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Cachorro pode comer abóbora?

Publicado - 18 Outubro 2025 - 18h44

Atualizado - 18 Outubro 2025 - 19h44

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Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A alimentação de cachorro é algo que exige atenção redobrada, principalmente quando o assunto é oferecer alimentos que vão além da ração seca ou úmida. Embora muitos tutores queiram variar o cardápio para agradar o paladar do pet ou complementar a dieta com ingredientes naturais, é importante lembrar que nem tudo o que faz bem aos humanos é seguro para os animais.

Entre as opções mais utilizadas na alimentação natural para cães está a abóbora, um legume rico em fibras, vitaminas e minerais. Mas será que ela realmente faz bem para os pets? E mais: será que existe algum cuidado específico ao oferecer esse alimento para evitar qualquer problema nos cachorros? O Patas da Casa esclarece tudo sobre esse assunto a seguir!

Afinal, é bom dar abóbora para cachorro?

Sim, a abóbora é um alimento seguro e nutritivo para os cães. Ela contém fibras que auxiliam o bom funcionamento do intestino, além de ser fonte de vitamina A, vitamina C, ferro e antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico. Por ser leve e de baixa caloria, também pode ajudar no controle do peso, especialmente em pets que precisam reduzir a ingestão calórica.

No entanto, o modo de preparo faz toda a diferença. Apesar de muita gente acreditar que cachorro pode comer abóbora crua, o ideal é sempre cozinhar o legume. Crua, a abóbora é mais difícil de ser digerida e pode causar gases ou desconforto abdominal. Quando cozida, ela se torna macia e fácil de mastigar, além de liberar melhor seus nutrientes.

Outra dúvida comum é se cachorro pode comer abóbora com casca. E a resposta é sim, desde que a casca esteja bem lavada e também cozida, pois crua ela é muito dura e de difícil digestão. Seja com ou sem casca, também é recomendado retirar todas as sementes da abóbora antes de oferecê-la ao cachorro.

Entre todas as variedades que existem desse legume, cachorro pode comer abóbora cabotiá (também conhecida como japonesa) sem problemas. Ela tem sabor adocicado, textura cremosa e é bastante nutritiva. Já a abóbora paulista tem perfil nutricional semelhante e pode ser oferecida da mesma forma. Ambas são opções seguras, desde que cozidas e servidas sem temperos.

A abóbora, em termos gerais, é especialmente útil para cães com prisão de ventre ou fezes ressecadas, pois suas fibras ajudam a regular o intestino canino. Além disso, ela pode ser usada como complemento alimentar para cachorros idosos ou com dificuldades digestivas.

Cachorro olhando para um pedaço de abóbora oferecido pelo tutor
É possível oferecer diferentes tipos de abóbora para cachorro, desde que sejam cozidos e livre de temperos

Como preparar abóbora para cachorro

O preparo da abóbora para cachorro é simples e rápido. Basta retirar a casca (ou deixá-la, se estiver bem limpa), remover as sementes, cortar em pedaços menores e cozinhar até que fique bem macia. É importante não adicionar sal, óleo, açúcar, alho, cebola ou qualquer tipo de tempero, pois esses ingredientes podem ser prejudiciais à saúde do animal.

Depois de cozida, a abóbora pode ser servida pura, misturada à ração ou amassada junto com outros legumes seguros para cães. A quantidade ideal a ser oferecida varia conforme o porte do cachorro, mas, em geral, uma ou duas colheres de sopa são suficientes para complementar a refeição. O mais importante é manter a moderação e não transformar o legume em base da dieta.

E já que o tema envolve alimentação natural, vale esclarecer outra dúvida comum: cachorro pode comer batata-doce? Pode sim. Assim como a abóbora, a batata-doce é rica em fibras e vitaminas, e fornece energia de forma saudável. Ela também deve ser servida cozida e sem temperos, sempre como acompanhamento, e nunca como substituto total da ração.

Quais os legumes que o cachorro não pode comer?

Apesar de muitos vegetais serem benéficos para os cães, há alguns que devem ser evitados. Cebola e alho, por exemplo, são extremamente perigosos, pois contêm substâncias que podem destruir glóbulos vermelhos e causar anemia em cachorro. A batata crua, a berinjela crua e o tomate verde também estão na lista de alimentos proibidos para cães, já que podem causar intoxicações leves ou graves, dependendo da quantidade ingerida.

Por outro lado, alguns legumes são ótimos complementos alimentares para os cachorros, como cenoura, abobrinha, chuchu e pepino. Quando cozidos e servidos de forma simples, ajudam a diversificar a dieta sem colocar a saúde do animal em risco.

O que o cachorro não pode comer de jeito nenhum?

É importante ressaltar que não são só os legumes acima mencionados que podem fazer mal aos cães. Existem outros inúmeros alimentos que devem ser totalmente excluídos da dieta canina. Chocolate é um dos mais perigosos, pois contém teobromina, substância tóxica para cachorros mesmo em pequenas quantidades.

Uvas frescas e passas também são proibidas, já que podem causar insuficiência renal aguda. Café, chá e refrigerantes estão fora de questão por causa da cafeína, que acelera o sistema nervoso e cardíaco.

Açúcar e doces, de forma geral, provocam obesidade canina e problemas dentários, enquanto massas e pães fermentados crus podem causar inchaço abdominal e complicações digestivas.

No fim, manter uma alimentação equilibrada e supervisionada por um veterinário é o mais importante para garantir longevidade e qualidade de vida ao seu pet. Nunca faça mudanças bruscas na dieta do seu cachorro sem antes consultar um especialista e sempre siga as recomendações de quem entende do assunto!

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