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Cupins de chuva podem ser perigosos para cães: saiba o que fazer para proteger os pets

Publicado - 27 Dezembro 2025 - 23h50

Atualizado - 27 Dezembro 2025 - 23h54

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Durante os meses mais quentes do ano, especialmente no verão e em períodos mais chuvosos, um inseto bastante comum passa a aparecer em grande quantidade nas cidades brasileiras: o cupim de chuva. Conhecido também por siriri, aleluia, bicho de luz e cupim voador, ele costuma surgir em verdadeiros enxames logo após pancadas de chuva, principalmente no início da noite.

Embora não represente nenhum risco para os humanos, o cupim de chuva pode se tornar um problema sério quando há cães no ambiente. Isso porque a curiosidade natural dos pets, somada à grande concentração desses insetos próximos a luzes, faz com que muitos cães tentem cheirá-los, lambê-los ou até ingeri-los, o que pode causar reações preocupantes e exigir atenção imediata. Por isso, o Patas da Casa explica melhor esse assunto a seguir para que os tutores possam proteger seus animais da melhor forma.

O que é o cupim de chuva e por que ele aparece no verão

O cupim de chuva é a forma reprodutiva do cupim, chamada de cupim alado. Ele surge em épocas de calor e de alta umidade porque essas condições favorecem o voo nupcial da espécie, também conhecido como “revoada”, que é o momento em que machos e fêmeas saem dos ninhos para se reproduzir e formar novas colônias.

Esses insetos aparecem quase sempre em grandes grupos, geralmente logo após chuvas de verão, e são fortemente atraídos por fontes de luz artificial, como lâmpadas, refletores, janelas iluminadas e postes. Por esse motivo, é comum vê-los acumulados em quintais, varandas, áreas externas e até dentro das casas.

Essa movimentação intensa chama facilmente a atenção dos cães, que podem encarar os cupins como algo para brincar, caçar ou comer, aumentando o risco de contato direto.

Cupins alados, siriri, aleluia, cupins de chuva, bichos da luz
Os cupins de chuva (siriris, aleluias ou bichos de luz) podem expor os cães a substâncias tóxicas perigosas

Mas por que os cupins de chuva são perigosos para os cães?

Apesar de não serem tóxicos por si só, os cupins de chuva podem causar problemas nos cães se eles tiverem sido expostos a venenos e outras substâncias tóxicas usadas no controle de pragas – o que não é tão incomum. Nesses casos, após a ingestão do inseto, os pets podem apresentar vômitos, salivação intensa, diarreia, tremores e até convulsões, exigindo atendimento veterinário de urgência.

Vale destacar ainda que filhotes, cães de pequeno porte e animais mais sensíveis tendem a apresentar reações mais rápidas e intensas. Portanto, é importante evitar ao máximo que os animais brinquem ou comam esses bichinhos.

Como proteger os pets dos cupins de chuva?

Durante a época de aparecimento dos cupins de chuva, os tutores podem adotar algumas medidas simples que ajudam a reduzir bastante o risco de contato do pet com esses insetos, como:

  • Manter portas e janelas fechadas à noite, principalmente após chuvas
  • Reduzir o uso de luzes externas ou usar lâmpadas menos atrativas para insetos
  • Evitar que cães fiquem soltos em áreas externas durante períodos de revoada
  • Recolher rapidamente insetos mortos do chão, já que muitos cães tentam comê-los

A atenção redobrada nos períodos de calor e chuva faz toda a diferença para manter os cães protegidos e longe dos perigos que um inseto aparentemente inofensivo pode causar. E vale lembrar ainda que, caso o cachorro tenha algum contato com o cupim de chuva, o tutor nunca deve administrar qualquer medicamento caseiro ou de uso humano. O melhor a se fazer é observar o pet e procurar um veterinário se surgir algum sintoma.

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