Você já ouviu falar na esporotricose em gatos? Causada por um fungo, ela é uma doença de pele bastante comum, especialmente em áreas urbanas com grande população de gatos de rua. Apesar de parecer inofensiva no começo, ela exige muita atenção dos tutores. Isso porque é uma das doenças mais graves que podem atingir os felinos e, ainda por cima, é considerada uma zoonose — ou seja, pode ser transmitida para humanos.
Por conta de todos esses fatores, é importante entender o que é esporotricose em gatos, como identificá-la, qual é o tratamento da esporotricose em gatos e, principalmente, como é possível evitá-la. Assim, você poderá proteger a saúde do seu pet e da sua família. Para te ajudar nessa missão, reunimos as informações mais relevantes que podem facilitar a prevenção da esporotricose em gato. Confira!
O que é esporotricose em gatos?
A esporotricose em gatos é uma infecção fúngica, causada pelos fungos do gênero Sporothrix, que estão presentes no solo e na vegetação. Extremamente contagiosa, essa enfermidade atinge principalmente a pele dos animais e pode se espalhar para outras partes do corpo.
Normalmente, o fungo entra no organismo por meio de cortes, feridas ou arranhões. Nos gatos, os sinais de esporotricose são bem característicos e, se não tratados, podem piorar rapidamente — por isso, é considerada uma doença grave, embora seja totalmente curável.
Em geral, a esporotricose felina é mais comum entre os gatos que têm acesso à rua, onde o contato com animais infectados e com o solo contaminado é maior. Por isso, manter o gato em ambiente seguro é uma das principais formas de prevenção!
Esporotricose inicial em gatos: fique atento aos primeiros sinais!
Embora seja bem reconhecível por conta das graves lesões que causa na pele, a esporotricose inicial em gatos pode, eventualmente, ser confundida com um simples machucado ou alergia. Entretanto, alguns sintomas vistos no pet podem ajudar os tutores a reconhecer a doença ainda no início, como:
- Feridas na pele que não cicatrizam
- Nódulos ou caroços sob a pele
- Lesões ao redor do nariz, olhos ou boca
- Secreções purulentas
- Coceira e desconforto
Na fase inicial, também chamada de fase localizada, os sinais costumam começar em uma área e depois se espalham. Se não for tratada, a doença pode evoluir para a fase linfática, em que os nódulos na pele progridem e formam úlceras, afetando o sistema linfático do gato. Por fim, o quadro ainda pode chegar à fase disseminada, que é a fase mais grave da esporotricose — em que todo o organismo felino é afetado com lesões generalizadas e infecções que acometem outros sistemas do corpo, podendo levar o animal à morte.








Ao suspeitar de um caso de esporotricose em gato, é essencial acionar um veterinário para que seja confirmado o diagnóstico e iniciado o controle da doença. Entretanto, alguns tutores buscam imagens de esporotricose em gatos na web para conseguir identificar o problema de forma mais assertiva. Mas aqui fica um alerta: nem toda ferida na pele do gato significa esporotricose. Por isso, é fundamental consultar um especialista se notar algo estranho no animal.
Esporotricose em gatos: tratamento deve ser urgente
Quanto antes for feito o diagnóstico de esporotricose em gatos, maiores são as chances de recuperação do felino. Afinal, a doença é tratável e tem cura. Geralmente, o tratamento é feito com antifúngicos, receitados exclusivamente por um veterinário, e sua duração pode variar de semanas a meses, dependendo da gravidade do caso e da resposta do organismo do gato. Além disso, é fundamental:
- Seguir o tratamento até o fim (mesmo que as feridas melhorem antes)
- Isolar o gato infectado de outros animais
- Usar luvas ao manusear o pet e higienizar bem as mãos
- Manter o ambiente (interno e externo) sempre limpo
Nos casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos injetáveis e acompanhamento constante.
Como prevenir a esporotricose em gato?
A melhor forma de lidar com a doença é evitar que ela aconteça. Por isso, é recomendado seguir medidas simples de prevenção da esporotricose em gatos. Uma delas, de acordo com especialistas, é a castração, já que gatos castrados têm menos chance de fugir de casa atrás de fêmeas para cruzar, são menos agressivos e também têm menos comportamentos territorialistas (o que reduz as brigas com outros animais. Confira outras dicas para prevenir a esporotricose em gatos:
- Mantenha o animal dentro de casa usando telas de proteção para gatos ou outros recursos
- Evite o contato direto com animais desconhecidos, principalmente se apresentarem feridas pelo corpo
- Mantenha o ambiente sempre limpo e higienizado
- Leve o gato ao veterinário regularmente
- Ao adotar um novo gato, faça exames para garantir que ele está saudável
Lembre-se que, por ser uma zoonose, a esporotricose em gatos pode ser transmitida para humanos através de arranhões, mordidas ou contato com secreções das feridas. Por isso, os cuidados com a higiene e o uso de luvas ao tratar do animal são indispensáveis para evitar a disseminação da doença!