A saúde do cachorro é algo que todo tutor deve ter atenção. Assim como acontece com os humanos, várias doenças podem afetar o organismo dos nossos peludos de quatro patas. Dentre elas, algumas infecções tendem a ser bastante comuns, como a parvovirose canina e a giárdia em cães. Logo, é importante saber um pouco mais sobre o que são esses quadros e como eles se manifestam na saúde do cão. Por isso, separamos as principais informações sobre as doenças infecciosas mais comuns nos cachorros. Tire suas dúvidas a seguir!

1) Doença do carrapato em cachorro pode incluir febre, apatia e perda de peso

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Como muitos sabem, o carrapato é um dos principais parasitas que afetam a saúde dos cães. Além da própria infestação, ele também pode transmitir o que conhecemos como a doença do carrapato em cachorro. A transmissão ocorre por meio da picada do parasita, que invade a corrente sanguínea do paciente e pode se apresentar de duas formas: erliquiose, que é uma bactéria, e babesiose, um protozoário. As principais manifestações clínicas de ambos os quadros incluem febre, apatia e perda de peso. Mas, no quadro individual, a erliquiose pode apresentar manchas vermelhas espalhadas pelo corpo e sangramento nasal, enquanto na babesiose costumam aparecer manchas amareladas na pele e mucosas do cão.

2) Parvovirose canina é causada por vírus e é contagiosa

Essa é uma das doenças mais comuns e mais preocupantes devido ao seu alto risco de contágio. Os sintomas, por sua vez, afetam principalmente o trato gastrointestinal do animal. Cachorro com diarreia e vomitando é bastante comum nesse caso, o que pode desencadear um quadro de desidratação que, se não for tratado a tempo, chega a levar à morte do cão. Outros possíveis sintomas são febre, taquicardia, perda de apetite, apatia e palidez na gengiva e na parte interna das pálpebras. Ao perceber um ou mais sinais de parvovirose canina, é importante consultar um profissional. Já para prevenção, o seu amigo de quatro patas deve ser vacinado contra a doença.


Seja parvovirose canina ou uma gripe em cachorro: consultar o veterinário é fundamental para obter o diagnóstico correto
Seja parvovirose canina ou uma gripe em cachorro: consultar o veterinário é fundamental para obter o diagnóstico correto

3) Cinomose canina atinge geralmente cães com o sistema imunológico enfraquecido

A cinomose canina é outro quadro bastante perigoso e que pode ser fatal nos cães. Isso acontece porque o vírus causador da doença é bastante agressivo e tende a atingir cães que têm a imunidade baixa, como filhotes, cachorros idosos ou cães que estão debilitados por causa de alguma outra enfermidade. Já sobre os sintomas, é preciso ter em mente que cinomose canina possui três estágios. O primeiro é caracterizado pela diarreia, o segundo atinge o sistema respiratório e o terceiro afeta o sistema nervoso central, podendo desencadear convulsões e tremores no corpo do animal infectado. Felizmente, os cães podem ser vacinados contra este tipo de problema.

4) Gripe em cachorro pode ser causada por dois vetores diferentes

Embora o nome seja bem parecido com a doença que acomete os humanos, a gripe em cachorro pode acontecer de duas formas diferentes: por meio de uma bactéria chamada Bordetella bronchiseptica, ou do vírus Influenza A. Independente de qual seja o vetor causador do problema, os sintomas são basicamente os mesmos: tosse, coriza, espirros, febre, dificuldade para respirar e falta de apetite. Caso o cãozinho esteja sofrendo com a gripe canina, é importante levá-lo ao veterinário para dar início ao tratamento, que geralmente consiste no uso de antibióticos.

5) Giardíase em cães causa alterações gástricas no animal doente

Também conhecida como giárdia em cães, essa doença geralmente é transmitida a partir do contato de um cachorro saudável com um infectado por via oro-fecal. Vômito, diarreia com sangue e presença de muco, apatia alimentar e anorexia são possíveis indicativos da giardíase em cães, mas ainda pode ocorrer queda de pelos, gases e desidratação, como consequência do vômito e da diarreia. Geralmente, o tratamento consiste no uso de antibióticos e deve ser acompanhado de perto por um profissional.

Redação: Juliana Melo