Cachorro

O que saber antes de ter um Pug?

Publicado - 16 Dezembro 2025 - 00h22

Atualizado - 16 Dezembro 2025 - 00h28

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

O Pug é uma das raças de cachorro mais populares do mundo, principalmente entre quem busca um cachorro pequeno, companheiro e com personalidade marcante. A aparência única, o jeito carinhoso e a forte ligação com os tutores fazem sucesso, especialmente em ambientes urbanos.

No entanto, antes de decidir levar um cãozinho desses para casa, é fundamental saber que ele tem particularidades importantes que precisam ser consideradas. Entender como é a rotina, os cuidados e as limitações da raça faz toda a diferença para garantir bem-estar e qualidade de vida ao animal. Vamos conhecer um pouco mais sobre o Pug a seguir!

Como é ter um Pug?

Ter um Pug em casa significa conviver com um cachorro extremamente companheiro, afetuoso e sociável. A raça é conhecida por criar vínculos fortes com os tutores e gostar de estar por perto, acompanhando a rotina da casa e recebendo todo o carinho possível.

Fisicamente, o Pug é uma raça de cachorro pequeno, com corpo compacto, musculoso e pesado para o tamanho. O focinho achatado, os olhos grandes e salientes e as rugas no rosto são marcas registradas desses cães. A pelagem é curta, macia e pode ser bege, preta ou prateada, com queda moderada de pelos ao longo do ano.

No comportamento, o Pug costuma ser calmo, equilibrado e pouco agitado. Não é um cachorro que demanda longas caminhadas ou brincadeiras intensas, o que o torna uma ótima opção para quem vive em apartamento ou tem uma rotina mais tranquila. Ao mesmo tempo, é brincalhão, carinhoso e costuma se dar bem com crianças, idosos e outros animais.

É difícil criar um Pug?

Criar um Pug não é necessariamente difícil, mas exige atenção especial a algumas necessidades específicas da raça. Por ser um cachorro braquicefálico, ou seja, de focinho curto, o Pug pode apresentar dificuldades respiratórias, principalmente em ambientes quentes ou durante exercícios intensos. Então, os passeios devem ser leves e feitos em horários mais frescos.

As dobrinhas do rosto também precisam de limpeza frequente para evitar o acúmulo de sujeira, umidade e o surgimento de infecções. Já os seus olhos, por serem mais expostos, precisam de atenção redobrada.

Cachorr Pug no colo de tutor
O Pug tem necessidades específicas com sua saúde, incluindo controle de peso e higiene adequada das dobrinhas

Outro ponto indispensável é o controle do peso. O Pug tem tendência à obesidade canina, o que pode agravar problemas respiratórios e articulares. Portanto, uma rotina com alimentação equilibrada, porções controladas e acompanhamento veterinário é essencial.

O adestramento do Pug pode ser razoavelmente desafiador. Isso porque os cães dessa raça são inteligentes, porém teimosos, e respondem melhor a métodos positivos, com paciência e recompensas. A socialização desde cedo também é necessária para evitar comportamentos inseguros ou possessivos.

Pode deixar o Pug sozinho?

Em geral, o Pug é um cachorro extremamente apegado à família. Ele gosta de companhia constante, tende a seguir o tutor pela casa e não costuma se adaptar bem a longos períodos de solidão.

Por isso, quem passa muitas horas fora de casa ou busca um cão mais independente pode enfrentar dificuldades com essa raça, já que ela pode desenvolver ansiedade de separação. Esse quadro costuma se manifestar por meio de choros frequentes, latidos excessivos, destruição de objetos e até alterações comportamentais mais sérias.

Quando deixado sozinho por curtos períodos, o Pug tende a lidar melhor, principalmente se estiver habituado desde filhote, com rotina, enriquecimento ambiental e estímulos adequados.

Pug é o cachorro certo para você?

Diante de todos esses fatores explicados, podemos dizer que o Pug é ideal para quem busca um cachorro manso, companheiro, amoroso e que gosta de convivência constante. É uma excelente escolha para quem vive em locais menores, famílias que passam bastante tempo em casa e pessoas que preferem um pet de comportamento mais calmo.

Por outro lado, quem procura um cachorro mais agitado, independente, resistente a exercícios intensos ou que fique bem sozinho por longos períodos pode não se adaptar à raça. O Pug é um cãozinho que pode precisar de visitas mais frequentes ao veterinário e demanda atenção redobrada com a alimentação e o ambiente. Isso envolve disponibilidade, dedicação e até um orçamento bem planejado.

Com a preparação certa, o Pug pode ser um parceiro fiel e carinhoso no dia a dia. Sua personalidade afetuosa, tranquila e divertida conquistam facilmente quem está disposto a oferecer tempo, amor e atenção. 

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