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Silveira em dieta: o que o cachorro mais famoso da internet nos ensina sobre a obesidade canina?

Publicado - 13 Julho 2025 - 15h25

Atualizado - 15 Julho 2025 - 13h53

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Se você é um usuário assíduo das redes sociais ou frequenta a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, já deve ter se deparado com Silveira Podrão, o cãozinho mais famoso da internet nos últimos tempos. Carismático, cheio de personalidade e muito amado dentro e fora do campus da UFSM, ele é um pet comunitário que viralizou não só por sua fofura, mas também pelo visual rechonchudo que virou sua marca registrada.

Só que, por trás dessa característica aparentemente graciosa, existe um problema real: Silveira foi diagnosticado com obesidade canina — condição que pode comprometer bastante o bem-estar de qualquer cachorro. Diante do quadro, veterinários e estudantes de Medicina Veterinária da própria universidade se juntaram ao Projeto Zelo, que cuida dos animais dentro da universidade, para ajudar o “pró-reitor canino” da UFSM a perder peso e conquistar a qualidade de vida que ele tanto merece.

Hoje, Silveira Podrão está oficialmente sob tratamento e é acompanhado de perto por especialistas. Mas, além de diversas estratégias que ajudam um cachorro a emagrecer, uma ação toda especial focada na alimentação desse cãozinho famoso é um dos principais segredos para que Silveira consiga atingir seu objetivo — e serve como exemplo para outros pets que estão passando pela mesma situação. Por isso, conheça um pouco mais sobre a jornada de emagrecimento do Silveira a seguir.

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Obesidade canina: um problema que vai além da estética

A jornada de Silveira contra a obesidade canina começou quase que por acaso. Em uma determinada ocasião, o cãozinho estava internado no Hospital Veterinário Universitário da UFSM para realizar exames e uma cirurgia. Como parte da rotina de cuidados, uma equipe de veterinários fez a medição de seu peso e, na sequência, o levou ao consultório para fazer as medidas dele (altura e circunferência), além de calcular o IMC (Índice de Massa Corporal), fazer a palpação das costelas e analisar mais alguns pontos do corpo de Silveira para ver a quantidade de gordura depositada.

“Com isso, chegamos ao escore de condição corporal 9, o que o torna obeso no nível mais alto”, conta Maria Eduarda Schroeder, estudante de Medicina Veterinária envolvida nos cuidados de Silveira e que faz parte do Programa Jovens Veterinários de Nestlé Purina®. Isso significa que o cãozinho está na faixa de obesidade severa, o que acendeu um alerta imediato nos médicos. Afinal, assim como nos humanos, o sobrepeso em cães aumenta o risco de uma série de doenças, entre elas:

  • Problemas cardíacos
  • Doenças endócrinas, como diabetes
  • Complicações ortopédicas
  • Redução da expectativa e da qualidade de vida

Além disso, a obesidade também sobrecarrega as articulações — um ponto de atenção para um cão como o Silveira, já que ele é um senhorzinho de cerca de 10 anos. Portanto, era essencial iniciar um plano de emagrecimento o quanto antes para melhorar a qualidade de vida do pet comunitário da UFSM. E todo esse processo precisa ser feito com cuidado e paciência, porque emagrecer um cão idoso e obeso exige atenção redobrada.

Cachorro Silveira Podrão
Silveira Podrão iniciou sua jornada de emagrecimento com ração própria para o controle de peso em cães

Mas, afinal, como o Silveira ficou acima do peso?

Essa costuma ser uma dúvida comum entre os tutores que têm um cachorro obeso em casa. Isso porque muitos sequer percebem o ganho de peso do pet e têm dificuldade de identificar as ações que favoreceram a obesidade nos cães. Entretanto, no caso de Silveira Podrão, o ganho de peso foi gradual, silencioso e, provavelmente, associado a algumas práticas da própria comunidade universitária.

“Ele chegou na UFSM quando já estava quase na fase adulta. Ele era magro, então, acreditamos que o fato das pessoas darem comida humana para ele sem controle algum e o hábito de revirar alguns lixos perto do Restaurante Universitário devem ser os fatores que o fizeram aumentar de peso ao longo dos anos, pois ele já recebia ração fornecida pelo Projeto Zelo”, afirma a estudante Maria Eduarda Schroeder.

Esse, aliás, é um erro frequente que está relacionado à obesidade canina: a alimentação inadequada — especialmente com alimentos humanos calóricos. E o que começa como “só um petisco” vira um problema sério a longo prazo. Por isso, o Projeto Zelo e a UFSM aproveitaram a história de Silveira para conscientizar toda a comunidade universitária sobre os perigos de oferecer restos de comida aos animais que vivem no campus.

A importância da alimentação adequada para cães obesos

Com o diagnóstico bem estabelecido, os veterinários da UFSM criaram um plano de emagrecimento para o Silveira que tem como foco principal uma dieta baseada na ração Purina Pro Plan Veterinary Diets Obesity — formulada especificamente para a perda de peso saudável em cães com obesidade. Ela é um exemplo do que procurar em uma alimentação terapêutica voltada para cachorros obesos:

  • Baixo teor calórico e de gordura, para reduzir a ingestão energética
  • Alto teor de fibras, que promovem saciedade e regulam o intestino
  • Alta concentração de proteína, para manter a massa muscular magra
  • Presença de L-carnitina e isoflavonas, que auxiliam no metabolismo das gorduras (favorecendo a perda de gordura corporal)
  • Alimento Super Premium 100% completo e balanceado

Com o apoio de Purina Pro Plan®, Silveira Podrão recebe porções fracionadas de ração e sachê diariamente, que são ajustadas toda semana conforme sua evolução. O cãozinho ainda está internado, então não está fazendo passeios — mas assim que possível, o exercício físico leve e regular será fundamental para o sucesso da dieta. Além de seguir uma rotina adaptada de exercícios, de acordo com Maria Eduarda Schroeder, o plano de emagrecimento de qualquer cachorro obeso deve incluir:

  • Controle rígido de petiscos (no máximo 10% da ingestão calórica diária)
  • Enriquecimento ambiental para evitar o estresse e o tédio
  • Monitoramento periódico
  • Envolvimento ativo dos tutores

Tudo isso sempre sob orientação veterinária. Afinal, emagrecer um cachorro não é só trocar a alimentação: envolve um projeto de saúde completo. Então, se você tem um cãozinho acima do peso em casa, procure orientação especializada e avalie a possibilidade de usar alimentos terapêuticos como a Purina Pro Plan Veterinary Diets Obesity — que ajudam a reduzir o peso corporal gradualmente e de forma segura, sem causar deficiências nutricionais nos pets.

*Conteúdo produzido em parceria com Purina Pro Plan®

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