Assim como os humanos, os animais também experimentam uma série de emoções no dia a dia. De vez em quando elas são temporárias: quando você adota um novo bichinho, por exemplo, basta um pequeno período de adaptação para que tudo volte ao normal. Ainda assim, existem casos em que a administração de sentimentos deve acontecer por um intervalo de tempo mais longo. Caso você tenha um gato ciumento, por exemplo, você talvez precise estimular a boa convivência com um novo animal em casa no longo prazo. Quer saber como lidar com esse problema? O Patas da Casa vai te ajudar com isso: vem ver!
Gato com ciúmes de outro gato: como perceber que o animal está passando por isso?
Identificar que o seu gato está com ciúmes é fácil: o comportamento dele muda quando você está mais próximo do outro animal. Adotar um gato depois que o seu primeiro amigo já ficou em casa sozinho por um tempo é algo que certamente vai causar algum desconforto no mais velho. O animal enciumado geralmente pode:
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ficar mais agressivo tanto com você, quanto com o outro gato;
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tentar se colocar no meio ou olhar fixamente sempre que você estiver interagindo com o outro animal;
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fazer xixi e cocô fora da caixa de areia para tentar chamar mais a sua atenção;
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apresentar um comportamento “de caça” perto do outro gato, como se estivesse prestes a atacar o companheiro a qualquer momento — lembre-se: ele é um mini leão.
Geralmente, a junção desses sinais significa que o seu amigo está mordido de ciúmes, sim, mas se você ainda tiver dúvidas, o ideal é procurar a ajuda de um profissional comportamentalista. Além de confirmar o estado do seu amigo, ele ainda pode te ajudar no processo de educação do felino.

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Como o gato reconhece seu dono? Descubra esse e outros comportamentos da relação de um felino com o tutor
A companhia dos felinos é uma delícia, mas tem lá seus desafios, principalmente na hora de tentar entender a linguagem dos gatos. Por serem mais reservados, muitos tutores ficam na dúvida se esses animais realmente apreciam a presença dos humanos, se perguntando como os gatos nos veem. Será que eles são capazes de nos entender? Como o gato reconhece seu dono? Como saber se eles gostam da gente? Para tentar desvendar de uma vez por todas alguns dos comportamentos do gato em relação ao seu tutor, preparamos uma matéria bem especial. Vem com a gente e saiba mais sobre o assunto!

Comportamento felino: por que os gatos pedem comida mesmo com o pote cheio de ração?
Não é segredo para ninguém que os gatos são muito exigentes com alimentação e higiene. E um hábito muito comum observado por todo gateiro é o gato pedindo comida mesmo quando o pote de ração está cheio: eles manifestam a insatisfação com a comida “velha” com muitos miados para chamar a atenção do tutor. Esse é mais um curioso comportamento felino com muitas explicações coerentes por trás.

As 7 raças de cachorro que mais precisam gastar energia
Manter a frequência de passeios no dia a dia do seu amigo de quatro patas é algo necessário para todas as raças de cachorro. Além dos benefícios que a socialização desses momentos traz, para muitos animais, essa caminhada é atividade física suficiente para o gasto de energia diário. Raças mais preguiçosas, que só devem se movimentar para manter a saúde, não precisam de muito tempo dedicado a essa área, mas nem todas são assim: para equilibrar, existem algumas raças de cachorro têm energia de sobra. Pensando no bem da saúde do seu animal e buscando evitar que ele desconte essa disposição acumulada em outras partes da casa, nós separamos algumas raças que precisam de agitação para ficar bem no dia a dia. Dá uma olhada!

Mordida de gato: 6 coisas que motivam esse comportamento nos felinos (e como evitar!)
Os felinos não são muito associados com o ato de morder. Diferente dos cachorros, o comportamento é bem menos frequente nos felinos. É justamente por isso que muita gente acaba ignorando as mordidas por subestimar a força do animal e achar que não vai machucar. A mordida de gato não só pode ocorrer por muitos motivos, como também podem causar acidentes. Geralmente, os gatos dão alguns sinais que antecipam a mordida e é importante que você aprenda a reconhecê-los, assim como também entender as razões que levam o felino a ter essa atitude. Preparamos uma matéria completa sobre o assunto, então chega mais e vem entender porque os gatos mordem!
O processo de entrosamento entre os dois gatos deve acontecer devagar
Mesmo que eles já morem juntos há um tempo, não adianta simplesmente colocar os dois animais num cômodo até que comecem a se dar bem. Pelo contrário! Num primeiro momento, a separação temporária pode ser muito boa: você precisa mostrar para o gato que está na sua casa há mais tempo que ainda enxerga as necessidades dele. Nesse momento, dê carinho e atenção aos dois animais separadamente e, depois que eles se acostumarem com essa rotina, parta para a sessão de carinho compartilhado.
Associe a presença do outro gato a estímulos positivos
Assim como acontece com os cachorros durante o processo de adestramento, as associações positivas podem ajudar bastante o gato enciumado a entender que ele não tem nada a perder com a presença do amigo. Além dos carinhos simultâneos citados aí em cima, você também pode estimular brincadeiras para gatos com os dois ao mesmo tempo (um pouco de catnip é capaz de fazer milagres nesse momento), dar petiscos, um pouco de ração úmida ou, até mesmo, objetos que chamem a atenção dos dois e não precisem da sua interação para que eles brinquem juntos. Aos poucos o gatinho cheio de ciúmes vai entender que pode relaxar e ficar tranquilo quando o outro inquilino da casa estiver por perto.
Peça ajuda a um profissional para descobrir se esse ciúme não tem uma causa mais séria
Em alguns casos, no entanto, é possível que suas estratégias para resolver esse problema comportamental não surtam o efeito desejado, o que indica que a situação pode ter uma causa mais profunda. Animais com traumas psicológicos e medos específicos podem apresentar um quadro de ciúmes, possessividade e agressividade que precisam de um pouco mais de esforço para ser tratado. Em alguns casos, o uso de calmantes ou feromônios pode ser necessário e isso só pode ser feito com o acompanhamento e prescrição de um veterinário comportamentalista. Pedir ajuda profissional pode ser exatamente o que você precisa para que seus amigos de quatro patas vivam em paz!
Redação: Ariel Cristina Borges
