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Síndrome do gato paraquedista: veterinária explica as características e perigos dessa condição

Publicado - 15 Dezembro 2020 - 18h43

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

Se você tem um bichano e nunca ouviu falar da síndrome do gato paraquedista - também chamada de síndrome do gato voador -, chegou a hora de saber mais sobre o assunto. Essa, na verdade, é uma condição bastante comum e que pode afetar animais de todas as idades e, como o próprio nome indica, tem totalmente a ver com “voar nas alturas”, que é algo típico do comportamento felino. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, o Patas da Casa entrevistou a médica veterinária Bruna Oliveira, que é especialista em felinos. Veja só o que ela nos contou!

Gato paraquedista: entenda do que se trata essa síndrome e quando ela representa perigo

Para quem não está familiarizado com essa expressão, a profissional explica: “Esse termo é usado para se referir àqueles gatos que caem ou pulam de locais muito altos. Geralmente ocorre quando esses animais são estimulados pelo instinto de caça”. Logo, quando os peludinhos estão atrás de algum bichinho, como pássaros, por exemplo, isso pode acabar desencadeando a síndrome do gato paraquedista. Segundo a veterinária, a partir do momento em que o gato se sente estimulado a pular, já é considerado uma situação de risco para a saúde do felino. Mas vale destacar que isso não acontece somente quando o bichano está perseguindo suas presas não, viu? É necessário ficar atento, porque o problema pode surgir até mesmo durante brincadeiras.

Quedas de alturas baixas também precisam de atenção

Quando se fala da síndrome do gato paraquedista, normalmente as pessoas têm a concepção de que ela só se manifesta quando os felinos pulam de lugares bastante altos, porque essa é a situação que mais oferece riscos à saúde do animal. Conforme Bruna alerta, é importante redobrar a atenção com alturas a partir do segundo andar de um prédio, mas isso não exclui o fato de que alturas baixas também podem ser perigosas. “Afinal, quanto mais curta a queda, menor a chance de o animal conseguir rotacionar o corpo e se colocar de forma segura”, justifica. Ou seja, as chances da pata do gato conseguir alcançar o solo da maneira correta são menores, o que pode acabar provocando danos ao corpo do pet.

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Ainda assim, é necessário frisar que, independente do tamanho da queda, se o animal sofrer com a síndrome do gato paraquedista, o tutor deve procurar imediatamente um atendimento veterinário 24h, mesmo que o felino não apresente machucados aparentes.

síndrome do gato paraquedista: gato pulando

 

Síndrome do gato paraquedista: o tratamento vai depender de cada caso

 

Quanto maior for a altura da queda, maiores serão os danos à saúde do pet. No entanto, é difícil estipular um tratamento genérico para o gato paraquedista, porque isso é algo que vai depender exclusivamente do quadro de cada animal. “Alguns gatos podem ter fraturas, lesões em órgãos que podem levar a hemorragias internas e que, consequentemente, precisarão ser corrigidas com cirurgia. Estes animais precisam de acompanhamento bem de perto, então a internação também é indicada”, explica Bruna. Justamente por isso que é tão importante buscar orientação médica assim que o gato sofrer uma queda. Os tratamentos são individualizados e a análise e o diagnóstico do paciente devem ser feitos por um profissional qualificado para poder dar início ao tratamento.

Telar as janelas de casa e investir na gatificação é a melhor forma de evitar o gato paraquedista

Agora que você já sabe um pouquinho mais sobre a síndrome do gato paraquedista, é necessário saber como prevenir esse tipo de comportamento felino, certo? O primeiro passo é simples: antes de ter um gatinho dentro de casa, é de extrema importância telar todas as janelas do apartamento ou da casa em questão (caso tenha mais de um andar). Além disso, as demais orientações da médica veterinária Bruna são as seguintes: “Também precisamos fazer enriquecimento ambiental como a gatificação da casa e introduzir brincadeiras bem estruturadas que mimetizam as caçadas na natureza. Quando enriquecemos o ambiente dentro de casa, temos um gato feliz e sem interesse pelo meio externo”.

Redação: Juliana Melo

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