhos crescem e seguem para novos lares.
Normalmente, a separação da mãe com os filhotes de gato que são colocados para doação ou venda (no caso de animais de raça) ocorre depois do desmame e pode ser um desafio emocional, tanto para a gata quanto para o tutor. Será que a gata sente falta de seus filhotes ou o instinto maternal some à medida que os bebês crescem? O Patas da Casa vai te ajudar a entender o que se passa na cabeça das mamães gatas.
Será que a mãe sente falta dos filhotes?
Nos primeiros dias de vida do gato filhote, é comum que a gata passe horas lambendo os bebês e não se separe deles, a não ser para fazer suas necessidades básicas. Se ela se sentir insegura em deixar os gatinhos, ela pode carregar o peludo na boca como forma de proteção. Devido a esse instinto maternal da gata, naturalmente a mãe sente falta dos filhotes e a separação precoce pode prejudicar tanto a mamãe, quanto o bebê. Por isso, é importante se informar e saber com quantos meses pode doar filhote de gato.
Durante as primeiras semanas, em que os filhotes de gato são totalmente dependentes da mãe, não é recomendado que eles se separem. Se a ninhada for separada da mãe antes do tempo, a fêmea pode mudar o seu comportamento, e pode ser que ela fique mais distante, triste e procure por eles pela casa. Ela também pode apresentar sinais de agressividade e miar em excesso. Por outro lado, dependendo da personalidade da fêmea, pode ser que ela não apresente nenhuma mudança de comportamento.
Se perceber que a mãe sente falta dos filhotes gatos, é importante que o tutor tenta sensibilidade para lidar com a situação e redobre os cuidados com a gata, oferecendo um ambiente calmo e gatificado, além de muito carinho.
Filhote de gato: com quantos meses pode doar filhote de gato?
Se você está se perguntando se pode doar gato com um mês de vida, saiba que a resposta é não. Para não traumatizar o gato filhote, o indicado é que eles sejam encaminhados para doação no mínimo 60 dias depois de nascerem. Isso porque no primeiro mês de vida, a presença da mãe é muito importante para o desenvolvimento do gatinho, e doá-los antes do tempo pode afetar o crescimento saudável e a socialização do animal.
O colostro, leite materno da gata, é rico em nutrientes que vão reforçar a imunidade do filhote e ajudar a prevenir uma série de doenças e complicações. Lembre-se que em hipótese nenhuma o gato pode tomar leite da vaca, então nada de oferecer esse tipo de alimento se o seu filhotinho não estiver se alimentando do leite materno. Além disso, o convívio com a mãe e seus irmãos são fundamentais para o desenvolvimento social do bichano.
Agora que você já sabe com quanto com quanto tempo pode doar filhotes de gato para que a mãe não fique triste, certifique-se de encontrar bons tutores para os bebês da mãe gata.
Gata com filhotes: é normal a rejeição?
Os humanos podem até estranhar o comportamento animal dos felinos após as fêmeas darem a luz, já que algumas gatas parecem negligenciar o cuidado dos seus filhotes e podem parecer não se importar com eles. Essa atitude merece atenção, pois pode ser que a mamãe esteja rejeitando seus filhotes. Mas por que será que isso acontece? Existem alguns fatores para esse abandono, como:
- Tamanho da ninhada: quando nascem muitos filhotinhos na ninhada, pode ser que a fêmea não consiga atender a todos os seus bebês, e pode acabar priorizando alguns e abandonando outros.
- Saúde da mamãe ou do filhote: dependendo do estado de saúde do filhote ou da mãe, é normal que a fêmea de afaste ou afaste o gatinho para não contaminar os demais.
- Estresse: é fundamental estar de olho no comportamento que os pets demonstram para evitar complicações como essa, já que uma gata estressada também pode abandonar seus filhotes.
No caso da gata rejeitar os filhotes, o tutor precisa tomar algumas medidas para garantir o bem-estar do recém-nascido, como mantê-lo aquecido e oferecer uma fórmula de leite materno para suprir as necessidades nutricionais.