Gato

Quanto tempo a dermatofitose felina fica no ambiente? É perigoso para humanos?

Publicado - 29 Dezembro 2025 - 00h00

Atualizado - 29 Dezembro 2025 - 00h06

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A dermatofitose é uma micose superficial causada por fungos que se alimentam de queratina, atingindo principalmente a pele, os pelos e as unhas de cães e gatos. Bastante comum na rotina veterinária, essa doença se espalha com facilidade, especialmente em lugares com muitos animais.

O problema é que, além de afetar os pets, a dermatofitose chama atenção pelo potencial de transmissão para os humanos. Por esse motivo, é fundamental compreender como a dermatofitose se manifesta, quanto tempo ela permanece nos locais e quais cuidados são necessários para o controle efetivo da infecção.

O que é a dermatofitose em gatos e como ocorre a contaminação

A dermatofitose felina é uma doença de pele causada por fungos dermatófitos, que se disseminam por contato direto entre animais ou de forma indireta (por meio de objetos, superfícies e pelos contaminados). Geralmente, ambientes com concentração de animais, higiene inadequada e estresse favorecem a propagação da infecção, mesmo quando o gato não apresenta sintomas visíveis.

Sintomas da dermatofitose em gatos

Os sintomas mais frequentes da dermatofitose felina incluem áreas circulares de queda de pelo, descamação, crostas, pelos quebradiços e, ocasionalmente, coceira leve. As feridas costumam surgir na face, orelhas, patas e cauda, podendo se espalhar pelo corpo.

É importante destacar que alguns gatos podem ser portadores assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais evidentes, mas continuam eliminando esporos no ambiente e transmitindo a doença para outros animais e pessoas.

Dermatofitose: gatos filhotes são mais suscetíveis?

A dermatofitose em gatos filhotes é mais frequente do que em adultos, já que o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Filhotes também costumam viver em grupos, o que facilita o contato direto e a transmissão do fungo.

Nesses casos, a doença pode se espalhar rapidamente, exigindo diagnóstico precoce e tratamento imediato. Quanto mais cedo a dermatofitose é identificada em gatos filhotes, menores são as chances de agravamento e de contaminação do ambiente e de outros animais.

Gato Sphynx com lesão redonda na nuca
Os sintomas da dermatofitose em gatos incluem principalmente lesões arredondadas pelo corpo

Quanto tempo a dermatofitose fica no ambiente?

Os fungos causadores da dermatofitose produzem esporos altamente resistentes, capazes de sobreviver no ambiente por longos períodos. Em condições favoráveis, esses esporos podem permanecer viáveis por até 18 meses, especialmente em locais úmidos, com pouca ventilação e presença de pelos contaminados.

Tapetes, sofás, caminhas, cobertores, arranhadores, roupas e até o chão do lugar podem funcionar como reservatórios do fungo. Por isso, apenas tratar o animal não é suficiente. A higienização frequente do ambiente, com aspiração diária e uso de produtos adequados, é indispensável para eliminar os fungos e reduzir o risco de novas contaminações.

Dermatofitose em gatos tem cura?

A dermatofitose felina tem cura, desde que o tratamento seja feito corretamente e até o final do protocolo indicado pelo médico-veterinário. O controle envolve uma combinação de antifúngicos tópicos (pomadas) e, em alguns casos, medicamentos orais, sempre sob orientação de um especialista.

Além do tratamento do animal, o sucesso da cura está diretamente ligado à limpeza rigorosa do ambiente e ao controle da disseminação dos esporos. Quando essas medidas são seguidas, a evolução costuma ser positiva e o gato pode se recuperar totalmente, sem sequelas.

Dermatofitose felina pega em humanos?

Sim, a dermatofitose felina pode afetar humanos, sendo considerada uma zoonose. A transmissão ocorre pelo contato direto da pessoa com o animal infectado ou com superfícies e objetos contaminados.

Nos humanos, as lesões costumam se manifestar como manchas avermelhadas, circulares, com bordas bem definidas e acompanhadas de coceira. Crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa são mais suscetíveis à infecção. Por isso, durante o tratamento do pet, medidas como higienização das mãos, restrição de contato com o animal e limpeza constante do ambiente ajudam a reduzir significativamente o risco de transmissão.

A boa notícia é que, com uma abordagem integrada, é possível interromper o ciclo da dermatofitose, proteger a saúde dos pets e minimizar os riscos para toda a família.

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