Gato

Quais as doenças de gato mais perigosas?

Publicado - 06 Maio 2021 - 14h32

Atualizado - 10 Maio 2024 - 18h44

É inevitável se preocupar com a saúde do gato, até porque nenhum tutor gosta de ver o próprio bichinho doente. E, às vezes, mesmo com todos os cuidados necessários, ainda corre o risco dos bichanos adoecerem inesperadamente. Mas quais são as doenças de gato consideradas mais graves e que precisam de maior atenção? A FIV e FeLV são bons exemplos disso, pois o diagnóstico positivo requer mudanças na rotina do pet. Para entender melhor sobre cada um desses quadros e outras doenças de gato perigosas , separamos algumas informações importantes sobre o assunto.

Leucemia felina (ou FeLV) é uma doença contagiosa e sem cura

Uma das primeiras coisas que o tutor deve fazer ao adotar um gatinho é se certificar de que o animal é negativo para FIV e FeLV. No caso da leucemia felina (FeLV), a preocupação é ainda maior, já que os sintomas surgem conforme a doença evolui. Causada por um retrovírus, a FeLV pode desencadear quadros agudos de anemia, aumento de linfonodos, febre, gengivite e alterações comportamentais. Além disso, a FeLV também pode predispor o animal a alguns tipos de tumores, como o linfoma.

Por ser uma doença altamente contagiosa e que não tem cura, todo cuidado é pouco para preveni-la. Felizmente, existe vacina contra a FeLV e, para garantir que o bichano não será infectado, é importante manter o calendário de vacinação sempre atualizado. Outras dicas são a castração de gato e evitar que o animal tenha acesso à rua.

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A FIV (AIDS felina) afeta o sistema imunológico dos gatos

A AIDS felina - também chamada de FIV - é uma patologia que atinge diretamente o sistema imunológico do animal, deixando-o mais fragilizado e vulnerável. Muitas vezes essa é uma doença silenciosa e que permanece de forma assintomática durante um tempo. No entanto, conforme progride e alcança estágios mais avançados, a FIV começa a manifestar sintomas, como infecções, lesões na pele e sepse, que é uma infecção generalizada. Geralmente, isso é um indicativo de que a doença já está em fase terminal.

É necessário fazer exames para identificar um gatinho positivo, ainda mais se ele tiver sido adotado recentemente. Não existe vacina para a FIV, mas com alguns cuidados é possível fazer o controle da doença e promover mais qualidade de vida para o animal, evitando que ele chegue à fase crônica.

 

Gato colorido deitado em tapetes azul e roxo
A FeLV pode causar anemia e mudanças de comportamento no gato

 

A panleucopenia felina afeta o sistema imunológico do animal e se desenvolve rapidamente

A panleucopenia felina é um quadro viral causado pelo parvovírus e é extremamente contagioso, podendo até mesmo ser fatal em filhotes com menos de um ano que não foram vacinados. O contágio normalmente ocorre pelo contato de um gato saudável com os objetos usados por outro que esteja infectado, como caixas de areia e potes de comida. Dentre os principais sintomas, podemos destacar febre alta, vômitos, diarreia com ou sem presença de sangue, desidratação intensa e icterícia.

A panleucopenia felina tem tratamento e cura, mas costuma ter um custo elevado. Por isso, a prevenção é a palavra-chave: a vacina para gato é a melhor forma de garantir a saúde do pet. Ela deve ser aplicada em gatos filhotes a partir dos dois meses de vida e reforçada depois de um mês. Já os gatos adultos devem ser vacinados anualmente.

Peritonite infecciosa felina não tem cura e pode ser fatal

Uma das maiores preocupações de todo tutor é a peritonite infecciosa felina, também chamada apenas de PIF felina, e que é causada por um vírus. Por não ter cura e nem tratamento, a melhor forma de cuidar de um gatinho diagnosticado com PIF felina é com o diagnóstico precoce, o que pode ajudar a controlar os sinais clínicos da doença e evitar qualquer fatalidade. Quando o animal é infectado, geralmente ocorre o surgimento de líquido nas cavidades abdominal e torácica ou nódulos com pus nos órgãos linfáticos. Além disso, outros sintomas que podem ser destacados são o emagrecimento rápido, dificuldades respiratórias e febre.

Redação: Juliana Melo

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