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Gengivite em gatos: quais são os sintomas e tratamento adequado?

Publicado - 09 Dezembro 2025 - 23h55

Atualizado - 10 Dezembro 2025 - 00h00

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A saúde bucal felina costuma passar despercebida no dia a dia de muitos tutores, mas tem um papel essencial no bem-estar do animal. Isso porque, quando negligenciada, ela pode abrir espaço para uma série de problemas que afetam a boca e os dentes do gato, como a gengivite, que é uma inflamação que surge na gengiva e pode evoluir para doenças mais graves.

A boa notícia é que a gengivite em gatos é tratável e pode ser evitada com ações simples na rotina. A seguir, o Patas da Casa explica quais são os principais sinais desse quadro e como funciona o tratamento que pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do pet. Confira!

O que é gengivite em gatos e por que ela surge?

A gengivite é uma inflamação da gengiva causada, na maioria das vezes, pelo acúmulo de placa bacteriana. Quando restos de alimentos, saliva e bactérias se fixam nos dentes, formam uma camada que, com o tempo, endurece e se transforma em tártaro nos gatos. Esse processo acaba irritando a gengiva e desencadeia a inflamação.

Fatores como predisposição genética, má higienização, alimentação inadequada e doenças sistêmicas (como infecções virais e imunológicas) podem aumentar o risco desse quadro nos felinos. Sem controle, a gengivite ainda pode evoluir para periodontite, uma condição mais séria que compromete os dentes e as estruturas de sustentação.

Sintomas de gengivite em gatos: como reconhecê-la?

Identificar a gengivite em gatos não é difícil quando se sabe o que observar. Os sinais mais comuns incluem:

  • Mau hálito persistente
  • Gengivas vermelhas, inchadas ou sensíveis, que podem sangrar ao toque
  • Dor ou desconforto ao comer, levando o gato a evitar alimentos secos ou comer menos
  • Salivação excessiva, às vezes com aparência espumosa
  • Mudanças no comportamento, como irritabilidade ou relutância em deixar que toquem na boca
  • Diminuição do apetite e possível perda de peso
Tutor escovando os dentes de seu gato
A escovação regular dos dentes do gato ajudam a prevenir a gengivite e outros problemas bucais

Nos casos mais avançados, a gengivite pode causar retração gengival, mobilidade dos dentes e risco de infecções mais sérias. A inflamação constante também pode afetar outras partes do organismo, reforçando a importância de atenção aos primeiros sintomas.

Tratamento e cuidados para evitar que a gengivite volte

O tratamento da gengivite em gatos depende do grau da inflamação. Em quadros leves, a limpeza dental profissional feita por um veterinário já costuma resolver o problema. Nos casos moderados ou graves, pode ser necessário remover o tártaro, fazer polimento dos dentes e administrar anti-inflamatórios ou antibióticos. Quando há doenças associadas, o tratamento inclui também o controle da condição de base.

Após a melhora, a manutenção contínua é essencial para impedir que a gengivite retorne. Escovar os dentes do gato regularmente com produtos específicos é a forma mais eficaz de prevenir o acúmulo de placa. Além disso, a oferta de petiscos que ajudam na limpeza dental contribui para manter a saúde bucal do felino em dia.

Avaliações periódicas com veterinário também são importantes para identificar sinais iniciais de inflamação, permitindo intervenção rápida. E vale acrescentar que é fundamental manter uma rotina alimentar adequada, evitando oferecer comidas humanas e alimentos que favoreçam o acúmulo de resíduos nos dentes.

Com cuidados constantes e atenção aos sintomas, a gengivite em gatos pode ser tratada e controlada, garantindo ao bichano mais conforto, saúde e qualidade de vida.

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