Cachorro

O que fazer quando o cachorro enjoa da ração?

Publicado - 28 Outubro 2025 - 23h08

Atualizado - 28 Outubro 2025 - 23h42

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Diferente dos gatos, que têm um paladar bastante exigente, os cachorros não são animais naturalmente seletivos com comida. Na verdade, eles têm um instinto alimentar bem prático: comer o que está disponível, já que, na natureza, isso seria essencial para sua sobrevivência. Tanto é que a maioria dos cães costuma comer a mesma ração todos os dias sem problemas.

No entanto, em alguns casos, é possível que o pet comece a recusar a comida ou demonstrar menos interesse por ela. E quando o cachorro não quer comer ração pode ser que ele esteja enfrentando um simples “tédio” alimentar ou até mesmo algum problema de saúde que merece atenção.

Por isso, entender as causas dessa mudança de comportamento é essencial para saber como agir e recuperar o apetite do pet. A seguir, você vai descobrir quais são as principais razões que podem fazer um cachorro enjoar da ração e também o que fazer nessas situações.

Por que um cachorro pode “enjoar” da ração?

Em geral, a seletividade alimentar em cães não é algo natural, mas um comportamento adquirido ao longo do tempo – muitas vezes relacionado a atitudes dos próprios tutores. Por exemplo, quando o animal recebe petiscos em excesso ou consome comida humana com frequência, acaba preferindo esses sabores e menosprezando a ração de sempre. Mudanças constantes de marca ou sabor da ração também fazem com que o paladar do cachorro se acostume à variedade, levando-o a esperar sempre algo novo no prato.

Outro hábito que pode contribuir para a perda de interesse pela ração é deixar a comida disponível o dia todo. Isso faz com que o cão coma apenas quando quer e não quando realmente precisa. O mesmo acontece quando o tutor, ao perceber que o animal não comeu, oferece outro tipo de alimento para “compensar”. Com o tempo, o cachorro entende que recusar a ração traz recompensa e esse comportamento seletivo tende a se repetir.

Além das causas comportamentais, outras razões que explicam a falta de interesse pela ração estão relacionadas à saúde do animal. Problemas dentários, gastrite, constipação e até infecções podem fazer o cachorro rejeitar a ração. E não é só isso: alterações no ambiente ou na rotina, ausência do tutor ou até a chegada de outro animal na casa podem deixar o cachorro ansioso ou estressado, afetando seu apetite.

Portanto, antes de concluir que seu pet “enjoou” da ração para cachorro, é importante observar se há outros sinais de alerta, como apatia, vômitos, diarreia ou perda de peso. Especialmente nesses casos, é indispensável buscar orientação veterinária o quanto antes, para que o animal seja examinado e receba o tratamento adequado.

Cachorro Dachshund em pé cheirando pote de ração oferecida pela tutora
Estabelecer uma rotina alimentar e oferecer uma ração de alta qualidade ajudam a estimular o apetite do cachorro

Como fazer o cachorro voltar a comer ração

Quando não há nenhum problema de saúde envolvido, é possível adotar algumas estratégias simples para recuperar o interesse do cachorro pela comida, como:

1) Evitar excesso de petiscos e restos de comida: reduzir a oferta desses “mimos” é essencial para reeducar o paladar do animal. Petiscos devem ser usados apenas como recompensa em momentos específicos, e não como parte da alimentação diária.

2) Estabelecer horários fixos para as refeições: criar uma rotina alimentar é fundamental. O ideal é oferecer a ração sempre nos mesmos horários e deixá-la disponível apenas por um certo período. Essa prática ensina o animal a respeitar os horários e evita que ele se torne seletivo ou coma por tédio.

3) Garantir um ambiente tranquilo na hora da refeição: um ambiente barulhento, com muitas distrações ou disputas com outros animais pode deixar o pet desconfortável. É importante escolher um local calmo, ventilado e seguro para a alimentação, permitindo que o pet se concentre apenas em comer com tranquilidade.

4) Manter a ração sempre fresca e armazenada corretamente: guardar o alimento em local fresco, seco e bem fechado ajuda a preservar a crocância e o aroma, evitando que o cachorro rejeite a comida por estar “murcha” ou com cheiro alterado. Pacotes grandes devem ser mantidos bem vedados e consumidos dentro do prazo indicado pelo fabricante.

5) Trocar a ração de forma gradual: se mesmo com todas as estratégias, o cachorro continuar rejeitando a ração, pode ser necessário trocar a marca ou o sabor da ração. Neste caso, a troca deve ser feita de maneira gradual para evitar desconfortos digestivos e rejeição imediata.

6) Usar brinquedos e comedouros interativos: usar mordedores recheáveis ou comedouros lentos transforma a hora da refeição em uma atividade divertida e estimulante. Esse tipo de enriquecimento ambiental desperta o instinto natural de caça do cachorro, tornando o momento de comer muito mais interessante e prazeroso.

7) Oferecer alimentos de boa qualidade: rações premium e super premium são mais bem aceitas pelos cachorros por terem maior concentração de proteínas, melhor digestibilidade e menos corantes ou conservantes artificiais. Em outras palavras, o alimento é mais saboroso, nutritivo e fácil de digerir.

Esse é o caso das rações Dog Chow® Nutrição Reforçada. Desenvolvidas com a exclusiva fórmula Extralife®, que garante mais saúde e longevidade aos pets, elas são feitas com proteínas e ingredientes de alta qualidade que ajudam a proteger o bem-estar do animal, atendendo às necessidades nutricionais dos cães de todos os portes. Conheça a linha Dog Chow® Nutrição Reforçada hoje mesmo e ofereça a melhor alimentação para o seu cachorro!

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