Alimentação animal

Quantas vezes por dia um gato deve comer? Veja recomendação de um veterinário por peso e idade

Publicado - 06 Outubro 2025 - 17h21

Foto da: Bruna Garcia Giubilei - Médica Veterinária

Bruna Garcia Giubilei / Médica Veterinária

CRMV: 748174

Médica Veterinária graduada pela Universidade Paulista (Unip) , sou apaixonada por unir minha formação veterinária à arte comercial, especialista em vendas técnicas e relacionamento estratégico, venho conectando ciência veterinária a resultados comerciais há mais de 10 anos, atualmente estou como Representante de Informação Veterinária na Nestlé Purina onde uso meu conhecimento veterinário para identificar gaps e oportunidades que geram receita, enquanto construo relações de confiança com clientes e times.
Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A alimentação adequada é um dos pilares para garantir saúde e longevidade aos gatos. Nesse contexto, cada fase do ciclo de vida do gato (dos primeiros meses à terceira idade felina) exige cuidados específicos com a quantidade e também com a forma de oferecer a comida aos pets. Afinal, a frequência das refeições pode influenciar não apenas no peso, mas também no metabolismo, no nível de energia e até na prevenção de doenças nos felinos.

Portanto, entender quantas vezes por dia você deve alimentar seu bichano, de acordo com idade, peso e condição física, é essencial para garantir equilíbrio nutricional e qualidade de vida. Pensando nisso, o Patas da Casa conversou com a médica veterinária Bruna Giubilei para esclarecer as principais dúvidas dos tutores sobre a rotina alimentar do gato. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

Quantas vezes devo dar comida para o gato?

Os gatos, por natureza, têm o hábito de comer pequenas porções de comida várias vezes ao dia (em vez de grandes refeições de uma só vez). Por isso, reproduzir esse padrão, oferecendo a ração fracionada, ajuda a manter o metabolismo ativo, evita longos períodos de estômago vazio e contribui para um comportamento mais equilibrado. Entretanto, a frequência das refeições de um gato varia muito conforme a idade, segundo a veterinária Bruna Giubilei.

Filhotes (2 a 6 meses)

Os gatos filhotes, por exemplo, têm um estômago pequeno e necessidades energéticas muito altas, já que estão em uma fase crescimento mais acelerado. Eles queimam calorias rapidamente e não conseguem comer muito de uma só vez. Desta forma, eles devem ter de 4 a 5 refeições por dia, sempre com rações específicas para essa fase.

Jovens adultos (6 a 12 meses)

Já nos jovens adultos, o ritmo de crescimento desacelera e o estômago já está maior. Esta é considerada uma fase de transição, em que os gatinhos ainda se beneficiam de refeições frequentes, mas já conseguem controlar melhor a ingestão de comida. A partir do sexto mês, a quantidade pode começar a ser reduzida gradualmente, até chegar ao padrão de alimentação de um gato adulto. Então, a recomendação é que eles tenham 3 refeições por dia.

Adultos (1 a 7 anos)

Os gatos adultos, por sua vez, devem comer entre 3 a 4 vezes por dia, em porções controladas. Essa frequência é a mais recomendada, pois imita o comportamento natural de caça, ajuda a controlar o peso, reduz o tédio e previne problemas como vômitos por estômago vazio. Caso o pet seja castrado, a recomendação é oferecer de 2 a 3 refeições controladas por dia, com ração específica para gatos castrados, que possuem menos calorias e auxiliam na manutenção do peso.

Idosos (acima de 7 anos)

De acordo com Bruna, os gatos idosos costumam aumentar a frequência das refeições, mas as necessidades alimentares dependem muito da saúde do animal. Isso porque muitos pets na terceira idade podem ter problemas dentários, menor sensibilidade olfativa e gustativa ou condições como doença renal, e se beneficiam de uma alimentação mais frequente e controlada. Em geral, eles têm 4 refeições pequenas por dia.

Gato laranja comendo ração no pote
A quantidade de ração que um gato come por dia varia conforme seu peso, idade e condição de saúde

Pode deixar a comida do gato à vontade?

Apesar de haver essas recomendações específicas por idade, muitos tutores acabam deixando a ração seca sempre disponível para os pets (seja por uma questão de rotina ou por falta de conhecimento sobre a necessidade de controlar as refeições). No entanto, esse hábito pode aumentar as chances do gato desenvolver obesidade e problemas como a diabetes felina.

Se não for possível colocar a ração várias vezes ao dia para o pet, o ideal é utilizar um comedouro automático para gatos, que controla as porções de ração que são oferecidas ao pet durante o dia. Já a ração úmida, por ser mais perecível, não deve ficar exposta por longos períodos e deve ser dada em horários específicos, de acordo com a disponibilidade do próprio tutor.

É importante ter em mente que os gatos são animais de hábitos e apreciam rotina. Por isso, as refeições devem ser oferecidas sempre nos mesmos horários todos os dias, geralmente dividindo as porções entre manhã, tarde e noite. Isso ajuda a manter o metabolismo equilibrado e a reduzir a ansiedade pela comida.

Em casas com rotina mais corrida, dividir em duas refeições principais já pode ser suficiente, desde que a quantidade total de ração diária esteja correta. “Independentemente do método, mantenha uma rotina. Alimentar o gato sempre nos mesmos horários, mesmo que mecanicamente, traz segurança e previsibilidade para o seu felino”, reforça a veterinária Bruna Giubilei.

Mas, afinal, qual é a quantidade de ração que um gato deve comer por dia?

A partir da frequência de refeições indicada para cada idade, a quantidade de ração que será oferecida no dia depende principalmente do peso do gato e se a ração é seca ou úmida, pois cada tipo possui valores nutricionais diferentes. Para se ter uma ideia, um gato adulto saudável de 4 a 5kg consome entre 50 e 70 gramas de ração por dia.

Segundo Bruna, o ideal é seguir as recomendações da embalagem e ajustar de acordo com a orientação do veterinário, que levará em conta o tipo de alimentação, o estado de saúde, o estilo de vida e as preferências do gato, e ainda ajudará a dividir essa quantidade nas refeições ao longo do dia.

Aqui, precisamos ressaltar que, além de todos esses cuidados com as refeições, é essencial escolher uma boa ração para gatos, que seja específica para a fase de vida (filhote, adulto, sênior) e para eventuais necessidades especiais do felino (gato castrado, controle de peso, saúde renal). “Prefira também rações de alta qualidade, do tipo premium ou super premium, que possuem maior teor de proteína animal e menos subprodutos e corantes, o que é melhor para a saúde a longo prazo”, acrescenta Bruna.

Outra recomendação da especialista é fazer uma combinação de rações úmidas e secas. “A ração seca é importante para a saúde dental, é mais conveniente e econômica. Já a ração úmida possui alto teor de água, o que ajuda na hidratação do gato (crucial para prevenir problemas renais) e também é mais palatável”, explica a veterinária.

Entre as melhores opções de alimentos para gatos que você encontra no mercado, está Cat Chow®. Com opções de rações secas e úmidas para filhotes, adultos e gatos castrados, Cat Chow® oferece os nutrientes essenciais para uma dieta rica e balanceada em todas as fases da vida felina.

Cat Chow® é a única com tecnologia Defense Plus+, uma combinação exclusiva de prebiótico natural, antioxidantes, vitaminas e minerais que ajudam a fortalecer a imunidade do gato, protegendo a saúde do animal desde filhote até à senioridade. Ao apostar nos alimentos Cat Chow®, você promove a longevidade do seu pet e ainda garante uma nutrição saborosa para o seu pet todos os dias.

*Matéria produzida em parceria com Cat Chow®

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