Os gatinhos, ao longo da vida, podem se deparar com três doenças muito graves: a FIV (Imunodeficiência Felina - também conhecida como a AIDS felina), a FeLV (Leucemia Felina) e a PIF. A última, conhecida como Peritonite Infecciosa Felina, é menos comum que as outras duas, mas tão prejudicial quanto. A doença também não possui cura e nem tratamento. Quer saber mais sobre essa doença tão prejudicial à saúde dos gatos? Conversamos com o médico veterinário Frederico Lima, do Rio de Janeiro. Chega mais!

PIF Felina: entenda mais sobre o Coronavírus

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Para começar a falar da PIF em gatos, precisamos partir de um vírus que sofre uma soroconversão - isto é, quando o organismo produz anticorpos contra um micro-organismo. É nesse processo que se desenvolve a PIF, doença de gato que pode resultar em em perda de qualidade de vida para o seu animal. “É um vírus muito presente na população de gatos domésticos. Estima-se que até 40% dos gatos são infectados pelo Coronavírus, porém a maioria não desenvolve nenhuma alteração fisiológica”, explica Frederico. O veterinário alerta que quando o Coronavírus já está no ambiente ou no organismo do animal, não tem muito o que fazer para evitar o desenvolvimento da doença.

PIF: gatos podem apresentar duas formas da doença

Segundo Frederico, a PIF é uma doença infecciosa, de origem viral, que pode causar sintomas variados, mas os mais comuns são líquido nas cavidades abdominal e torácica. Essa doença pode se apresentar de duas formas: PIF seca e PIF efusiva. A primeira apresenta um aparecimento de nódulos com pus nos órgãos linfáticos. Já a PIF efusiva se manifesta com o surgimento de um líquido amarelado em cavidade abdominal e/ou torácica.

PIF em gatos: quais os sintomas da doença?

A PIF felina não tem cura, mas apresenta sintomas que devem ser observados pelo dono e relatados ao veterinário para um diagnóstico correto da doença. Os principais sinais são:

  • Emagrecimento;
  • Aumento do abdômen;
  • Prostração;
  • Dificuldade respiratória;
  • Febre.

PIF: gatos com essa doença podem apresentar inchaço e aumento do abdômen.
PIF: gatos com essa doença podem apresentar inchaço e aumento do abdômen.

PIF: gato é contaminado pela doença em contato com outros gatos

Segundo o veterinário, o contágio ocorre normalmente por via fecal-oral. Ou seja, quando gatos contaminados com o Coronavírus eliminam esse vírus pelas fezes e um gato saudável tem contato. É assim também que o ambiente é infectado. Como não há prevenção da doença, o correto seria não misturar gatos portadores do vírus com gatos saudáveis. Mas, como explica Frederico, isso pode ser bem difícil, já que a maioria dos gatos portam o vírus e correm o risco dele se desenvolver.

PIF Felina: o diagnóstico é muito importante! 

Apesar da doença não ter cura, o diagnóstico da infecção pelo Coronavírus deve ser feito o mais breve possível. “É possível realizar esse diagnóstico por exame de sorologia do Coronavírus, exame de PCR e outros exames para apoio ao diagnóstico, como análise de líquido abdominal, dosagem de proteínas e teste de Rivalta”, explica o veterinário. 

Frederico nos explicou que não existe tratamento quando se fala da Peritonite Infecciosa Felina. A única forma de tratar essa doença é com o controle e tratamento dos sinais clínicos, como evitar infecções secundárias e o monitorar a formação de líquidos nas cavidades abdominal e torácica. O exame físico pelo médico veterinário é imprescindível. 

Gato com PIF pode sobreviver? 

Infelizmente, poucos animais resistem por muito tempo depois de desenvolver a doença. Mas atenção! Se o seu gatinho for diagnosticado como portador do Coronavírus, não se desespere. Por mais que esse resultado não seja positivo, você deve continuar dando qualidade de vida ao seu amigo para que o vírus não evolua para a PIF. Por outro lado, se o seu gatinho já tiver a PIF, você deve proporcionar alguns cuidados. “O tutor deve evitar qualquer tipo de estresse, oferecer conforto e segurança ao animal, além de seguir as recomendações médicas, de acordo com a necessidade de cada paciente”, explica Frederico. 

Redação: Júlia Cruz