Cachorro

Veterinária revela 6 hábitos que podem diminuir a expectativa de vida de um cachorro

Publicado - 02 Junho 2025 - 18h01

Atualizado - 03 Junho 2025 - 10h30

Foto da Tatiana De Vita - Médica veterinária

Tatiana De Vita / Médica veterinária

CRMV - 44465

Médica Veterinária formada pela FMVZ - USP

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Você já parou para pensar em quanto tempo vive um cachorro? A resposta pode variar bastante, mas uma coisa é certa: o que influencia a expectativa de vida de um cachorro não é apenas a genética ou a raça, mas também os cuidados que ele recebe ao longo da vida.

Alguns hábitos do dia a dia, mesmo que pareçam inofensivos, podem encurtar o tempo de vida do pet. E boa parte desses comportamentos prejudiciais vêm dos próprios tutores — seja por falta de informação ou mesmo pela rotina corrida.

A boa notícia é que, com ajustes simples, é totalmente possível garantir mais saúde, bem-estar e mais anos ao lado do seu cãozinho. A seguir, você vai descobrir quais hábitos podem diminuir a expectativa de vida do cachorro, segundo a médica veterinária Tatiana Vita.

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1) Alimentação desequilibrada

Dar petiscos fora de hora, oferecer alimentação humana (sem a indicação e orientação do veterinário) ou até mesmo optar por uma ração de baixa qualidade pode fazer muito mal para os cachorros. Obesidade, diabetes em cães e problemas cardíacos são só alguns dos riscos. Manter uma dieta equilibrada e própria para o porte e idade do cão é fundamental para aumentar a expectativa de vida do cachorro.

“A escolha da alimentação deve sempre levar em conta o estágio de vida do animal, assim como alguma condição especial que ele tenha (como sensibilidade na pele, tendência ao sobrepeso, castrado ou não etc). Além disso, alimentações de qualidade superior e com ingredientes selecionados trazem um suporte nutricional e imunológico aos cães que podem ajudá-lo no fortalecimento de suas defesas próprias contra algumas doenças”, explica Tatiana Vita.

2) Falta de exercícios

De acordo com a médica veterinária, assim como os humanos, os cães precisam se movimentar! Isso porque o sedentarismo leva à obesidade canina, problemas cardíacos, estresse e uma série de outras doenças que encurtam a expectativa de vida de um cachorro. Portanto, caminhadas diárias, brincadeiras e estímulos mentais são essenciais para a saúde física e emocional do seu pet.

3) Não visitar o veterinário com frequência

"Meu cachorro está bem, pra que levá-lo ao veterinário?". Esse é um pensamento comum de alguns tutores, mas bastante prejudicial para os animais. Isso porque algumas doenças são silenciosas e seus sinais acabam aparecendo quando estão em estágios avançados — e, muitas vezes, irreversíveis.

“Os check-ups veterinários podem ser importantes para prevenir e detectar doenças em seus estágios iniciais, oferecendo, em alguns casos, uma maior possibilidade de tratamento e chance de cura da doença”, diz a veterinária. Ou seja, cachorro e expectativa de vida estão diretamente ligados aos cuidados preventivos!

Cachorro idoso preto deitado em um sofá vermelho
Pequenos ajustes no dia a dia ajudam a aumentar a expectativa de vida do cachorro

4) Falta de vacinação e vermifugação

Vacinas e vermífugos para cachorro não são apenas recomendados — são essenciais! Sem eles, o animal fica vulnerável a doenças graves e até fatais, como parvovirose canina, cinomose e giardíase em cães. Manter o calendário de vacinação em dia e fazer a vermifugação conforme a orientação do veterinário são passos importantes para garantir uma boa expectativa de vida do cachorro.

5) Estresse constante e falta de estímulos mentais

Barulhos intensos, mudanças bruscas de ambiente, solidão por longos períodos... tudo isso pode causar estresse e ansiedade nos cães. E sim, isso também afeta a saúde física e encurta a expectativa de vida de um cachorro.

“Animais estressados podem facilmente se tornar agressivos, podem desenvolver transtornos repetitivos, como lambedura das patas, podem ter alterações no sono, podem sofrer de ansiedade de separação e apresentar transtornos alimentares, como compulsão alimentar, que pode levar à obesidade”, aponta Tatiana. Então, criar uma rotina segura e afetuosa faz toda a diferença para seu pet viver mais!

6) Falta de higiene e cuidados básicos

Segundo Tatiana Vita, negligenciar a higiene do pet de forma geral é mais um hábito nocivo para a expectativa de vida do cachorro. Ações simples como dar banhos regulares, fazer a escovação dos pelos, limpar os dentes e as orelhas, cuidar da unhas e trocar a água do pote com frequência ajudam a evitar infecções, dermatites e até problemas cardíacos (afinal, doenças bucais podem afetar o coração!). Um cão limpinho é um cão saudável e com mais chances de viver por muitos anos.

Expectativa de vida: cachorro bem cuidado vive mais!

Para te ajudar a garantir uma vida longa e saudável para seu companheiro de quatro patas, a veterinária Tatiana Vita lista uma série de ações que você deve colocar em prática desde já. E o melhor: a maioria desses hábitos podem ser ajustados com pequenas mudanças no dia a dia. Confira:

  • Leve o cachorro regularmente ao veterinário para check-up e vacinas
  • Faça passeios e estimule atividades físicas
  • Ofereça uma alimentação super premium e de marca confiável
  • Mantenha a saúde oral do pet em dia com escovação dos dentes, limpezas com o veterinário e ofer
  • cendo petiscos para essa finalidade
  • Não ofereça alimentos humanos sem a orientação do veterinário
  • Lave os potes de comida com frequência
  • Mantenha o pote com água sempre limpa e fresca
  • Cuide da higiene dos pelos do animal e do local onde ele vive

Essas atitudes juntas fazem toda a diferença na expectativa de vida do cachorro. E os pets merecem viver muitos e muitos anos com saúde, alegria e rodeados de amor!

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