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Parvovirose: entenda os perigos para o seu pet, como prevenir e o que fazer em caso de contaminação

Publicado - 26 Junho 2025 - 15h45

Atualizado - 26 Junho 2025 - 15h46

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Se você tem um cachorro, especialmente um filhote, precisa conhecer um dos maiores perigos da vida canina: a parvovirose. Essa doença viral, altamente contagiosa, afeta o sistema gastrointestinal do animal e provoca sintomas intensos, podendo levar o pet a um quadro grave em poucos dias se não for tratada a tempo.

Mas a boa notícia é que, com informação e alguns cuidados no dia a dia, é possível proteger seu cãozinho e garantir que ele fique longe de problemas. Por isso, continue a leitura para entender melhor o que é a parvovirose, quais são os sintomas mais comuns, se a parvovirose tem cura e o que fazer caso seu pet seja contaminado.

O que é parvovirose?

A parvovirose canina é uma doença causada pelo parvovírus, um agente de fácil transmissão, que ataca principalmente o sistema gastrointestinal dos cachorros. Essa infecção atinge principalmente os filhotes entre seis semanas e seis meses de idade e cães não vacinados, podendo levar a complicações sérias em poucos dias.

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Você tem pets?

O vírus da parvovirose é extremamente resistente no ambiente e pode ser transmitido pelo contato com fezes contaminadas, locais sujos, objetos ou até mesmo sapatos que carregam o vírus para dentro de casa. Por isso, a prevenção é o melhor caminho para afastar essa enfermidade do seu pet.

Parvovirose canina: sintomas para ficar de olho!

A parvovirose canina age rapidamente, provocando sintomas intensos nos cães. A doença é tão séria que, sem o tratamento adequado, o risco de óbito é alto — não à toa ela é considerada uma das doenças mais graves que podem atingir os cachorros. Portanto, é fundamental conhecer os indícios dessa enfermidade nos pets. Entre os principais sintomas da parvovirose, estão:

  • Vômitos intensos
  • Diarreia com sangue e mau cheiro
  • Falta de apetite
  • Febre
  • Prostração (o cachorro fica muito quieto e abatido)
  • Desidratação severa

Ao notar qualquer um desses sinais, não pense duas vezes: leve o pet ao veterinário o quanto antes. Quanto mais cedo o tratamento começar, maiores são as chances de recuperação. E nunca faça a automedicação em cães sem orientação de um profissional, pois isso pode atrapalhar (e até piorar) o quadro.

Cachorro Dachshund marrom sendo examinado por veterinário
Os sintomas da parvovirose canina incluem vômito, diarreia com sangue, febre e desidratação

Parvovirose tem cura?

A resposta é sim, a parvovirose tem cura, mas o tratamento não é simples nem garantido. A recuperação depende muito da rapidez do diagnóstico, da idade e da saúde geral do cão. Isso porque o tratamento da parvovirose canina é de suporte, ou seja, não existe um remédio específico que elimine o vírus.

Em geral, o veterinário indica medicamentos para controlar os sintomas (como vômitos e diarreia) e antibióticos para evitar infecções secundárias. Em muitos casos, a internação pode ser necessária, principalmente para garantir que os medicamentos estão sendo devidamente administrados e também para oferecer uma hidratação intensa ao cão. Nesses casos, o acompanhamento constante da condição de saúde do animal é essencial.

Como prevenir a parvovirose?

Assim como qualquer doença, a melhor forma de proteger seu cachorro da parvovirose é com prevenção. E a primeira (e mais importante) medida é ter a vacinação do seu pet sempre em dia! As vacinas em cachorro filhote devem começar entre 6 e 8 semanas de vida. Depois, eles devem receber reforços conforme o protocolo indicado pelo veterinário. Para prevenir a parvovirose canina, os cãezinhos tomam a vacina V8 ou V10, que também protege contra outras enfermidades.

Além disso, outra ação que os tutores devem ter para afastar essa doença grave de seus pets é evitar locais públicos antes da vacinação completa. Ou seja, manter o filhote em casa até terminar as vacinas, já que parques, ruas e praças podem estar contaminados. E também não deixar o cachorro (filhote ou adulto) cheirar fezes de outros cães na rua.

É necessário ainda ter um cuidado redobrado com a higiene dentro de casa, lavando bem os potes de água e ração e os brinquedos, e limpando adequadamente o ambiente onde o cachorro vive. Aqui, vai uma dica extra: procure retirar os sapatos ao entrar em casa, evitando caminhar com eles pelos ambientes internos — isso pode evitar que o vírus “entre” em sua residência através dos calçados sujos.

O que fazer se o cachorro pegar parvovirose?

Se você suspeitar que seu pet está com parvovirose, mantenha a calma e siga estas dicas:

  • Leve ao veterinário imediatamente, pois o tempo é um fator crucial no tratamento
  • Nunca medique o animal por conta própria, já que antibióticos ou remédios caseiros podem piorar o quadro
  • Isole o animal contaminado, pois isso evita a transmissão para outros cães
  • Higienize bem o ambiente com água sanitária diluída para limpar os locais por onde o pet circulou, já que o vírus é altamente resistente

Lembre-se que a parvovirose canina pode ser muito perigosa, mas com atenção aos sintomas, vacinação em dia e ações rápidas, seu pet tem grandes chances de vencer essa batalha. E procure sempre seguir os cuidados com a prevenção para afastar qualquer risco à saúde do seu pet.

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