Prevenção e tratamentos

11 erros comuns na hora de dar vermífugo para cachorro

Publicado - 25 Junho 2025 - 17h50

Atualizado - 25 Junho 2025 - 17h55

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Manter a saúde do seu pet em dia vai muito além de vacinas e uma boa alimentação. Um dos cuidados mais importantes, e muitas vezes subestimado, é a vermifugação. Dar vermífugo para cachorro parece uma tarefa simples, mas a verdade é que muitos tutores cometem alguns deslizes comuns que podem colocar a saúde do animal em risco.

Seja filhote ou adulto, um cachorro vermifugado corretamente tem muito mais chances de ficar longe de doenças graves — o que pode, inclusive, proteger as pessoas da casa, já que algumas verminoses podem ser transmitidas aos humanos. Além disso, o uso adequado do medicamento garante que o tratamento seja bem sucedido caso o animal realmente esteja infestado por parasitas. Por isso, é tão importante tomar certas precauções na hora de vermifugar cachorro.

Para te ajudar nessa missão, listamos os principais erros cometidos pelos tutores ao dar vermífugo para cachorro filhote e também para cachorro adulto. Assim, você poderá evitar uma série de problemas que oferecem algum risco para seu pet e ainda afastará as chances de ter um cachorro com verme em casa. Confira!

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1) Esquecer de vermifugar o filhote na idade certa

Um dos erros mais comuns relacionados à vermifugação é não dar o vermífugo para cachorro filhote no momento adequado. Os filhotes devem começar a ser vermifugados a partir de 15 dias de vida, com reforços a cada 15 dias até completar dois meses. Depois disso, o veterinário indica o melhor esquema de manutenção. Não seguir essa rotina pode deixar o animal vulnerável a diversos vermes intestinais e até prejudicar o desenvolvimento dele.

2) Usar qualquer vermífugo para cachorro sem orientação veterinária

Outro erro perigoso é dar qualquer remédio por conta própria. Só um profissional pode indicar o melhor vermífugo para cachorro, considerando o peso, idade, histórico de saúde e tipo de verme mais comum na região onde você mora. Existem vermífugos de amplo espectro e outros específicos, então, automedicar o pet pode não resolver o problema e ainda causar efeitos colaterais.

3) Não respeitar a dosagem correta ao vermifugar cachorro

Dar uma dose maior do remédio achando que vai "potencializar" o efeito é um erro grave — assim como dar menos do que o necessário. A dose correta do vermífugo para cachorro é calculada com base no peso do animal. Por isso, é importante pesar seu cão antes de administrar o medicamento. Erros de dosagem podem causar intoxicação ou deixar o tratamento ineficaz.

4) Ignorar o reforço do vermífugo

Muita gente dá uma dose única de vermífugo e acredita que o problema está resolvido — ou então acha que não tem problema atrasar o vermífugo. Mas, em muitos casos, é necessário reforçar o remédio após 15 dias para garantir que os vermes que estavam em fase larval sejam eliminados. Esse reforço é essencial, principalmente em filhotes e em casos em que o cachorro com verme apresenta sintomas evidentes.

Cachorrinho recebendo remédio na boca pela mão do tutor
Esquecer de vermifugar o cachorro periodicamente pode expor o pet a doenças graves

5) Não perceber os sintomas de cachorro com verme

Às vezes, o tutor nem percebe que o pet já está doente. Mas fique de olho: os sintomas de cachorro com verme incluem barriga inchada, fezes com sangue, vômito, perda de peso e coceira no ânus. Nesses casos, não adianta apenas dar o remédio preventivo. O ideal é levar ao veterinário, que pode pedir exames para identificar o tipo de verme e indicar o tratamento mais adequado.

6) Esquecer de vermifugar cachorro periodicamente

Mesmo que o cão esteja saudável, a vermifugação preventiva deve ser feita regularmente, geralmente a cada três ou quatro meses. Só que muitos tutores acreditam que uma única dose no ano é suficiente. A frequência ideal da vermifugação varia conforme o estilo de vida do pet (se vive dentro ou fora de casa, se tem contato com outros animais, etc), então converse com o veterinário sobre o calendário mais indicado.

7) Não cuidar do ambiente

Não adianta ter um cachorro vermifugado e deixar o quintal cheio de fezes ou o ambiente mal higienizado. Muitos vermes têm parte do ciclo de vida no ambiente, então a reinfecção pode acontecer rapidamente. Por isso, recolha as fezes do animal com frequência, limpe os potes de água e comida e mantenha o espaço sempre limpo para evitar o retorno dos parasitas.

8) Dar vermífugo para cachorro vencido

Pode parecer óbvio, mas ainda acontece: o tutor encontra um vermífugo antigo guardado em casa e resolve usar sem checar a validade. Porém, medicamentos vencidos podem perder a eficácia ou até fazer mal ao pet. Então, sempre confira a data na embalagem antes de administrar qualquer remédio!

9) Misturar vermífugo com a ração de qualquer jeito

Muitos tutores tentam “esconder” o vermífugo para cachorro na ração ou no petisco, mas nem sempre isso funciona. Se o animal não ingerir a dose completa, o tratamento perde o efeito. O ideal é dar remédio para o cachorro garantindo que ele engula toda a medicação — e se o cão for mais difícil, há opções palatáveis ou em comprimido mastigável que facilitam muito.

10) Não vermifugar cadelas gestantes ou lactantes

Alguns tutores evitam dar qualquer medicamento durante a gestação ou amamentação por medo de prejudicar os filhotes. Mas, nesse período, vermifugar a cadela é essencial (sempre com orientação do veterinário), já que ela pode transmitir vermes aos filhotes ainda no útero ou pelo leite.

11) Achar que vermífugo para cachorro é tudo igual

Nem todo vermífugo para cachorro filhote ou adulto combate os mesmos tipos de vermes. Existem medicamentos que agem apenas contra vermes intestinais, outros que incluem vermes pulmonares, do coração (como a dirofilariose) ou até giárdia canina. Por isso, nunca use o vermífugo de outro cão em seu pet achando que é padrão.

Lembre-se que o melhor vermífugo para cachorro é sempre aquele indicado pelo veterinário, com base no estilo de vida do animal, nos riscos a que ele está exposto e até mesmo nos eventuais sintomas de cachorro com verme. Vermifugar o cachorro do jeito certo é uma atitude simples que traz grandes benefícios!

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