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Esporotricose em gatos: aprenda como prevenir o problema de pele

Publicado - 25 Junho 2025 - 13h00

Atualizado - 25 Junho 2025 - 17h48

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Você já ouviu falar na esporotricose em gatos? Causada por um fungo, ela é uma doença de pele bastante comum, especialmente em áreas urbanas com grande população de gatos de rua. Apesar de parecer inofensiva no começo, ela exige muita atenção dos tutores. Isso porque é uma das doenças mais graves que podem atingir os felinos e, ainda por cima, é considerada uma zoonose — ou seja, pode ser transmitida para humanos.

Por conta de todos esses fatores, é importante entender o que é esporotricose em gatos, como identificá-la, qual é o tratamento da esporotricose em gatos e, principalmente, como é possível evitá-la. Assim, você poderá proteger a saúde do seu pet e da sua família. Para te ajudar nessa missão, reunimos as informações mais relevantes que podem facilitar a prevenção da esporotricose em gato. Confira!

O que é esporotricose em gatos?

A esporotricose em gatos é uma infecção fúngica, causada pelos fungos do gênero Sporothrix, que estão presentes no solo e na vegetação. Extremamente contagiosa, essa enfermidade atinge principalmente a pele dos animais e pode se espalhar para outras partes do corpo.

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Normalmente, o fungo entra no organismo por meio de cortes, feridas ou arranhões. Nos gatos, os sinais de esporotricose são bem característicos e, se não tratados, podem piorar rapidamente — por isso, é considerada uma doença grave, embora seja totalmente curável.

Em geral, a esporotricose felina é mais comum entre os gatos que têm acesso à rua, onde o contato com animais infectados e com o solo contaminado é maior. Por isso, manter o gato em ambiente seguro é uma das principais formas de prevenção!

Esporotricose inicial em gatos: fique atento aos primeiros sinais!

Embora seja bem reconhecível por conta das graves lesões que causa na pele, a esporotricose inicial em gatos pode, eventualmente, ser confundida com um simples machucado ou alergia. Entretanto, alguns sintomas vistos no pet podem ajudar os tutores a reconhecer a doença ainda no início, como:

  • Feridas na pele que não cicatrizam
  • Nódulos ou caroços sob a pele
  • Lesões ao redor do nariz, olhos ou boca
  • Secreções purulentas
  • Coceira e desconforto

Na fase inicial, também chamada de fase localizada, os sinais costumam começar em uma área e depois se espalham. Se não for tratada, a doença pode evoluir para a fase linfática, em que os nódulos na pele progridem e formam úlceras, afetando o sistema linfático do gato. Por fim, o quadro ainda pode chegar à fase disseminada, que é a fase mais grave da esporotricose — em que todo o organismo felino é afetado com lesões generalizadas e infecções que acometem outros sistemas do corpo, podendo levar o animal à morte.

Cachorro e gato lado a lado cobertos com cobertor Gato com feridas de esporotricose no focinho Gato com feridas causadas por esporotricose Gato com feridas causadas por esporotricose Gato preto com feridas no focinho causadas por esporotricose Gato em ambiente externo com pequena ferida no focinho Gato com ferida profunda na face causada por esporotricose Gato laranja com feridas nas orelhas causadas por esporotricose

Ao suspeitar de um caso de esporotricose em gato, é essencial acionar um veterinário para que seja confirmado o diagnóstico e iniciado o controle da doença. Entretanto, alguns tutores buscam imagens de esporotricose em gatos na web para conseguir identificar o problema de forma mais assertiva. Mas aqui fica um alerta: nem toda ferida na pele do gato significa esporotricose. Por isso, é fundamental consultar um especialista se notar algo estranho no animal.

Esporotricose em gatos: tratamento deve ser urgente

Quanto antes for feito o diagnóstico de esporotricose em gatos, maiores são as chances de recuperação do felino. Afinal, a doença é tratável e tem cura. Geralmente, o tratamento é feito com antifúngicos, receitados exclusivamente por um veterinário, e sua duração pode variar de semanas a meses, dependendo da gravidade do caso e da resposta do organismo do gato. Além disso, é fundamental:

  • Seguir o tratamento até o fim (mesmo que as feridas melhorem antes)
  • Isolar o gato infectado de outros animais
  • Usar luvas ao manusear o pet e higienizar bem as mãos
  • Manter o ambiente (interno e externo) sempre limpo

Nos casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos injetáveis e acompanhamento constante.

Como prevenir a esporotricose em gato?

A melhor forma de lidar com a doença é evitar que ela aconteça. Por isso, é recomendado seguir medidas simples de prevenção da esporotricose em gatos. Uma delas, de acordo com especialistas, é a castração, já que gatos castrados têm menos chance de fugir de casa atrás de fêmeas para cruzar, são menos agressivos e também têm menos comportamentos territorialistas (o que reduz as brigas com outros animais. Confira outras dicas para prevenir a esporotricose em gatos:

  • Mantenha o animal dentro de casa usando telas de proteção para gatos ou outros recursos
  • Evite o contato direto com animais desconhecidos, principalmente se apresentarem feridas pelo corpo
  • Mantenha o ambiente sempre limpo e higienizado
  • Leve o gato ao veterinário regularmente
  • Ao adotar um novo gato, faça exames para garantir que ele está saudável

Lembre-se que, por ser uma zoonose, a esporotricose em gatos pode ser transmitida para humanos através de arranhões, mordidas ou contato com secreções das feridas. Por isso, os cuidados com a higiene e o uso de luvas ao tratar do animal são indispensáveis para evitar a disseminação da doença!

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