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Displasia coxofemoral em cães: as 10 raças de cachorro mais propensas a desenvolverem a doença

Publicado - 30 Agosto 2022 - 16h10

Atualizado - 22 Maio 2024 - 17h54

A displasia coxofemoral em cães é uma doença que afeta a locomoção dos animais. Ela acontece quando há um desencaixe entre os ossos que formam o quadril - por isso a doença também é chamada de displasia de quadril. Em um quadro de displasia coxofemoral em cães, o fêmur e a pelve entram em constante atrito, o que leva a dores e problemas de mobilidade. Dentre os sintomas, os mais comuns são cachorro mancando pata traseira, com dores e dificuldade para fazer movimentos comuns no dia a dia, como sentar, deitar e subir em locais mais altos.

A displasia coxofemoral em cães pode ser tratada com cirurgia para fixar a cabeça do fêmur no acetábulo e/ou com medicamentos. Analgésicos, como dipirona para cachorro, e anti-inflamatórios costumam ser os mais indicados. Além disso, a fisioterapia para cachorro é um ótimo meio de aliviar as dores, melhorar a mobilidade e aumentar a qualidade de vida do animalzinho. A doença normalmente surge por conta de fatores como genética, má alimentação, sedentarismo e obesidade. Qualquer cachorro pode ter displasia coxofemoral, mas a doença é bem mais frequente em cães de porte grande e gigante. Quer saber quais são as 10 raças que têm maior predisposição a desenvolver displasia coxofemoral? Confira a seguir!

1) Golden Retriever: a displasia coxofemoral em cães é uma condição comum nessa raça dócil e popular

 

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Golden Retriever feliz em campo aberto ensolarado
O Golden Retriever é um cachorro que pode sofrer de displasia por conta de seu tamanho grande

 

O Golden Retriever é uma das raças de cachorro mais populares no Brasil e no mundo. Seu tamanho grande não impede que ele tenha uma boa convivência dentro de casa. Porém, o porte do cachorro Golden Retriever faz com que ele tenha mais chances de sofrer com a displasia coxofemoral. Ao adotar cachorro da raça, é importante ficar sempre atento ao seu comportamento. Qualquer sinal do cachorro com dor na parte traseira e mancando é motivo para levá-lo ao veterinário para uma avaliação. Como o Golden Retriever já tem predisposição à doença, qualquer sinal deve ser levado à sério.

 

2) Labrador: o cachorro mancando pata traseira é um dos principais sinais da displasia em cães da raça 

 

Cão Labrador deitado com pote cheio de ração por perto
O Labrador precisa de cuidados para evitar que sofra de displasia coxofemoral

 

Assim como o Golden Retriever, o Labrador também é um cachorro grande com predisposição a essa doença. Por ter um porte grande, é comum que ele desenvolva não só a displasia coxofemoral em cães como também displasia de cotovelo e de joelho. O cachorro Labrador é bastante enérgico e agitado. Por isso, fique atento aos móveis dentro de casa. Evite colocá-los em espaços que o Labrador possa acabar batendo e, consequentemente, se machucando. Em um quadro de cachorro mancando da pata traseira, o que pode ser visto como um leve machucado após uma batidinha em um móvel pode significar algo mais sério para o Labrador.

 

3) Rottweiler: a displasia coxofemoral é um grande problema nessa raça de cachorro forte 

 

Rottweiler em floresta
O Rottweiler é um cachorro de porte atlético que pode sofrer frequentemente com displasia

 

Quem vê um Rottweiler com seu porte físico forte e musculoso não imagina que ele também sofra com problemas ósseos e musculares. Porém, a displasia coxofemoral em cães é bem comum para a raça. O cachorro Rottweiler pode pesar mais de 60 Kg, o que faz com que seus ossos acabem sofrendo maior impacto. Assim, a displasia coxofemoral em cães da raça é muito comum. Desde filhote, o Rottweiler precisa ser monitorado por um veterinário para prevenir que essa condição apareça e atrapalhe sua locomoção no futuro.

 

4) Pastor Alemão: casos de displasia coxofemoral em cães são frequentes no cachorro pastoreio

 

Pastor Alemão peludo deitado em gramado
O Pastor Alemão tem grande predisposição à displasia por conta do impacto de seu peso nos ossos

 

O Pastor Alemão é mais um cachorro grande com tendência a sofrer de displasia. Apesar de ser um dos cães mais usados para trabalho, sendo até mesmo um dos preferidos para atuar como cão policial, é preciso ter cuidado com o movimento do quadril do animal. O cachorro Pastor Alemão é muito resistente fisicamente, mas seu peso pode acabar tendo um forte impacto nos ossos. Por isso, sempre que vir o cachorro com dor na parte traseira ou mancando, não hesite e leve-o para ser avaliado. 

 

5) Bulldog Inglês: mesmo tendo porte pequeno, a displasia pode aparecer como consequência da obesidade

 

Bullgod Inglês usando coleira marrom e sentado em mato
O Bulldog Inglês é uma prova de que cães pequenos também podem ter displasia coxofemoral

 

Os cães de grande porte são os que mais sofrem com essa condição, mas os pequenos não estão imunes. O Bulldog Inglês é um exemplo de raça de porte pequeno com predisposição à displasia coxofemoral. Mesmo não tendo um tamanho grande, o pet tem tendência ao sobrepeso. A obesidade canina é uma dos principais causas da displasia coxofemoral em cães porque os ossos pequenos do Bulldog Inglês acabam sofrendo um impacto maior, já que não têm o tamanho ideal para sustentar todo esse peso. Por isso, é importante prevenir a obesidade canina para evitar também a displasia coxofemoral.

 

6) Boxer: diferença do tamanho das patas predispõe o aparecimento de displasia coxofemoral em cães 

 

Cão Boxer andando na beira do mar
O Boxer tem as patas traseiras menores, o que favorece o surgimento de displasia coxofemoral

 

O cachorro Boxer é daqueles cães bem musculosos e que chamam a atenção de quem passa por conta de seu porte atlético. Seu tamanho grande é um dos motivos da sua tendência a sofrer com displasia coxofemoral em cães, mas não o único. As patas traseiras do Boxer costumam ser mais baixas do que as dianteiras. Como consequência, ele acaba forçando demais o peso nas patinhas de trás, levando à displasia no local. O resultado é o cachorro mancando pata traseira com mais frequência. Desde pequeno, o Boxer precisa desse cuidado especial com a locomoção. 

 

7) São Bernardo: o cachorro com dor na parte traseira pode indicar casos de displasia na raça

 

Cão São Bernardo caminhando em gramado ensolarado
O São Bernardo pode sofrer com problemas locomotores causados pela displasia coxofemoral

 

O São Bernardo é daqueles cães que, apesar do tamanho, não assusta ninguém por conta de sua personalidade dócil. Muito grande e musculoso, é de se esperar que a displasia coxofemoral em cães seja um problema de saúde comum na raça. O cachorro São Bernardo pode pesar até 80 Kg, o que causa um grande impacto nos ossos. Além disso, o cão tem tendência à obesidade, o que favorece ainda mais o aparecimento da displasia coxofemoral. O São Bernardo é uma das raças de cachorro mais preguiçosas que existem. Por isso, pode ser difícil perceber de cara o cachorro mancando pata traseira. O que pode ser visto como preguiça para caminhar pode indicar, na verdade, uma displasia que está deixando o pet com dor ao se locomover.

 

8) Dogue Alemão: o peso desse cachorro gigante impacta os ossos, causando a displasia 

 

Cão Dogue alemão em pé em mata aberta
O Dogue Alemão é um dos maiores cães do mundo e seu tamanho predispoe o surgimento de displasia coxofemoral

 

Se cachorro grande já sofre com displasia coxofemoral em cães, imagine um cachorro gigante! O Dogue Alemão é considerado uma das maiores raças de cachorro do mundo e existe um motivo para isso: ele pode ter até 80 cm de altura e pesar até 60 Kg. Todo esse tamanho, porém, tem um preço. O cachorro Dogue Alemão tem tendência a sofrer com todos os problemas típicos de um cão grande. Por isso, a displasia coxofemoral em cães é algo frequente na raça, sendo muito importante manter um acompanhamento veterinário frequente.

 

9) Boiadeiro de Berna: mesmo sendo muito atlético e musculoso, a displasia pode afetar seus ossos

 

Cão Bernese Mountain com natureza ao fundo
O Boiadeiro de Berna sofre com vários problemas típicos de cachorro grande, como a displasia coxofemoral

 

O Boiadeiro de Berna, também chamado de Bernese Mountain, é um clássico cachorro pastoreio dos climas mais frios. Podendo chegar a 70 cm de altura e pesar cerca de 50 Kg, o cão tem um corpo extremamente desenvolvido. Musculoso e forte, a raça Boiadeiro de Berna adora exercícios e se manter ativa. Porém, mesmo com essas características, o cão ainda é bastante pesado e pode sofrer com a displasia coxofemoral. Como o Boiadeiro de Berna é muito grande, a condição é frequentemente diagnosticada em cães da raça, assim como outras doenças ósseas típicas de cachorro grande.

 

10) Mastim Napolitano: a raça de cachorro gigante precisa de cuidados para evitar a displasia coxofemoral

 

Cão Mastim Napolitano em cenário de outono na floresta
O Mastim Napolitano é um cachorro gigante que pode desenvolver displasia coxofemoral por conta do seu peso

 

O Mastim Napolitano é uma raça bastante antiga e que surpreende com seu tamanho. Trata-se de um cachorro gigante que pode chegar a 75 cm e pesar até 70 Kg. A displasia coxofemoral em cães da raça Mastim Napolitano acaba sendo um problema comum por conta de seu porte. A raça frequentemente sofre com dificuldades motoras que levam ao cachorro com dor na parte traseira. Por isso, cuidar da saúde de cachorro Mastim Napolitano desde filhote é a melhor maneira de prevenir problemas locomotores mais graves no futuro. 

 

Redação: Maria Luísa Pimenta 

Edição: Mariana Fernandes

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