Saúde de cachorro

Intestino do cachorro: tudo sobre a anatomia, funções e saúde dos órgãos

Publicado - 31 Janeiro 2023 - 18h31

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

Já se perguntou quais são os alimentos que prendem o intestino do cachorro, ou como o intestino dos cães funciona? Essa é uma parte importante do sistema digestivo canino e que precisa da devida atenção dos tutores no dia a dia. É o intestino que contribui para a digestão química do alimento, absorvendo nutrientes e “eliminando” o que não pode ser aproveitado por meio do cocô de cachorro. Por isso, um cachorro com infecção intestinal ou com qualquer outro problema gastrointestinal fica com a saúde debilitada e precisa ser tratado logo.

Mas quais são as estruturas que compõem o intestino? Cachorro pode ter quais sintomas quando está com uma infecção intestinal? Para entender melhor como funciona todo esse processo digestivo e principais cuidados com o intestino de cachorro, o Patas da Casa preparou uma matéria bem completa sobre o assunto. Confira!

Anatomia canina: quais estruturas compõem o intestino do cachorro?

O sistema digestivo do cachorro é composto por boca, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Embora todos os órgãos cumpram um papel importante na digestão dos alimentos, as funções mais importantes ficam por conta do intestino delgado e grosso. Veja abaixo como as estruturas e suas respectivas funções são divididas:

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- Intestino delgado: cachorro tem o órgão dividido em três partes, que são o duodeno, jejuno e íleo. Esse é o principal órgão do processo digestivo, pois é onde ocorre a absorção dos nutrientes. Também é no intestino delgado que liberam grande parte das enzimas que colaboram para a digestão química do alimento.

Mas como tudo funciona? É simples: o bolo alimentar sai do estômago e vai direto para o intestino delgado. No duodeno, que é a parte inicial do órgão, é onde ocorre o processo de quebra de macromoléculas presentes no alimento. É aqui que as proteínas, carboidratos e lipídios são “quebrados” em estruturas menores, com a ajuda de enzimas. Já o jejuno e o i?leo sa?o as duas porc?o?es finais responsáveis, principalmente, pela absorção das moléculas de nutrientes.

- Intestino grosso: cachorro tem o órgão dividido em quatro partes, que são o ceco, cólon, reto e ânus. Como a maior parte dos nutrientes já foram absorvidos no intestino delgado, o que chega nessa parte da digestão é, basicamente, o material fecal. Portanto, a principal função do intestino grosso é absorver água e armazenar as fezes até a hora de expelir.

O ceco é a porção inicial do órgão que fica responsável pela reabsorção de líquidos. Já o cólon é uma parte que serve para absorver nutrientes que, por algum motivo, não foram absorvidos pelo intestino delgado, como vitaminas. Além disso, é nessa região que começa a se formar fezes sólidas. No reto, por sua vez, é onde as fezes do cachorro ficam até serem expelidas pelo ânus, que é a porção final do intestino grosso.


Saber o que é bom para soltar intestino do cachorro é importante para evitar a prisão de ventre
Saber o que é bom para soltar intestino do cachorro é importante para evitar a prisão de ventre

Quais problemas podem acometer o intestino do cachorro?

O intestino de cachorro é responsável por “separar” as moléculas que serão absorvidas daquelas que serão eliminadas. Por isso, qualquer doença que afete essa parte do corpo dos cães pode comprometer a nutrição do animal e deixá-lo debilitado. Alguns quadros que precisam de atenção são:

Infecção intestinal - Cachorro pode ficar doente após a ingestão de um alimento inadequado ou se tiver intolerância a algum componente da ração. O quadro pode ser leve ou grave, então os sintomas - bem como o tratamento - vão depender do que causou a infecção intestinal no pet.

Gastroenterite - A gastroenterite canina acomete o trato digestivo inferior e causa a inflamação nos órgãos da região (estômago e intestinos). A origem do problema é variada, podendo ocorrer por infecção por vírus, bactérias, parasitas e ingestão de alimentos tóxicos. Geralmente, vômitos, diarreia e desidratação são os sinais mais comuns da doença.

Colite - A colite em cães é a inflamação aguda ou crônica do cólon, que é a porção central do intestino grosso. Além de causar muito incômodo e desconforto, o quadro também pode deixar o cachorro com diarreia com presença de sangue ou fezes com gosma (muco). Vômitos e perda de peso são outros sintomas.

Constipação - O cachorro com prisão de ventre pode ter várias causas, como baixa ingestão de líquidos, dieta de baixa qualidade e baixa ingestão de fibras. Quando isso acontece, é importante saber o que incluir na dieta canina para soltar o intestino do cachorro.

Doença Inflamatória Intestinal Canina (DIIC) - Esse é um termo que se utiliza para designar um grupo de doenças intestinais crônicas. Algumas raças como Pastor Alemão, West Highland White Terrier e Labrador possuem predisposição genética para o problema, e os principais sintomas são diarreia, vômito, perda de apetite e perda de peso.

Como saber se o cachorro está com infecção intestinal?

A infecção intestinal pode acontecer por diferentes motivos, mas geralmente está associada diretamente com a alimentação do animal. Quando o cão come algo que não deveria - se o cachorro comeu chocolate, por exemplo - pode sofrer com um quadro de infecção intestinal grave e até mesmo ir a óbito. Por isso, saber reconhecer os primeiros sinais do problema é fundamental para saber quando é o momento de buscar ajuda.

Um cachorro vomitando muito, com dor abdominal, alterações no apetite (sem vontade de comer) e com prostração são alguns destes sinais. Além disso, mudanças nas fezes do cachorro também costumam ser um forte indicativo de infecção intestinal, principalmente se houver um quadro de diarreia (com ou sem presença de sangue ou muco) ou se as fezes estiverem com uma consistência mais pastosa.


O   cachorro com infecção intestinal costuma perder o apetite e fica mais abatido
O cachorro com infecção intestinal costuma perder o apetite e fica mais abatido

Cachorro com infecção intestinal: como é o tratamento?

Ao desconfiar de qualquer problema com a saúde do cachorro, não hesite em levar seu animal de estimação o quanto antes para uma avaliação com um veterinário. Essa é a melhor maneira de diagnosticar e tratar corretamente o paciente. Geralmente, o tempo de tratamento costuma durar em torno de 7 dias com medicamentos prescritos pelo veterinário.

O antibiótico para cachorro com infecção intestinal, por exemplo, é recomendado em casos onde a causa é uma bactéria, mas outras opções de medicamentos também podem entrar na lista como antieméticos, analgésicos e probióticos para cachorro.

Vale lembrar que não existe exatamente um remédio caseiro para cachorro com infecção intestinal e tudo deve ser orientado previamente por um profissional qualificado. Por mais que a intenção seja boa, a automedicação pode acabar piorando o quadro do pet ao invés de ajudá-lo, e por isso deve ser evitada. No entanto, há uma possibilidade de “remédio caseiro” para infecção intestinal de cachorro, que é a água de arroz. Ela ajuda a combater quadros de diarreia e melhora o trânsito intestinal.

O que é bom para soltar o intestino do cachorro?

Em quadros de constipação, muitos tutores se perguntam quais alimentos ajudam a aliviar a situação. Será que leite solta intestino de cachorro? O que incluir na dieta canina para melhorar o quadro do paciente? Além de incentivar a hidratação do pet - afinal, a água é a principal aliada contra a prisão de ventre -, o tutor pode investir em alimentos ricos em fibra que não sejam prejudiciais para o animal.

Dar um pouco de iogurte para cachorro (desde que sejam versões naturais e sem adição de açúcar, corantes e outros ingredientes) pode ser benéfico. Além disso, batata cozida, óleo de coco, folhas verdes (como couve) e até mesmo mamão em pequenas quantidades ajudam a acabar com a constipação. Outra tática é pingar um pouco de azeite de oliva na ração do cachorro.

Em alguns casos, outras medidas, como fazer lavagem intestinal em cachorro e usar medicamentos específicos, podem ser necessárias. É importante sempre consultar um médico veterinário de confiança para tirar todas as dúvidas sobre o procedimento.

Redação: Juliana Melo

Edição: Luana Lopes

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