Manter a saúde do seu pet em dia vai muito além de vacinas e uma boa alimentação. Um dos cuidados mais importantes, e muitas vezes subestimado, é a vermifugação. Dar vermífugo para cachorro parece uma tarefa simples, mas a verdade é que muitos tutores cometem alguns deslizes comuns que podem colocar a saúde do animal em risco.
Seja filhote ou adulto, um cachorro vermifugado corretamente tem muito mais chances de ficar longe de doenças graves — o que pode, inclusive, proteger as pessoas da casa, já que algumas verminoses podem ser transmitidas aos humanos. Além disso, o uso adequado do medicamento garante que o tratamento seja bem sucedido caso o animal realmente esteja infestado por parasitas. Por isso, é tão importante tomar certas precauções na hora de vermifugar cachorro.
Para te ajudar nessa missão, listamos os principais erros cometidos pelos tutores ao dar vermífugo para cachorro filhote e também para cachorro adulto. Assim, você poderá evitar uma série de problemas que oferecem algum risco para seu pet e ainda afastará as chances de ter um cachorro com verme em casa. Confira!
1) Esquecer de vermifugar o filhote na idade certa
Um dos erros mais comuns relacionados à vermifugação é não dar o vermífugo para cachorro filhote no momento adequado. Os filhotes devem começar a ser vermifugados a partir de 15 dias de vida, com reforços a cada 15 dias até completar dois meses. Depois disso, o veterinário indica o melhor esquema de manutenção. Não seguir essa rotina pode deixar o animal vulnerável a diversos vermes intestinais e até prejudicar o desenvolvimento dele.
2) Usar qualquer vermífugo para cachorro sem orientação veterinária
Outro erro perigoso é dar qualquer remédio por conta própria. Só um profissional pode indicar o melhor vermífugo para cachorro, considerando o peso, idade, histórico de saúde e tipo de verme mais comum na região onde você mora. Existem vermífugos de amplo espectro e outros específicos, então, automedicar o pet pode não resolver o problema e ainda causar efeitos colaterais.
3) Não respeitar a dosagem correta ao vermifugar cachorro
Dar uma dose maior do remédio achando que vai "potencializar" o efeito é um erro grave — assim como dar menos do que o necessário. A dose correta do vermífugo para cachorro é calculada com base no peso do animal. Por isso, é importante pesar seu cão antes de administrar o medicamento. Erros de dosagem podem causar intoxicação ou deixar o tratamento ineficaz.
4) Ignorar o reforço do vermífugo
Muita gente dá uma dose única de vermífugo e acredita que o problema está resolvido — ou então acha que não tem problema atrasar o vermífugo. Mas, em muitos casos, é necessário reforçar o remédio após 15 dias para garantir que os vermes que estavam em fase larval sejam eliminados. Esse reforço é essencial, principalmente em filhotes e em casos em que o cachorro com verme apresenta sintomas evidentes.

5) Não perceber os sintomas de cachorro com verme
Às vezes, o tutor nem percebe que o pet já está doente. Mas fique de olho: os sintomas de cachorro com verme incluem barriga inchada, fezes com sangue, vômito, perda de peso e coceira no ânus. Nesses casos, não adianta apenas dar o remédio preventivo. O ideal é levar ao veterinário, que pode pedir exames para identificar o tipo de verme e indicar o tratamento mais adequado.
6) Esquecer de vermifugar cachorro periodicamente
Mesmo que o cão esteja saudável, a vermifugação preventiva deve ser feita regularmente, geralmente a cada três ou quatro meses. Só que muitos tutores acreditam que uma única dose no ano é suficiente. A frequência ideal da vermifugação varia conforme o estilo de vida do pet (se vive dentro ou fora de casa, se tem contato com outros animais, etc), então converse com o veterinário sobre o calendário mais indicado.
7) Não cuidar do ambiente
Não adianta ter um cachorro vermifugado e deixar o quintal cheio de fezes ou o ambiente mal higienizado. Muitos vermes têm parte do ciclo de vida no ambiente, então a reinfecção pode acontecer rapidamente. Por isso, recolha as fezes do animal com frequência, limpe os potes de água e comida e mantenha o espaço sempre limpo para evitar o retorno dos parasitas.
8) Dar vermífugo para cachorro vencido
Pode parecer óbvio, mas ainda acontece: o tutor encontra um vermífugo antigo guardado em casa e resolve usar sem checar a validade. Porém, medicamentos vencidos podem perder a eficácia ou até fazer mal ao pet. Então, sempre confira a data na embalagem antes de administrar qualquer remédio!
9) Misturar vermífugo com a ração de qualquer jeito
Muitos tutores tentam “esconder” o vermífugo para cachorro na ração ou no petisco, mas nem sempre isso funciona. Se o animal não ingerir a dose completa, o tratamento perde o efeito. O ideal é dar remédio para o cachorro garantindo que ele engula toda a medicação — e se o cão for mais difícil, há opções palatáveis ou em comprimido mastigável que facilitam muito.
10) Não vermifugar cadelas gestantes ou lactantes
Alguns tutores evitam dar qualquer medicamento durante a gestação ou amamentação por medo de prejudicar os filhotes. Mas, nesse período, vermifugar a cadela é essencial (sempre com orientação do veterinário), já que ela pode transmitir vermes aos filhotes ainda no útero ou pelo leite.
11) Achar que vermífugo para cachorro é tudo igual
Nem todo vermífugo para cachorro filhote ou adulto combate os mesmos tipos de vermes. Existem medicamentos que agem apenas contra vermes intestinais, outros que incluem vermes pulmonares, do coração (como a dirofilariose) ou até giárdia canina. Por isso, nunca use o vermífugo de outro cão em seu pet achando que é padrão.
Lembre-se que o melhor vermífugo para cachorro é sempre aquele indicado pelo veterinário, com base no estilo de vida do animal, nos riscos a que ele está exposto e até mesmo nos eventuais sintomas de cachorro com verme. Vermifugar o cachorro do jeito certo é uma atitude simples que traz grandes benefícios!