Alguns cãezinhos latem sempre, outros são tão silenciosos que ouvir a voz deles já é sinal de que algo não está muito bem, mas uma coisa é certa: o som de latido de cachorro é algo inevitável para quem tem esse amigo de quatro patas em casa. Por serem uma das principais maneiras que eles têm de se comunicar, os latidos podem significar várias coisas diferentes, como muita alegria, perigo, agitação ou, até mesmo, dor. Saber interpretar os tipos de latido de cachorro é essencial para que você consiga ajudar o seu amigo sempre que ele precisar. Por isso, nós juntamos aqui embaixo os sinais que identificam cada um deles: dá uma olhada!
Latido de cachorro entediado: nem ele gosta de ficar sem ter o que fazer
Cachorros que passam muito tempo sozinhos em casa, sem nenhuma forma de distração, costumam dominar o latido entediado. Por isso, no caso dos cachorros muito ativos, é sempre bom deixar alguns brinquedinhos à disposição e separar uma parte do dia, depois que você chega em casa, para ele liberar energia com um passeio, prática de esporte ou brincadeira. Os cachorros muito apegados ao dono também costumam latir nessa situação por se sentirem sozinhos e precisam de atenção para não desenvolverem um problema comportamental como a ansiedade de separação.
Latido de cachorro feliz: fácil de identificar e cheio de amor para dar
Não importa a quantidade de tempo que você ficou fora: sempre que você chega, o cachorro faz festa e mistura latidos altos e repetidos com saltinhos, rodopios e muito rabo balançando. Esse é o latido de felicidade, que serve para mostrar que ele está tão eufórico com uma situação que não consegue expressar de uma forma só: tem que ser tudo junto!
Latido de cachorro carente: quando ele precisa chamar a sua atenção
Depois de ficar muito tempo sozinho e trocar o latido de tédio pelo de felicidade, pode ser que seu cachorro te mostre o latido carente. Esse tipo é direcionado a você e pode vir junto de uma patinha dada ou de tentativas de se aproximar. Nesse momento, tudo o que ele quer é carinho e está comprovado (por nós mesmos) que negar é um crime imperdoável, ok?

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