Gato

Os veterinários alertam que essas são as 6 doenças de gato mais perigosas que existem. Você conhece todas elas?

Publicado - 24 Maio 2024 - 19h11

Atualizado - 24 Maio 2024 - 19h11

Algumas doenças de gato são consideradas bem graves e podem debilitar bastante o organismo do animal, sendo super temidas pelos tutores. É por isso que veterinários vivem alertando sobre os perigos destas patologias, que muitas vezes podem até ser fatais se não forem devidamente tratadas ou controladas. Veja a seguir quais são as doenças de gato mais perigosas, suas causas e melhores tratamentos para manter o gatinho com uma boa qualidade de vida!

1) FIV

A FIV em gatos é uma doença perigosíssima! Causada pelo vírus da imunodeficiência felina, a patologia também é popularmente conhecida como AIDS nos bichanos. A principal forma de transmissão é por meio do contato da saliva — ou de outros fluidos — de um pet infectado com um saudável.

A doença ataca o sistema imunológico do animal e tem três estágios. No primeiro estágio da FIV, sintomas envolvem febre, aumento dos linfonodos e anorexia. O segundo estágio é assintomático (ou seja, o pet não apresenta sintomas). Já o terceiro é marcado por infecções, lesões de pele, sepse (infecção generalizada) e doenças secundárias.

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É possível  evitar (ou pelo menos retardar) a chegada da fase crônica da FIV felina. Os gatos vão precisar de cuidados frequentes por toda a vida. Os check-ups devem acontecer a cada 6 meses, e o paciente deve ter uma alimentação balanceada, criação indoor e controle de parasitas.

2) FeLV

Chamada de leucemia felina, a FeLV é outro quadro que precisa de muita atenção. O quadro é causado por um retrovírus e a transmissão acontece de forma direta — saliva, mordida, arranhões — ou indireta — pelo compartilhamento de objetos entre um animal contaminado e outro saudável.

Gatos infectados com a FeLV felina podem desenvolver problemas graves e até mesmo fatais. Os principais sinais de alerta para a doença são febre, emagrecimento repentino, anemia, diarreia, vômitos, secreções oculares e disfunções gengivais.

Essa é uma doença bem contagiosa e sem cura, mas que tem tratamento de suporte dos sintomas para melhorar o bem-estar e qualidade de vida do paciente. A prevenção, por outro lado, pode ser feita tanto com a criação indoor, quanto com a aplicação de vacina para gatos.

3) Insuficiência renal

A insuficiência renal em gatos é um problema gravíssimo que muitas vezes é fatal. Acontece principalmente quando o paciente tem uma doença renal crônica que evolui para a insuficiência renal, que é quando os rins param de trabalhar adequadamente e comprometem todo o funcionamento do organismo. Algumas raças têm predisposição genética ao quadro, mas a falta de ingestão hídrica costuma ser uma das principais causas.

Dentre os principais sintomas de insuficiência renal nos bichanos, podemos destacar sede excessiva, aumento da ingestão hídrica, aumento da produção de urina, vômitos, falta de apetite e um gato emagrecendo repentinamente.

O gato renal não tem cura. Ele vai precisar do acompanhamento de um médico veterinário nefrologista de perto. Porém, algumas medidas que podem ser tomadas são apostar em uma ração renal para gatos e fazer a reidratação do pet. Medicamentos de suporte também podem ser prescritos.

gato perto de pote de ração cheio

4) Toxoplasmose

Conhecida como doença do gato, a toxoplasmose é um quadro causado por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Esse protozoário atinge a maioria  dos animais de sangue quente, mas tem o gato como hospedeiro definitivo. Ou seja, ele usa os felinos para se alojar e se reproduzir — mas não é o gato que transmite a doença.

O animal infectado não costuma apresentar sintomas muito específicos no início. Mas, em estágios mais avançados, o pet pode ter febre, diarreia, vômitos, falta de ar, tosse e dor muscular. Quando diagnosticado com toxoplasmose felina, o gato pode precisar tomar antibióticos receitados pelo veterinário por, aproximadamente, duas semanas.

O maior risco da doença, na verdade, é que ela é uma zoonose, mas a transmissão só acontece se o tutor tiver contato com fezes contaminadas — por isso a indicação é usar luvas para manipular a caixinha de areia do gato enquanto ele não estiver curado. Para prevenir a doença no pet, é bom ter cuidado com a alimentação do gato, evitando que ele ingira carnes cruas.

5) PIF felina

A peritonite infecciosa felina (também chamada simplesmente de PIF felina) é um quadro grave. Trata-se de uma doença viral causada por um microorganismo da família dos coronavírus com uma alta capacidade de mutação. A transmissão da PIF ocorre após o contato com objetos, fezes e ambientes contaminados.

Geralmente, os pacientes manifestam alguns sintomas como febre em gatos, prostração, emagrecimento, aumento do abdômen e dificuldade respiratória. Essa é uma doença que não tem cura, e poucos animais resistem depois de desenvolver a doença. Porém, atualmente estuda-se uma possibilidade de tratamento para a PIF felina.

A expectativa de vida de gatos com a doença vai depender dos cuidados que o animal recebe depois de diagnosticado. Alimentação adequada e higiene em dia ajudam muito, assim como check-ups regulares. Para prevenir  a PIF em gatos, por outro lado, a dica é apostar na criação indoor.

6) Clamidiose

A clamidiose felina é uma doença causada por uma bactéria que atinge os olhos do animal. Ela pode até ser confundida com uma gripe ou até mesmo um quadro de conjuntivite, mas é mais séria do que isso. A transmissão acontece pelo contato direto de um pet com o outro.

Os principais sintomas da clamidiose em gatos envolvem infecções respiratórias, espirros, tosses e secreções oculares. O olho do pet também pode ficar bastante vermelho e inchado, sendo um forte sinal de alerta.

O tratamento deve ser prescrito pelo veterinário, mas costuma se basear no uso de antibióticos e pomadas oftálmicas. Assim como a FeLV em gatos, a clamidiose pode ser prevenida por meio da vacinação do animal.

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