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Gato com artrite: como identificar os sintomas e quando buscar ajuda profissional

Publicado - 28 Setembro 2025 - 12h07

Atualizado - 28 Setembro 2025 - 12h15

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A artrite em gatos é uma condição articular que, apesar de muitas vezes passar despercebida, pode comprometer bastante a qualidade de vida dos felinos. Diferente do que muitos imaginam, esses animais não costumam demonstrar dor de forma clara e isso faz com que um gato com artrite enfrente limitações silenciosas no dia a dia, desde dificuldades para pular até mudanças sutis de comportamento.

Assim como acontece nos humanos, a artrite felina é causada por diversos fatores, desde envelhecimento natural até predisposição genética. Por isso, essa doença pode aparecer em qualquer fase do ciclo de vida do gato, embora seja muito mais comum em gatos idosos. Desta forma, para garantir um diagnóstico precoce e tratamento adequado, é muito importante saber reconhecer os sintomas de artrite nos gatos. A seguir, o Patas da Casa esclarece tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

O que é e o que causa artrite em gatos?

A artrite felina é uma inflamação nas articulações do gato, que leva à dor, rigidez e diminuição da mobilidade. Esse processo pode afetar uma ou várias articulações, interferindo diretamente na rotina do animal.

Na prática, a artrite pode ser desencadeada por diferentes fatores, sendo que o envelhecimento é o mais comum – já que o desgaste das articulações ocorre com o passar do tempo. Traumas antigos, como fraturas, quedas ou acidentes, também podem deixar sequelas que favorecem o surgimento da doença. Mas não para por aí!

A predisposição genética também tem influência em alguns casos, tornando determinados felinos mais suscetíveis ao problema. Em geral, Maine Coon, Scottish Fold e Birmanês são as raças de gato mais propensas a ter problemas nas articulações.

Além disso, a obesidade felina é um fator de risco importante para esse quadro, pois o excesso de peso aumenta a carga sobre as articulações e acelera o desgaste. Em situações menos frequentes, infecções e doenças autoimunes também podem estar por trás da artrite em gato. Ou seja, cada caso deve ser bem avaliado para se determinar a causa da doença.

Diferença entre artrite e artrose em gato

Apesar de serem frequentemente confundidas, a artrite e a artrose em gatos representam condições distintas. A artrite em gatos é um processo inflamatório ativo nas articulações, caracterizado por dor, calor local, inchaço e dificuldade de movimentação. Trata-se de uma doença que pode surgir de forma súbita ou progressiva e que, em muitos casos, evolui em crises que variam de intensidade.

Gatinho andando dentro de casa
A artrite em gatos causa dor, rigidez e diminuição da mobilidade, interferindo diretamente na rotina do animal

Já a artrose em gatos, também conhecida como osteoartrite, não é um processo inflamatório, mas sim degenerativo. Nessa condição, ocorre o desgaste lento e contínuo da cartilagem, que resulta em rigidez, perda de flexibilidade e limitações permanentes da articulação.

Em outras palavras, enquanto a artrite em gato está ligada à inflamação e pode apresentar fases mais agudas de dor, a artrose em gatos é consequência do desgaste crônico, geralmente associada ao envelhecimento ou ao uso repetitivo das articulações. É comum que os dois quadros se relacionem, já que a inflamação causada pela artrite pode acelerar a degeneração articular e levar ao desenvolvimento da artrose.

Quais são os sinais de que um gato pode estar com artrite?

Identificar um gato com artrite exige atenção, pois os felinos não manifestam sinais evidentes de dor. Em geral, os sintomas de artrite em gato incluem:

  • Diminuição da vontade de pular em móveis ou locais altos
  • Rigidez nos movimentos, principalmente ao acordar
  • Dificuldade para subir ou descer escadas
  • Menor disposição para brincar
  • Mudança de comportamento, como irritabilidade ou isolamento
  • Falta de interesse em se lamber e se limpar, resultando em pelagem opaca ou embaraçada
  • Eventual mancar ou relutância em apoiar uma das patas (gato com dor na parte traseira pode ser sinal de artrite)

Ao notar qualquer uma dessas alterações, é essencial consultar um veterinário o quanto antes. Somente o profissional pode avaliar o animal e estabelecer um diagnóstico adequado. Esse é o primeiro (e mais importante) passo para que o gatinho receba o tratamento ideal e consiga viver com mais qualidade de vida.

Como tratar artrite em gatos?

O tratamento da artrite em gatos deve ser sempre definido e acompanhado por um médico veterinário, pois cada caso exige uma abordagem personalizada. Normalmente, ele envolve o uso de medicamentos, que ajudam a aliviar a dor e reduzir a inflamação nas articulações. Em paralelo, suplementos articulares, conhecidos como condroprotetores, podem ser indicados para proteger a cartilagem e retardar o avanço da doença.

O controle de peso é outro fator essencial, já que gatos obesos sofrem uma sobrecarga maior nas articulações, o que agrava o problema. Há ainda a possibilidade de se aplicar terapias complementares, como fisioterapia animal e acupuntura veterinária, que podem melhorar a mobilidade, aumentar o conforto e reduzir o uso contínuo de medicamentos.

E não podemos esquecer que também é importante adaptar o ambiente, oferecendo caminhas mais macias, acessos facilitados por rampas e locais de descanso ao alcance do animal, sem exigir grandes saltos. Com esse conjunto de cuidados, um gato com artrite pode ter bem-estar, vivendo de forma ativa e confortável mesmo após o diagnóstico.

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