Cachorro

Tem risco de carrapato na areia da praia? Veja os cuidados com cães no litoral

Publicado - 15 Dezembro 2025 - 22h55

Atualizado - 15 Dezembro 2025 - 23h05

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Levar o cachorro na praia é um programa muito comum, especialmente em épocas mais quentes, quando os tutores acabam viajando com mais frequência para o litoral. O contato com a areia, o mar e os espaços abertos costuma ser muito positivo para o bem-estar físico e mental dos pets, servindo como uma ótima ocasião para gastar energia e divertir os cães.

No entanto, ambientes litorâneos também exigem atenção redobrada com a saúde dos animais, já que alguns riscos podem passar despercebidos – especialmente quando se trata de carrapatos, que podem transmitir doenças graves aos pets. A seguir, o Patas da Casa esclarece se esses parasitas podem estar na areia da praia e quais cuidados são necessários ao levar o cachorro para esses locais.

Afinal, pode ter carrapato na areia da praia?

A areia da praia, isoladamente, não é o ambiente preferido dos carrapatos. Esses parasitas costumam se desenvolver melhor em locais úmidos, com sombra e presença de matéria orgânica, como grama, folhas e vegetação – o que não é comum na área exposta ao sol. No entanto, locais próximos à faixa de areia, como restingas, dunas com vegetação, calçadões arborizados e acessos à praia, podem, sim, abrigar carrapatos.

Além disso, a circulação de outros animais, como cães e gatos de rua e até animais silvestres, contribui para a presença desses parasitas no litoral. Por esse motivo, o risco não está exatamente na areia seca, mas no entorno da praia e nos locais por onde os cães costumam circular antes ou depois do banho de mar.

Por que o carrapato é perigoso para cães?

Temido em qualquer lugar, o carrapato é um parasita externo que se alimenta do sangue dos animais e pode transmitir doenças perigosas para os cães. Entre as mais conhecidas estão erliquiose e babesiose, enfermidades que afetam o sistema imunológico e podem causar sintomas como apatia, febre, anemia, sangramentos e perda de peso.

Em regiões quentes e úmidas, como o litoral, a proliferação de carrapatos tende a ser maior, principalmente nos meses de primavera e verão. Portanto, passeios frequentes na praia sem os devidos cuidados aumentam o risco de infestação.

Cachorro preto cavando na areia da praia
Os carrapatos podem habitar áreas com vegetação próximas à faixa de areia da praia

Banho de mar ajuda a eliminar carrapatos?

Como os cachorros adoram tomar banho de mar quando estão na praia, muitos tutores podem pensar que a água salgada funciona como um “repelente” natural contra os carrapatos – principalmente se eles já estiverem nos pelos do cachorro. Só que, apesar da água do mar poder causar algum desconforto ao parasita, ela não é suficiente para matá-lo ou impedir que se fixe na pele do animal.

Cachorro na praia: quais outras doenças podem surgir?

Fora a exposição a eventuais parasitas externos, como pulgas e carrapatos, o ambiente praiano também pode expor o cachorro a outros problemas de saúde, principalmente se não houver cuidados básicos. Entre os mais comuns estão:

  • Verminoses, pelo contato com areia contaminada
  • Leptospirose canina (comum em locais com água parada contaminada por urina de roedores)
  • Dermatites e alergias, causadas pelo contato frequente com sal, areia e microrganismos
  • Otites, devido à entrada de água do mar nos ouvidos
  • Problemas gastrointestinais, ao ingerir areia ou água salgada

Quais cuidados tomar ao levar cães para a praia?

Apesar dos riscos, algumas medidas simples ajudam a reduzir significativamente as chances de doenças em cães que frequentam o litoral. Manter vacinas, vermífugos e antiparasitários atualizados é uma das principais formas de prevenção e vale para o ano inteiro.

Evitar frequentar áreas com vegetação densa, mato alto ou locais onde outros animais circulam livremente também é uma estratégia importante. Após o passeio, a inspeção cuidadosa do corpo do cão, especialmente em regiões como orelhas, pescoço, axilas e entre os dedos, é essencial, pois ajuda a identificar carrapatos e pulgas.

Dar um banho com água doce após a praia é outro cuidado indispensável, tanto para remover areia e sal quanto para permitir uma avaliação mais detalhada da pele e dos pelos do cão. Lembre-se também de carregar sempre água fresca para evitar que o cachorro beba água do mar e nunca fazer caminhadas em horários de sol forte, prevenindo queimaduras nas patas e pele.

Esses são alguns cuidados indispensáveis ao levar seu cachorro na praia, que tornam o passeio mais seguro e prazeroso. Assim, os pets podem se divertir em um local diferente, com seu bem-estar e saúde protegidos!

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