Nem todo mundo imagina, mas a alimentação dos gatos pode ir muito além da ração seca e do sachê. Cada vez mais, os tutores buscam complementar o cardápio dos felinos com alimentos naturais, como frutas e legumes, seja para variar a dieta, estimular o paladar ou enriquecer a ingestão de nutrientes. No entanto, nem tudo o que é saudável para as pessoas é indicado para os pets.
Durante a época do morango, que no Brasil ocorre principalmente entre os meses de junho e setembro, essa dúvida se torna ainda mais comum – afinal, a frutinha vermelha é deliciosa e muito consumida pelos humanos. Mas será que o gato pode comer morango? A seguir, o Patas da Casa responde essa pergunta e ainda dá dicas de como oferecer frutas para gatos de forma segura. Confira!
Afinal, pode dar morango para o gato?
O morango não é tóxico para os felinos e pode ser oferecido com moderação. Apesar disso, é importante destacar que os gatos são carnívoros estritos, ou seja, sua alimentação deve ser baseada principalmente em proteínas de origem animal. Então, as frutas entram apenas como um complemento ocasional, nunca como parte principal da dieta.
Quais são os possíveis benefícios do morango para gatos?
Embora o organismo do gato não absorva os nutrientes das frutas da mesma forma que os humanos, o morango pode oferecer alguns benefícios indiretos. Por exemplo, o alto teor de água da fruta ajuda na hidratação, especialmente no caso de gatos que consomem pouca água.
Além disso, o morango é fonte de fibras, que podem auxiliar no funcionamento intestinal em pequenas quantidades, e tem uma boa porção de antioxidantes, que combatem os radicais livres e promovem a saúde geral. Sem contar que a fruta também é pouco calórica, tornando-se uma opção mais leve de petisco natural para gatos.

Como oferecer morango para gatos de forma segura
Quando bem higienizado e servido da forma correta, o morango pode ser um agrado pontual, desde que o gato aceite o sabor e não apresente reações adversas. Para evitar riscos, alguns cuidados são indispensáveis, como:
- Lavar bem o morango para remover resíduos de agrotóxicos
- Retirar folhas e talos, que não devem ser consumidos
- Oferecer em pequenos pedaços, evitando engasgos
- Nunca adicionar açúcar, mel, chocolate ou qualquer outro ingrediente
- Observar o gato após o consumo para identificar possíveis sinais de intolerância, como vômito ou diarreia
Caso ocorra qualquer reação, o ideal é suspender a oferta da fruta e procurar orientação veterinária o quanto antes.
Frutas que gato pode comer além do morango
Fora o morango, outras frutas também são consideradas seguras para gatos quando oferecidas com moderação e preparo adequado. As opções mais comuns são maçã (sem casca e sem sementes); banana (em pequenas quantidades); melancia (sem sementes e sem casca), mamão (em pedaços pequenos); melão (sem sementes e sem casca) e pera (sem sementes). Todas devem ser oferecidas ocasionalmente e nunca substituir a alimentação balanceada própria para felinos.
Alimentos naturais na rotina do gato: quando essa prática é benéfica?
A introdução de alimentos naturais na dieta do gato, como frutas e alguns legumes, pode ser positiva para estimular o paladar, enriquecer a alimentação e aumentar a ingestão de água. No entanto, essa prática só deve ser iniciada com a orientação de um médico-veterinário, especialmente no caso de gatos com doenças pré-existentes.
Os tutores também devem ter em mente que nem todo alimento natural é seguro para gatos e a base da alimentação dos pets deve ser a ração ou a dieta formulada por um especialista. Ou seja, antes de oferecer qualquer coisa diferente para o gato comer, consulte um profissional!
Atenção: essas são as frutas e outros alimentos proibidos para gatos
Por fim, vale conhecer alguns alimentos comuns na dieta humana que são perigosos para os felinos e devem ser evitados a todo custo. Entre as frutas proibidas para gatos estão: açaí; limão; kiwi; laranja; carambola; uva e uva-passa; e abacate. Outros itens que não podem ser oferecidos aos pets são cebola e alho, chocolate e alimentos temperados, adoçados ou industrializados. Ter atenção a esses itens é fundamental para a segurança e o bem-estar dos animais.