Cachorro

9 sinais que o cachorro expressa com o corpo para ficar atento durante o passeio na rua

Publicado - 28 Dezembro 2025 - 18h51

Atualizado - 28 Dezembro 2025 - 19h43

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Passear com o cachorro vai muito além de gastar a energia do pet. A atividade é essencial para a saúde física e mental dos animais, ajudando na socialização, no controle da ansiedade e na manutenção de um comportamento equilibrado. Durante o passeio, o cachorro entra em contato com novos cheiros, sons, pessoas e outros animais, o que torna a experiência rica e estimulante.

Ao mesmo tempo, esse ambiente externo exige atenção redobrada dos tutores, já que o cão se comunica principalmente por meio da linguagem corporal. Por isso, observar os sinais que o cachorro manifesta durante o passeio é fundamental para identificar desconforto, medo, estresse ou até situações de risco, garantindo caminhadas mais seguras e positivas. Veja a seguir 9 expressões caninas que não devem ser ignoradas na rua:

1) Corpo rígido e movimentos travados

Quando o cachorro apresenta o corpo endurecido, com postura tensa e movimentos limitados, isso costuma indicar estado de alerta elevado. Esse sinal pode surgir ao cruzar com outros cães, pessoas desconhecidas ou estímulos que causam insegurança. Durante o passeio na rua, a rigidez corporal mostra que o pet não está relaxado e pode reagir de forma imprevisível se o estímulo persistir.

2) Cauda entre as pernas ou muito baixa

A posição do rabo de cachorro é um dos sinais corporais mais claros nos cachorros. Durante o passeio, uma cauda entre as pernas ou baixa demais indica medo, insegurança ou desconforto com o ambiente. Esse comportamento pode surgir em ruas muito movimentadas, com barulhos intensos ou em locais desconhecidos, sendo um alerta importante para reduzir estímulos naquele momento.

3) Orelhas muito para trás ou coladas à cabeça

Orelha de cachorro voltada para trás ou pressionada contra a cabeça são sinais clássicos de estresse ou submissão. No contexto do passeio, esse comportamento corporal pode indicar que o cachorro está se sentindo ameaçado ou desconfortável com algo ao redor, como outros animais, bicicletas, carros ou multidões.

Cachorro puxando a coleira durante o passeio com tutor
Algumas expressões corporais do cachorro podem indicar desconforto, medo e estresse durante o passeio

4) Bocejos frequentes e fora de contexto

Embora o bocejo esteja associado ao sono, durante o passeio, ele pode ter outro significado. Normalmente, um cachorro bocejando repetidamente, sem relação com cansaço, indica estresse. Esse comportamento costuma aparecer quando o pet tenta se autorregular emocionalmente diante de estímulos intensos ou situações desconfortáveis na rua.

5) Tentativa constante de parar ou mudar de direção

Quando o cachorro trava, se recusa a andar ou tenta puxar a coleira para o sentido oposto durante o passeio, o corpo está sinalizando desconforto. Esse comportamento pode estar ligado a medo, excesso de estímulos, dor ou cansaço. Ignorar esse sinal corporal pode transformar um passeio positivo em uma experiência negativa para o pet.

6) Ofegar excessivo sem calor ou esforço intenso

A respiração acelerada, com a boca aberta e língua muito exposta, nem sempre está relacionada apenas ao calor ou esforço físico. Durante o passeio, a ofegação excessiva pode indicar ansiedade, estresse ou até medo. Esse sinal corporal merece atenção, especialmente quando acompanhado de outros comportamentos de tensão.

7) Tremores ou encolhimento do corpo

Cachorro tremendo, com o corpo encolhido ou com postura muito baixa são sinais claros de medo. Em passeios na rua, esse tipo de linguagem corporal pode surgir diante de barulhos altos, fogos, sirenes ou ambientes desconhecidos. Identificar esse sinal ajuda a evitar a exposição prolongada a situações que geram sofrimento emocional no cachorro.

8) Olhar fixo e pupilas dilatadas

O olhar travado em um estímulo específico, sem desviar, associado a pupilas dilatadas, indica um estado de alerta elevado. No ambiente da rua, esse sinal pode surgir ao avistar outros cães, pessoas ou objetos que o cachorro percebe como ameaça ou desafio.

9) Lambidas rápidas no focinho

Lamber o focinho repetidamente, sem relação com alguma comida, é mais um sinal comum de cachorro estressado e tentativa de apaziguamento. Durante o passeio, esse comportamento corporal mostra que o cão está desconfortável, tentando lidar com a situação de forma passiva.

A observação atenta de todos esses sinais de linguagem corporal canina permite ajustar o ritmo, o trajeto e o tempo do passeio, respeitando os limites emocionais e físicos do pet. No fim, passeios mais conscientes fortalecem o vínculo e tornam a experiência mais tranquila para todos os envolvidos.

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