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8 informações indispensáveis sobre a leishmaniose em cães

Publicado - 02 Novembro 2025 - 20h00

Atualizado - 11 Novembro 2025 - 10h37

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A leishmaniose canina é uma doença infecciosa grave, considerada uma zoonose, ou seja, pode afetar tanto os animais quanto os humanos. Ela é causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos pela picada do mosquito conhecido como “mosquito-palha”.

Essa infecção pode provocar diversos sintomas nos cães, como feridas na pele que não cicatrizam, queda de pelos, emagrecimento progressivo, crescimento exagerado das unhas, apatia e aumento dos linfonodos. Por ser uma enfermidade complexa e de difícil controle, ela requer atenção constante ao diagnóstico precoce e também à prevenção.

A seguir, listamos alguns fatos importantes sobre a leishmaniose em cães, que ajudam a compreender melhor a doença e suas formas de enfrentamento.

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1) A leishmaniose só é transmitida por um tipo de mosquito

O agente transmissor da leishmaniose é o flebotomíneo fêmea, popularmente chamado de mosquito-palha, birigui ou tatuquira. Ele se contamina ao picar um animal infectado e, em seguida, pode transmitir o protozoário Leishmania a outros cães e humanos. Ou seja, a transmissão ocorre sempre por meio da picada do mosquito, e não de forma direta entre os animais ou pessoas.

2) Cães infectados não transmitem a leishmaniose diretamente aos humanos

Apesar de ser uma zoonose, a leishmaniose não é transmitida do cão diretamente para o ser humano. O mosquito é o único vetor capaz de espalhar o protozoário. Por isso, o foco das estratégias de prevenção está sempre no combate ao mosquito, e não necessariamente no isolamento dos cães.

3) A leishmaniose canina tem tratamento, mas não tem cura definitiva

O tratamento da leishmaniose em cães é possível e ajuda a controlar os sintomas, proporcionando qualidade de vida ao animal. No entanto, a cura completa ainda não é garantida, já que o protozoário pode permanecer no organismo mesmo após o tratamento. Dessa forma, o cão tratado continua sendo considerado um possível reservatório do parasita e exige atenção constante.

Cachorro marrom deitado no chão
Apesar de não ter cura definitiva, a leishmaniose canina pode ser tratada e controlada

4) A eutanásia do cachorro infectado não é mais uma recomendação obrigatória

Durante muito tempo, cães diagnosticados com leishmaniose eram sacrificados como forma de tentar conter a doença. Atualmente, essa conduta não é mais obrigatória, nem recomendada de forma generalizada. Com acompanhamento veterinário adequado e uso contínuo de medicamentos específicos, muitos cães infectados convivem bem com a doença.

5) Existe vacina contra a leishmaniose canina

A vacina contra a leishmaniose é uma possibilidade quando o assunto é prevenção. Ela ajuda o sistema imunológico do cão a reconhecer o parasita e reduzir o risco de infecção. Mas é importante destacar que a vacinação só deve ser feita em cães saudáveis, e o animal precisa realizar um exame prévio para garantir que não está infectado antes de receber a primeira dose.

6) A coleira repelente é uma das melhores formas de prevenção

Além da vacina, o uso de coleira para leishmaniose, que funcionam como repelentes do mosquito-palha, é altamente recomendado. Elas liberam substâncias que afastam o inseto e reduzem significativamente as chances de picadas. Outros cuidados que ajudam na prevenção da doença incluem evitar passeios ao entardecer e à noite (quando o mosquito é mais ativo) e manter os ambientes domésticos sempre limpos, sem matéria orgânica acumulada.

7) O diagnóstico precoce faz toda a diferença

Identificar a leishmaniose canina logo no início é essencial para o sucesso do tratamento. Cães com sintomas como fraqueza, lesões na pele, emagrecimento ou crescimento anormal das unhas devem ser avaliados o quanto antes por um veterinário. Exames específicos de sangue confirmam o diagnóstico, permitindo iniciar o controle o mais rápido possível.

8) A leishmaniose tem alto impacto na saúde pública

Por se tratar de uma zoonose, a leishmaniose representa um grande desafio para a saúde pública. O controle envolve não só o tratamento dos cães, mas também ações de vigilância, limpeza de áreas urbanas e campanhas de conscientização. Portanto, ao investir em estratégias que visam proteger o cachorro da leishmaniose, também se contribui para reduzir os riscos da doença em humanos.

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