Cachorro

Displasia coxofemoral em cães da raça Golden Retriever: tudo que você precisa saber!

Publicado - 26 Janeiro 2023 - 18h17

Atualizado - 28 Maio 2024 - 10h08

O Golden Retriever é um cachorro muito conhecido por sua personalidade dócil, sociável e brincalhona. Mas sabia que, apesar de todas as qualidades, essa é uma raça que precisa de atenção com a saúde? A displasia coxofemoral em cães é um problema articular que pode acometer os cachorros Golden Retriever com frequência, principalmente se o animal já tiver uma idade mais avançada.

Por esse motivo, a doença costuma despertar muitas dúvidas em quem convive com um Golden Retriever. Displasia coxofemoral é muito grave? Quais são os sintomas e as causas do quadro? Existe cura e tratamento para cachorro? Para esclarecer tudo isso, preparamos uma matéria bem completa sobre o assunto. Confira!

O que é a displasia coxofemoral em cães?

A displasia coxofemoral em cães é mais comum do que imaginamos. Apesar de parecer um nome difícil, a condição é definida pelo encaixe não-harmônico dos ossos da perna com a área da pelve do cachorro. Isso ocasiona movimentos desordenados dos ossos, músculos e tendões das patas traseiras do animal, já que ocorre o atrito constante do fêmur com a bacia, dando certa instabilidade à movimentação.

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Displasia coxofemoral: Golden Retriever é uma das raças mais predispostas

Algumas raças de cachorro podem desenvolver um quadro de displasia coxofemoral com mais facilidade do que outras por conta de fatores genéticos. Geralmente o problema acomete com maior frequência cachorros grandes e gigantes, como o Labrador e o Golden Retriever. No entanto, os animais de pequeno porte também não estão completamente “imunes” à doença. Além do próprio Golden Retriever, displasia coxofemoral costuma afetar raças como o Rottweiler, Border Collie, Boxer, Spitz Alemão, Dogue Alemão e São Bernardo.

Quais são as causas da displasia coxofemoral em cães?

Além da genética e hereditariedade, a displasia coxofemoral em cachorro Golden pode ter outras causas associadas. Obesidade canina, sedentarismo e até mesmo o espaço onde o animal vive são situações que podem contribuir para que ele desenvolva a doença articular. Os pisos da casa, por exemplo, não podem ser muito lisos e escorregadios (como porcelanatos), porque facilita o desenvolvimento da displasia coxofemoral em cães. Isso ocorre porque o pet faz um esforço maior para se locomover, desgastando as articulações a longo prazo.

Além disso, se o cão tiver uma alimentação desequilibrada, não se exercitar com frequência e tiver hábitos nocivos - como sempre pular da cama ou do sofá -, ele pode sofrer com o mesmo problema. Outro ponto importante é a maneira como o Golden Retriever senta: se em vez de equilibrar o peso nos dois lados do quadril, ele forçar somente um lado, pode acabar sofrendo com um desgaste nas articulações, que desencadeia a displasia. Por isso, observe estes comportamentos.

 

Golden Retriever deitado com semblante abatido
Displasia coxofemoral em cães: sintomas comuns são dificuldade de locomoção e dores

 

Displasia coxofemoral em cães: sintomas para ficar atento

Não é difícil identificar um animal com displasia coxofemoral. Golden Retriever e cachorros de outras raças costumam apresentar sinais bem específicos, como dificuldade para andar e se locomover no geral. Além disso, vale ficar atento a outros sintomas: se há limitação dos movimentos, marcha rebolante (como um cachorro mancando), atrofia muscular dos membros traseiros, perda na firmeza das patas, estalos ao caminhar, calcanhar virado para dentro e hesitação em realizar atividades “simples” como correr, saltar e subir escadas.

Vale destacar que esse é um quadro que pode se manifestar a partir de quatro meses a um ano de idade, mas é mais frequente em animais mais velhos e tem altas chances de se desenvolver na idade adulta (ainda mais se não for ocasionado por fatores genéticos). Por isso, fique sempre atento com a displasia coxofemoral em cães idosos ou de meia idade (por volta de 5 a 7 anos de idade).

Displasia coxofemoral em Golden Retriever: tratamento e diagnóstico

Muitos tutores se perguntam se a displasia coxofemoral em cães tem cura, mas embora a resposta seja negativa, é possível controlar o problema e amenizar o desconforto do animal com os tratamentos indicados por um médico veterinário de confiança. Por isso, o primeiro passo ao desconfiar que seu Golden Retriever sofre com displasia coxofemoral é consultar um veterinário ortopedista para ter o diagnóstico.

Normalmente, o diagnóstico é feito com base em exames de imagem, como radiografias e ressonâncias, além de exames físicos para verificar as condições do paciente. Fazer uma avaliação com um especialista logo nos primeiros anos ajuda a diagnosticar precocemente o quadro clínico e, consequentemente, melhora a qualidade de vida do pet, ainda mais se for uma raça predisposta como o Golden Retriever.

Nos casos de displasia coxofemoral em cães, tratamento costuma depender da gravidade do quadro e da análise de um especialista. Geralmente, as opções mais indicadas para cuidar do pet são: medicamentos - como analgésicos e antiinflamatórios -, dieta para perda de peso, restrição de atividades físicas, fisioterapia para cachorro, laserterapia e até procedimentos cirúrgicos. Lembrando que, independentemente da situação, é imprescindível que o tutor consulte um veterinário antes de iniciar qualquer tratamento. A automedicação, ainda que com uma boa intenção, nunca é recomendada e pode piorar o quadro do pet.

Outro ponto importante é que a cirurgia para displasia coxofemoral em Golden Retriever nem sempre é possível. O procedimento consiste em fixar a cabeça do fêmur no coxal, mas se os ossos estiverem muito debilitados e não houver a possibilidade deste encaixe, a cirurgia não é recomendada.

 

Golden Retriever deitado no chão
Displasia coxofemoral em Golden Retriever: tratamento deve ser indicado por um especialista

 

Dá para prevenir a displasia coxofemoral em Golden Retriever?

Como essa é uma doença que muitas vezes é de origem genética, não é possível prevenir totalmente o quadro. No entanto, uma dica importante é pesquisar o histórico dos pais do animal para saber se alguém na família é portador de displasia - e, consequentemente, diagnosticar precocemente a enfermidade.

Além disso, outras formas de evitar que a displasia coxofemoral em cães se estabeleça no Golden Retriever é sempre incentivar a prática de exercícios físicos, ter cuidado com a alimentação do seu pet e evitar pisos escorregadias e muito lisos em casa (principalmente se tratando de uma raça que é predisposta à doença). Uma dica é investir na ração light para cães, que ajuda a controlar o peso do animal e previne a obesidade, um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da displasia.

Vale destacar que quando falamos sobre quantos anos vive um Golden Retriever, é importante levar em consideração as condições de saúde do animal. Além da displasia coxofemoral, as alergias na pele de Golden são muito comuns, assim como hipotireoidismo e atrofia progressiva da retina. Por isso, mantenha sempre as consultas com um veterinário em dia! 

Redação: Juliana Melo

Edição: Luana Lopes

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