1) Corgi Pembroke e Corgi Cardigan são os dois tipos da raça

A raça Corgi, assim como acontece com raças mais tradicionais, como o Pastor Alemão e o Pastor Belga, possui dois tipos diferentes. A Pembroke Welsh Corgi é a mais popular e conhecida, mas também existe a Cardigan Welsh Corgi. As duas versões vêm de cidades diferentes do mesmo país: Pembrokeshire e Cardiganshire, no País de Gales. Seja um Corgi Pembroke ou um Cardigan Welsh Corgi, suas características de personalidade e temperamento são parecidas. A única diferença que é marcante entre esses animais é o rabo de cachorro: o do Pembroke Welsh Corgi (que, provavelmente é a imagem que você visualiza no cérebro quando fala dessas raças) é curtinho. O do Cardigan Welsh Corgi é mais longo. Tirando isso, os dois tipos de Corgi têm a mesma pelagem densa que precisa de cuidados, além da mesma variedade de cores, tamanho e orelhas grandes e pontudas.

2) Corgi é um cão de pastoreio, mas também é conhecido como cachorro da Rainha

A raça Corgi foi criada para o pastoreio de gado, mesmo que pareça estranho por causa de seu tamanho — ele chega a 30 centímetros e 15 quilos, em média. Sim, mesmo sendo bem menor, o Corgi era um cão de trabalho que auxiliava criadores de vacas, bois, ovelhas e até pôneis. Indo um pouco contra a sua origem e mostrando seu potencial de cão de companhia, também se popularizou como a raça do cachorro da Rainha Elizabeth II, da Inglaterra. A monarca teve diferentes animais da raça Welsh Corgi Pembroke ao longo da vida. O primeiro cachorro da Rainha da Inglaterra da raça Corgi foi dado a ela pelo seu pai, quando ainda era mais nova.

Ela se apaixonou logo de cara pela raça! Cachorro da Rainha Elizabeth começou a se popularizar, principalmente na Inglaterra. Todos se perguntavam “qual a raça do cachorro da Rainha Elizabeth?”, fazendo muito sucesso pelo país e no mundo. Por amar tanto o cachorro, rainha Elizabeth II já teve, ao longo da vida, mais de 30 Corgi! Por isso, a raça do cachorro da Rainha da Inglaterra se tornou praticamente um símbolo da realeza. E tem mais história envolvendo esse cachorro: Rainha da Inglaterra levou alguns de seus Corgi para desfilarem na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres, em 2012!

3) O Corgi filhote ou adulto é muito protetor

Tanto pelo seu lado “cão pastor” quanto para a versão “cachorro da Rainha”, a raça Corgi é bem protetora. Ele se mantém atento ao que está acontecendo ao seu redor e, se for necessário, não tem problema nenhum em latir para alertar que o dono ou a casa estão em perigo. Por isso, a socialização e o adestramento do cachorro Corgi acabam sendo essenciais para que ele consiga conviver bem com pessoas, animais e crianças estranhas no dia a dia. Esses processos ajudam a evitar alguns comportamentos instintivos que podem aparecer no cachorro. Raça Corgi é um tipo de cachorro pastoreio, então pode dar umas mordiscadas de leve no tornozelo (coisa que fazia nos bois para guiar o gado no passado) ou latir com frequência, se não houver adestramento e socialização desde cedo.

4) O Welsh Corgi é inteligente e fácil de adestrar

O Corgi é fácil de adestrar e considerado uma das raças mais inteligentes. Mesmo que o cachorro da raça Corgi tenha tendência a ser mais dominante - por isso, acabe sendo um pouquinho teimoso -, ele ama agradar os donos e vai se esforçar para aprender e obedecer os comandos. Não é à toa que a raça de cachorro da Rainha Elizabeth é muito popular entre os cães de exposições e feiras. O Corgi também tem a audição privilegiada por conta do tamanho das orelhas e isso faz com que ele aceite bem os comandos sonoros, mas também pode facilitar a distração no momento em que o animal precisa ter foco: seja persistente e ajude o seu amigo a aprender tudo o que precisa!

5) A raça de cachorro Corgi tem espírito de atleta

Tudo bem, o tamanho do Corgi faz com que seus dotes esportistas não possam ser comparados com o do Golden Retriever, por exemplo. Mas, mesmo pequeno, cachorro Corgi pode ser uma ótima companhia na hora das caminhadas e corridas do dia a dia. Inclusive, isso é necessário, já que essa raça precisa gastar energia de alguma forma para não ficar ansiosa. Por isso, o Corgi em apartamento, apesar de viver muito bem nesse espaço reduzido, precisa de uma rotina de exercícios. A raça do cachorro da rainha se dá muito bem também em competições de agility e flyball. Só tome cuidado com a intensidade do Corgi: cachorro da raça, por ter o corpo mais alongado, tem tendência a ter problemas de coluna.

 

 

6) A raça Corgi faz sucesso no cinema e na TV

 

O fato de ser a raça do cachorro da rainha Elizabeth fez a raça estar presente em muitos filmes que retratam a realeza britânica. O cãozinho pode ser visto nos filmes “A Rainha” e “O Discurso do Rei”. A raça dos cachorros da Rainha Elizabeth não poderia ficar de fora dos filmes que retratam a vida da monarca. Porém, o Corgi não aparece nas telas apenas como o cachorro da Rainha Elizabeth. Raça é figurinha carimbada em outras produções. No filme “4 Vidas de Cachorro”, raças variadas são retratadas como as diferentes encarnações do cachorro Bailey. Uma delas, é um Corgi! Cachorro também está presente em séries de TV, como a comédia Brooklyn 99. O Corgi Cheddar é o obediente cãozinho do capitão Raymond Holt. 

7) O cachorro Corgi tem tendência ao sobrepeso

O cachorro Corgi pode ser um pouco guloso. Eles possuem certa tendência a comerem um pouco mais do que o necessário. Com isso, a raça Corgi tem propensão a sofrer com a obesidade canina. O sobrepeso pode causar ainda problemas na coluna do animal. O Corgi é considerado um cachorro com nanismo, assim como Dachshund e Basset Hound. Com as pernas pequenas do Corgi, o cachorro já tem tendência a problemas no local e o sobrepeso agrava a condição. Por isso, é muito importante fornecer uma alimentação balanceada. O Corgi filhote precisa de uma ração para cachorro específica para sua idade, assim como os idosos e adultos. Fique atento à quantidade e frequência oferecida para garantir que o pet não coma mais do que o essencial. 

8) Por conta da pelagem grossa do Corgi, cachorro solta muito pelo

O pelo da famosa raça de cachorro da Rainha da Inglaterra são grossos e possuem grande tendência a cair. Isso acontece com ainda mais frequência durante os meses de inverno e primavera, mas ao longo do ano todo é possível perceber o cachorro soltando muito pelo pela casa. Para diminuir esse problema, é fundamental escovar os pelos do animal diariamente. A escovação deve começar ainda na fase de filhote. Isso ajuda a diminuir os pelos espalhados pela casa. Outra curiosidade é que os Corgi de pelagem marrom e branca tem maior probabilidade de desenvolver heterocromia.

9) A orelha do filhote de Corgi pode ficar caída por um tempo 

A orelha do cachorro Corgi é conhecida por ser grande e ereta, dando a impressão de que o cãozinho está sempre alerta. Porém, o Corgi filhote pode ter as orelhas caídas nos primeiros meses. Mas não se preocupe, pois isso é comum em raças de cachorro que possuem a orelha levantada. Com o tempo, o filhote de Corgi consegue deixar suas orelhas eretas normalmente. 

10) Cachorro raça Corgi: preço costuma ser elevado

Se você tem vontade de ter um Corgi, preço precisa ser bem pesquisado. Mas, antes de tudo, saiba que o Welsh Corgi Cardigan será raramente encontrado no Brasil. Portanto, é mais fácil procurar por um Pembroke Welsh Corgi. Preço da raça pode sofrer algumas variações. Uma Corgi fêmea, por exemplo, normalmente é mais cara que um macho. Além disso, para comprar um Corgi cachorro, preço pode variar dependendo da pedigree do animal.

Mas afinal, quanto custa um filhote de Corgi? Os valores normalmente ficam entre R$5000 e R$7000. Ou seja, para comprar um Corgi, valor é alto - um verdadeiro cachorro de rainha! Na compra de um macho do Corgi Pembroke, preço é em torno de R$5000 e R$6000. Já na fêmea, costuma ser de R$6000 a R$7000 a faixa de preço. Corgi, então, é uma raça que vai precisar de uma demanda maior de dinheiro. Mas para comprar um pet da raça de cachorro Corgi, preço não é a única coisa que requer atenção. É preciso escolher um canil de cachorro de confiança, que ofereça boas condições de vida para os animais.

Redação: Ariel Cristina Borges e Maria Luísa Pimenta

Publicada originalmente em: 22/11/2019

Atualizada em: 03/11/2021