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"Meu cachorro matou um rato": o que fazer?

Publicado - 28 Setembro 2025 - 09h16

Atualizado - 02 Outubro 2025 - 17h17

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Cães têm instintos caçadores herdados de seus ancestrais e, por isso, não é raro que eles tentem perseguir pequenos animais como ratos. Embora essa atitude pareça natural, ela pode trazer sérios riscos para a saúde do animal e também para o ambiente em que ele vive.

Isso porque os ratos de rua carregam uma grande variedade de doenças, parasitas e até mesmo substâncias tóxicas no organismo, o que torna qualquer interação com eles extremamente arriscada. Portanto, quando um cachorro morde ou mata um rato, trata-se de uma situação que exige atenção imediata e cuidados específicos.

Para orientar os tutores em situações como essa, o Patas da Casa esclarece os perigos do contato de cães com ratos e o que deve ser feito ao notar que o pet mordeu ou matou um bichinho desses. Confira!

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É perigoso cachorro caçar rato?

Sim, é perigoso. Os ratos são transmissores de diversas doenças que podem afetar diretamente os cães, como leptospirose canina, salmonelose e toxoplasmose. Além disso, o contato físico pode expor o animal a parasitas como pulgas e carrapatos, que frequentemente vivem no pelo desses roedores.

Outro fator de risco é o uso de raticidas. Se o rato ingeriu veneno antes de ser caçado, o cachorro pode ser intoxicado indiretamente ao morder ou engolir o animal. Essa intoxicação costuma ser grave e precisa de atendimento veterinário rápido.

Ou seja, não se trata apenas de uma situação qualquer, mas de um risco real que precisa ser tratado com cautela. Tenha em mente que os ratos de rua representam uma ameaça séria à saúde do animal e também à saúde humana.

O que acontece quando um cachorro mata um rato?

Ao morder ou matar um rato, o cão entra em contato com sangue, saliva, urina ou fezes do roedor, que são todas potenciais fontes de contaminação por bactérias e vírus nocivos. Em alguns casos, o cachorro pode até engolir partes do rato, aumentando ainda mais o risco de infecções internas e de intoxicação. E tem mais: os ratos podem estar infestados de pulgas, carrapatos ou outros parasitas que rapidamente se transferem para o cão.

Cachorro mordendo rato na grama
Cães podem contrair doenças graves e até sofrer intoxicações ao ter contato com ratos 

Em outras palavras, quando um cachorro tem contato próximo com ratos de rua, ele fica exposto a uma série de problemas de saúde bem sérios. Portanto, os tutores não devem encorajar esse tipo de comportamento e muito menos ignorá-lo, pensando ser algo natural que não oferece riscos.

O que fazer depois que o cachorro mata um rato?

A primeira medida é evitar contato direto com o rato e até com o cachorro sem proteção. O ideal é usar luvas descartáveis para lidar com a situação. A partir daí, o tutor deve higienizar o cão, lavando o focinho, a boca e as patas com água e sabão neutro. Se possível, vale escovar os dentes do cachorro com produtos próprios para os pets.

Depois da limpeza, é altamente recomendado levar o cachorro ao veterinário. O profissional poderá avaliar se é necessário fazer exames, reforçar a vacinação ou prescrever algum medicamento preventivo. Mesmo que o animal pareça bem, a avaliação profissional é indispensável, até porque muitas doenças transmitidas por ratos não apresentam sintomas imediatos.

De volta em casa, o tutor deve ficar atento a sinais de intoxicação ou mal-estar, como vômito, diarreia, falta de apetite ou comportamento estranho. Ao menor sinal de que o pet está diferente ou com sintomas desconfortáveis, leve-o ao veterinário!

E se o rato morder o cachorro?

Durante a “caçada”, pode acontecer do cachorro levar uma mordida do rato e essa é uma questão ainda mais preocupante, já que pode injetar bactérias diretamente no organismo canino. Além do risco de infecção local na ferida, há chances de transmissão de doenças graves, como a leptospirose.

Em todos os casos de contato entre cachorro e rato, a orientação é sempre procurar atendimento veterinário o quanto antes. Somente o profissional poderá examinar o cachorro e determinar qualquer conduta a ser tomada. Nunca medique ou trate o pet por conta própria em casa. Busque ajuda!

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