O fungo em cachorro é uma das principais preocupações dos tutores de pets. Eles podem ser os vetores de uma série de doenças que vão desde as micoses de pele, com ação superficial, até infecções mais sérias, que atingem o organismo do animal internamente. Como as fotos de fungos em cachorros mostram, existem vários tipos de micro-organismos que podem atingir a saúde animal. Por isso, é muito importante conhecer e saber diferenciar os fungos em cães. Para tirar as suas dúvidas, reunimos tudo que você precisa saber sobre fungo em cachorro: como tratar, prevenir e como eles agem no organismo canino. Dá uma olhada!

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O que é o fungo em cachorro e como se contrai o micro-organismo?

 

O fungo de cachorro faz parte do reino Fungi, um grupo de organismos e micro-organismos que habitam o ambiente terrestre e tem diferentes formas e tamanhos. Eles são heterotróficos, ou seja, não conseguem produzir o seu próprio alimento e precisam de matéria orgânica para sobreviver (viva ou morta). Mas como os fungos em cachorro se desenvolvem? Alguns fungos entram no organismo dele pelo sistema respiratório, outros podem se desenvolver na natureza e entrar em contato direto com o cachorro e ainda há os fungos que são naturais do corpo do animal. Nesse último caso, o problema é quando ocorre a rápida proliferação de fungos no cachorro, o que abre a porta para outras doenças e problemas de saúde. Os principais fatores que podem deixar o cachorro com fungo na pele são:

 

  • exposição à umidade
  • desequilíbrios hormonais
  • presença de parasitas
  • alergia canina
  • nutrição deficiente
  • hipersensibilidade da pele

 

Cachorro com fungo: entenda como os micro-organismos afetam a saúde do animal

 

Embora a presença de fungo em cães seja, na maioria das vezes, algo natural, é importante ficar atento a possíveis sintomas que indicam uma multiplicação descontrolada desses micro-organismos. Com a propagação exacerbada de fungos na pele, cachorro fica muito mais vulnerável a outros problemas de saúde que, dependendo da sua evolução, podem representar um grande perigo para o seu bem-estar. Existem vários tipos de fungos em cachorro e cada um deles pode causar uma doença diferente.

 

  • Candidíase:

 

A candidíase é uma doença causada por um fungo em cachorro do gênero Candida spp, que habita naturalmente o corpo do animal, mas pode ser prejudicial em excesso. Geralmente o quadro se manifesta quando há queda da imunidade, podendo atingir vários sistemas do organismo canino e, em especial, a derme. Esse tipo de fungo afeta principalmente as mucosas genitais, mas também pode acometer outras partes do corpo, deixando o cachorro com fungo nas patas (unhas e espaço entre os dedos), narinas e orelhas.

 

  • Dermatofitose:

 

Existem pelo menos três tipos de fungo em cachorro que podem desencadear a dermatofitose. São eles: Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. Também conhecida como micose ou frieira em cachorro, essa é uma das doenças mais perigosas e contagiosas, sendo considerada uma zoonose. Esses fungos, por sua vez, são transmitidos principalmente por meio de um animal infectado com outro sadio e se alimentam da queratina presente na camada externa da pele e unhas. Por isso, ao pesquisar por “fungo, pata, cachorro” na internet, é bem provável que você perceba que se trata de uma dermatofitose. Apesar de afetar principalmente as extremidades, provocando o fungo na pata do cachorro, a região da cabeça também pode ser atingida.

 

  • Malasseziose:

 

Outro tipo de fungo em cães é conhecido como Malassezia spp. Esse microorganismo vive naturalmente na região do ouvido do cachorro, mas é problemático quando ocorre uma rápida reprodução. Ele costuma se proliferar por conta da umidade e calor, mas também pode derivar de inflamações ou doenças associadas que afetam o sistema imunológico canino. Além do ouvido, outras regiões podem ser acometidas, então vale observar se há fungo no cotovelo do cachorro, pescoço ou patas.

 

Fotos de fungos em cachorro

 

O fungo em cachorro causa feridas na pele que começam como essaO cachorro com fungo pode apresentar diferentes sintomasO fungo em cães pode acometer diferentes regiões do corpo do animal, como o ouvidoOs fungos na pata do cachorro precisam de atenção e tratamento adequadoO fungo em cachorro pode evoluir para outras doenças

 

Sintomas da ação dos fungos em cachorro 

 

As formas de identificar os diferentes tipos de infecção por fungo no pelo do cachorro vão variar de acordo com o tipo de ação que o micro-organismo tem no corpo do animal. Quando ele causa uma doença de pele, perceber que alguma coisa está fora do comum é bem simples. Elas costumam ser bem comuns em áreas mais abafadas do corpo do animal, como as orelhas caídas, mas podem atingir qualquer parte do corpo, como os fungos na pata do cachorro. Veja os sinais que começam a aparecer no corpo do seu amigo:

  • queda de pelos
  • vermelhidão
  • feridas
  • irritações na pele
  • oleosidade nos pelos
  • cheiro de mofo
  • agressividade
  • coceira
  • perda de apetite

Quando o fungo de cachorro provoca uma infecção sistêmica, ou seja, atinge um ou mais órgãos internos do animal, os sintomas vão variar de acordo com a parte do corpo afetada. Ainda assim, no primeiro desses sinais, o ideal é ir imediatamente à emergência veterinária para que seu pet seja examinado, diagnosticado e tenha o tratamento prescrito com um remédio de fungo para cachorro. Fique atento em casos de:

  • febre
  • tosse
  • espirros em excesso
  • problemas na região dos olhos
  • feridas no corpo
  • letargia
  • diminuição do apetite
  • perda de peso 

Como tratar fungos em cachorro?

Uma dúvida que acomete vários tutores é sobre o que fazer para acabar com fungos em cachorro. O primeiro passo, como já foi dito, é procurar um veterinário para que ele possa fazer uma avaliação completa do estado de saúde do seu pet. Para começar a usar um remédio para fungos em cachorro, você vai precisar da prescrição feita por ele após o animal ser examinado. Ainda assim, até a consulta, você pode dar uma neutralizada nas infecções superficiais aplicando uma mistura de vinagre de maçã e água na região afetada. Mas lembre-se: esse não é o tratamento definitivo e está longe de ser uma boa forma de como tratar fungo em cachorro. Mesmo que as feridas pareçam estar melhorando, o veterinário é o único que poderá ajudar e indicar o tratamento mais adequado.

Além do remédio para fungos, cachorro também pode precisar usar sabonetes e shampoos específicos para resolver o problema. Outras opções que costumam ser receitadas são cremes, sprays e pomada para fungo em cachorro. Quando se trata de uma infecção sistêmica, é comum que o animal precise tomar remédios orais. Em todos os casos, quanto mais cedo acontecer o diagnóstico, mais simples será o tratamento. Evite o uso de qualquer substância por conta própria e tenha em mente que a administração de todo remédio para fungo em cachorro precisa de acompanhamento médico.

Alguns cuidados previnem a ação de fungos em cães

Não basta apenas focar em remédio para fungos de cachorro. Na verdade, a melhor maneira de garantir o bem-estar do seu pet é evitar esse tipo de situação. A prevenção dos fungos em cachorros é possível por meio de cuidados gerais com a saúde do animal e com o ambiente em que ele vive. Olha só o que você pode fazer para evitar o problema:

• Sempre seque muito bem o cachorro depois do banho, de brincadeiras na água e da chuva (a umidade propicia a proliferação de fungos na pele de cachorro);

• Mantenha o ambiente em que o cão vive sempre bem limpo e seco;

• Não deixe o animal ficar muito exposto ao calor;

• Ofereça alimentação de qualidade para ele (o organismo forte e nutrido tem mais chances de lutar contra um fungo na pata de cachorro e em outras partes do corpo);

• Procure tratar com rapidez e eficiência problemas como alergias, disfunções hormonais, hipersensibilidade na pele e outras contaminações por parasitas, já que elas podem facilitar a ação dos micro-organismos;

• Fique atento aos sinais e sintomas de fungo no pelo do cachorro depois do tratamento com remédios fortes, como corticoides e antibióticos

Redação: Ariel Cristina Borges e Juliana Melo

Publicada originalmente em: 12/12/2019

Atualizada em: 26/08/2021