Uma dúvida comum de muitos tutores é sobre como calcular a idade dos cachorros do jeito certo. Antigamente, acreditava-se que bastava multiplicar a idade dos cães por sete para descobrir quantos anos "humanos" o animal tinha. No entanto, o tempo passou e cientistas observaram que esse cálculo não fazia muito sentido.
Sendo assim, a forma de medir a idade humana dos cachorros passou por algumas modificações, e hoje é possível entender com mais clareza como isso funciona. Ficou curioso? Descubra a seguir tudo que você precisa saber sobre o assunto!
Como funciona a idade dos cachorros?
O envelhecimento de um cão depende de questões como a raça e o porte do animal. Cada raça envelhece em uma velocidade diferente, e o porte é um dos principais fatores que influencia no cálculo da idade humana dos cachorros.
Mas, na prática, como isso funciona? Primeiro, é importante ter em mente que o desenvolvimento dos cães é acelerado nos dois primeiros anos de vida; e, em seguida, o processo de envelhecimento diminui. Para completar, cachorros grandes tendem a envelhecer mais rápido do que os cachorros pequenos.
É necessário levar em consideração todos esses fatores para saber a idade dos cachorros. No entanto, segundo a American Veterinary Medical Association, existem algumas bases que podem ser usadas como referência, como:
- O primeiro ano de vida do cachorro é equivalente a 15 anos;
- O segundo ano de vida é equivalente a mais 9 anos humanos (o cachorro fica com 24 anos);
- A partir disso, basta somar, aproximadamente, 5 anos de vida para cada ano canino.
É importante destacar que, para cães grandes ou gigantes, esse cálculo pode ser menos preciso. É por isso que especialistas no assunto criaram uma tabela que ajuda a medir a idade dos cães.

Idade dos cachorros: tabela pode ajudar a calcular os anos de vida do pet
Não sabe como calcular a idade dos cachorros ou acha que precisa de ajuda com isso? É só se guiar pela tabela abaixo, criada pelo American Kennel Club:
Idade humana | Cachorro pequeno | Cachorro médio | Cachorro grande | Cachorro gigante |
1 ano | 15 anos | 15 anos | 15 anos | 12 anos |
2 anos | 24 anos | 24 anos | 24 anos | 22 anos |
3 anos | 28 anos | 28 anos | 28 anos | 31 anos |
4 anos | 32 anos | 32 anos | 32 anos | 38 anos |
5 anos | 36 anos | 36 anos | 36 anos | 45 anos |
6 anos | 40 anos | 42 anos | 45 anos | 49 anos |
7 anos | 44 anos | 47 anos | 50 anos | 56 anos |
8 anos | 48 anos | 51 anos | 55 anos | 64 anos |
9 anos | 52 anos | 56 anos | 61 anos | 71 anos |
10 anos | 56 anos | 60 anos | 66 anos | 79 anos |
11 anos | 60 anos | 65 anos | 72 anos | 86 anos |
12 anos | 64 anos | 69 anos | 77 anos | 93 anos |
A resposta para quantos anos vive um cachorro depende de variáveis como genética, estilo de vida, cuidados recebidos, porte e raça. Estudos científicos recentes apontam que entre as raças de cachorro que vivem mais tempo estão o Papillon, Shiba Inu e Dachshund. Já as raças que vivem menos seriam Cane Corso, São Bernardo, Bulldog Inglês, entre outros.
Cada fase de vida do cachorro precisa de cuidados específicos
Saber a idade dos cachorros pode ser muito útil para os tutores adequarem os cuidados com o animal de acordo com a fase de vida dele. Um filhote de cachorro, por exemplo, precisa de uma alimentação específica para esta fase que começa com a amamentação, migra para a transição com a papinha e, por fim, chega à ração para filhotes.
Nesta fase inicial, o cachorro filhote também precisa de atenção redobrada com a saúde. As vacinas e os vermífugos devem ser aplicados logo nos primeiros meses, com intervalos indicados pelo veterinário. A castração é recomendada próximo ao primeiro cio.
Na fase adulta, o cãozinho deve ser alimentado com uma ração apropriada para a faixa etária, além de receber petiscos. Ele também deve ser estimulado com passeios e outros tipos de enriquecimento ambiental que o façam se movimentar e gastar energia. Além disso, é importante não esquecer de reforçar as vacinas anualmente, além dos vermífugos.
Já os cachorros idosos precisam ir ao veterinário com maior frequência. Os check-ups são a melhor forma de acompanhar a saúde do pet e tratar qualquer condição que possa se desenvolver. A alimentação também deve ser adequada para essa nova fase de vida, e, embora o cãozinho não tenha a mesma disposição de antes, precisa continuar recebendo estímulos físicos e mentais.