Gato

Quais são os primeiros sinais de esporotricose em gatos?

Publicado - 22 Outubro 2025 - 22h00

Atualizado - 22 Outubro 2025 - 22h09

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A esporotricose em gatos é uma doença infecciosa que afeta a pele dos felinos, especialmente daqueles que têm acesso à rua, e causa feridas dolorosas e de difícil cicatrização. O problema é que, além de todo o desconforto que oferece aos pets, ela também representa um risco para os humanos, já que é considerada uma zoonose – ou seja, pode ser transmitida dos animais às pessoas.

Embora exista tratamento, a recuperação da esporotricose costuma ser lenta e exige acompanhamento veterinário. Por isso, identificar os primeiros sinais da doença é essencial para garantir um diagnóstico precoce e evitar complicações, tanto para o próprio gato quanto para aqueles que convivem com ele. Vamos explorar um pouco mais sobre o assunto a seguir!

O que é esporotricose e tem cura?

A esporotricose é uma infecção causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii, que se desenvolve naturalmente no solo, em plantas e na matéria orgânica em decomposição. Normalmente, esse agente penetra no organismo por pequenas feridas ou arranhões e os felinos são particularmente vulneráveis por conta de seu comportamento explorador e das eventuais brigas de gatos.

Em geral, a doença atinge mais a pele do animal, mas pode se espalhar para o sistema linfático e, em casos mais graves, para órgãos internos. A boa notícia é que a esporotricose tem cura, desde que o tratamento seja feito corretamente e sem interrupções. O processo, no entanto, pode ser demorado, levando de alguns meses a mais de um ano, dependendo da gravidade e da resposta do animal aos medicamentos.

Quais são os primeiros sinais de esporotricose em gatos?

Os primeiros sinais da esporotricose em gatos costumam surgir no rosto, nariz, orelhas e patas (que são áreas mais expostas a ferimentos). No entanto, as lesões podem parecer feridas comuns no início, o que dificulta o reconhecimento da doença em seus estágios iniciais. Entre os principais sintomas de esporotricose em gatos, estão:

  • Feridas que não cicatrizam e podem formar crostas;
  • Inchaço ou caroços sob a pele;
  • Secreção amarelada ou com sangue saindo das feridas;
  • Perda de pelos ao redor das lesões;
  • Espirros, secreção nasal e dificuldade para respirar (quando há infecção no trato respiratório);
  • Apatia, perda de apetite e emagrecimento em casos mais avançados.

Gatos infectados também costumam se coçar ou lamber excessivamente as feridas, o que facilita a disseminação do fungo para outras partes do corpo. Então, fique atento ao comportamento do seu gato e procure rapidamente um veterinário se notar mais de um sintoma dessa lista.

Cachorro e gato lado a lado cobertos com cobertor Gato com feridas de esporotricose no focinho Gato com feridas causadas por esporotricose Gato com feridas causadas por esporotricose Gato preto com feridas no focinho causadas por esporotricose Gato em ambiente externo com pequena ferida no focinho Gato com ferida profunda na face causada por esporotricose Gato laranja com feridas nas orelhas causadas por esporotricose

Como o gato transmite esporotricose em humanos?

A transmissão da esporotricose para os humanos ocorre principalmente pelo contato direto com as feridas de um gato infectado. Mas isso também pode acontecer através de arranhões, mordidas ou até do manuseio de secreções contaminadas.

Em várias regiões do Brasil, a doença é considerada um problema de saúde pública, especialmente em locais onde há grande população de gatos de rua. Humanos infectados geralmente apresentam feridas na pele que se assemelham a picadas de inseto, mas que não cicatrizam facilmente e podem se espalhar.

Portanto, o uso de luvas e o cuidado ao ter contato com animais que podem estar doentes são fundamentais para evitar o contágio. Além disso, se for possível, é recomendável levar o gato ao veterinário ou então contatar um órgão de controle de zoonoses da cidade para que o animal seja recolhido e tratado adequadamente.

Tratamento: o que fazer em caso de esporotricose em gatos?

O tratamento da esporotricose em gatos deve ser sempre indicado por um veterinário. Geralmente, o profissional prescreve medicamentos antifúngicos, que precisam ser administrados diariamente por um longo período.

Durante o tratamento, é essencial manter o gato em ambiente controlado, longe de outros animais e pessoas, para evitar a disseminação da doença. Também é muito importante higienizar o local onde ele fica, sempre com o uso de luvas, para eliminar a presença do fungo.

Como prevenir a esporotricose em gatos

A prevenção da esporotricose em gatos passa principalmente pelo controle de acesso à ambientes externos. Gatos que vivem exclusivamente dentro de casa, ou seja, de criação indoor, têm risco muito menor de se infectar.

Além disso, é importante evitar o contato com animais doentes ou com suspeita da doença; submeter o pet à cirurgia de castração para reduzir brigas e fugas; manter o ambiente sempre limpo e arejado; e levar o gato ao veterinário de forma regular.

A conscientização e o cuidado diário são as melhores formas de proteger os felinos e a família contra essa doença fúngica que, apesar de grave, pode ser tratada e controlada com atenção e responsabilidade. 

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