Cachorro

É possível adestrar um cachorro idoso? Essas são as 5 coisas que você NÃO deve fazer

Publicado - 04 Dezembro 2024 - 16h54

Atualizado - 04 Dezembro 2024 - 16h54

Foto da Laura Furtado - Redatora

Laura Furtado / Redatora

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói. Desde pequena, sempre tive um amor e carinho especial por todos os animais. Quando completei 6 anos, meus pais me presentearam com um cãozinho da raça Bichon Frisé que chamamos de Billy. Foi o dia mais feliz da minha vida, fiquei horas chorando sem acreditar que ele era meu. Billy viveu 14 anos com a gente, mas virou uma estrelinha em 2019 depois de uma história linda ao nosso lado.

Em 2019, ganhei da minha sogra uma Dachshund, o famoso salsichinha, e desde então minha vida voltou a fazer sentido. Pode parecer clichê, mas nada explica o sentimento de amor e carinho que ter um pet proporciona. Nós decidimos chamar ela de Teteia, e não poderia existir nome melhor pra descrever ela. Teteia significa moça atraente, e a minha Teteia salsicha é realmente a coisa mais linda do mundo, além de ser extremamente carinhosa, companheira e engraçada.

Em 2023, participei de uma entrevista e entrei para o time do Patas da Casa. Fiquei muito feliz, porque sempre tive afinidade e carinho pelos animais, e não há nada melhor do que escrever sobre coisas que a gente ama, né. Me identifiquei de cara com os valores do Patas e sempre considerei o projeto de suma importância para tutores que, assim como eu, buscam se informar para garantir o melhor para os pets. Desde então, cada dia tem sido um aprendizado, e sou muito feliz por fazer parte de um projeto tão especial quanto o Patas.

• Filme com animal preferido: “Marley e Eu”
• Uma raça de cachorro: Vira-lata
• Uma raça de gato: Siamês
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os cães de suporte emocional podem agir como 'terapeutas', ajudando pacientes com ansiedade, depressão, autismo e estresse pós-traumático
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatinhos tem efeitos positivos na sáude mental e física dos humanos
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Comportamento animal
• Um aprendizado: Adotar cachorro ou gato pode mudar a vida das pessoas e dos animais para melhores, trazendo muito amor e felicidade
• Nome de pet favorito: Larica

Muita gente acredita que adestrar um cachorro idoso é uma tarefa impossível. Esse pensamento, inclusive, é o motivo pelo qual muitos desistem de adotar cães mais velhos, por receio do animal não aprender a fazer as necessidades no lugar certo ou obedecer comandos básicos. 

Mas será que a idade avançada é realmente um obstáculo? A verdade é que com paciência, técnicas adequadas e muito carinho, é super possível adestrar cachorro idoso. No entanto, para que o adestramento dê certo, é importante que os tutores tomem alguns cuidados durante o processo. Confira a seguir algumas coisas você NÃO deve fazer durante o treinamento de um cachorro idoso!

Tem como adestrar cachorro depois de velho?

O adestramento de cães é uma prática fundamental para uma boa convivência com os pets. Geralmente, especialistas indicam que o treinamento comece bem cedo, quando o animal ainda é um filhote de cachorro, já que nessa fase da vida eles tendem a aprender com mais facilidade. No entanto, ao contrário do que muitos pensam, o cachorro idoso também tem capacidade de aprender coisas novas, especialmente se o ensinamento vier acompanhado de estímulos positivos, como petiscos, elogios e carinho.

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A diferença é que, ao contrário dos cães filhotes que ainda estão se desenvolvendo, o cachorro idoso já tem uma personalidade definida e hábitos enraizados. Por isso, o adestramento tende a ser um pouco mais complexo, mas longe de ser impossível. Ou seja, tem como adestrar cachorro depois de velho sim, mas é bom tomar alguns cuidados.

Qual a idade máxima para adestrar um cachorro?

Os cães podem ser ensinados em qualquer fase da vida, sem idade máxima para isso. Ou seja, é possível adestrar um cachorro de 10 anos ou mais, embora o processo não seja igual ao de um filhote. O que muda no adestramento de cães filhotes, adultos e idosos é a abordagem necessária para ensinar o pet.

Um cachorro idoso já possui alguns comportamentos estabelecidos, então pode ser mais resistente ao treinamento. Por isso, ao adestrar cachorro, é importante levar em consideração certos fatores, como a personalidade dele, a idade, saúde e as limitações.

Como treinar um cachorro idoso?

cachorro idoso com bolinha na boca
É importante respeitar as limitações do cachorro idoso durante o adestramento

Treinar um cachorro idoso realmente é mais complexo do que treinar um cão filhote ou adulto, mas o segredo é ter muita paciência e seguir estratégias que sejam adaptadas às necessidades e limitações do pet. Quando o tutor não respeita essas limitações, isso pode acabar desmotivando ou estressando o cãozinho, coisa que nenhum tutor deseja.  Por isso, confira 5 coisas que você NÃO deve fazer durante o adestramento de um cachorro idoso.

1) Não oferecer petiscos como recompensa para o cachorro idoso

Não tem nada que deixe o cachorro idoso mais feliz e estimulado do que ganhar um pedacinho de comida. Por isso, uma coisa que não pode faltar durante o adestramento dele é um petisco para cachorro. Independentemente da idade do animal, as recompensas são fundamentais no adestramento, e os petiscos podem ser usados para reforçar comportamentos positivos.

Contudo, é importante ter uma certa atenção. Se você tem um cachorro obeso ou com algum problema de saúde, cheque com o médico veterinário qual petisco oferecer e a quantidade adequada. Caso ele não libere petiscos durante o adestramento, você pode recompensar o cachorro idoso de outras formas, seja com carinhos ou com palavras de afirmação. O importante mesmo é que o animal seja recompensado e se sinta estimulado a obedecer os comandos.

2) Não comece o adestramento do cachorro idoso com comandos complexos

Não dá para adestrar cachorro com comandos complexos logo de cara. Assim como os cães filhotes, o cachorro idoso precisa começar pelos truques mais básicos, como o ‘senta’ e o ‘fica’, para depois avançar no processo. Quando o treinamento começa com algum comando muito difícil, isso pode deixar o animal frustrado e também o tutor. Mas quando o nível de dificuldade do adestramento vai aumentando gradualmente, isso permite que o cachorro idoso aprenda mais rapidamente e se sinta mais confiante a seguir em frente.

3) Não respeitar as limitações do cachorro idoso

Durante a velhice canina, as chances do cachorro idoso desenvolver doenças como artrite, surdez ou cegueira são bem maiores. Infelizmente, é algo que faz parte da vida, mas não pense que isso vai tornar o adestramento impossível. 

Para que tudo dê certo, é fundamental que os tutores respeitem as condições físicas do animal. Ignorar essas questões pode causar desconforto e até dor, então é fundamental respeitar as limitações do pet e adaptar o treinamento. Um cachorro surdo, por exemplo, vai precisar de um treinamento que respeite as capacidades dele, com uso de comandos visuais e gestos para que ele obedeça.

4) Não ter paciência e constância no treinamento do cachorro idoso

A paciência é uma parte fundamental no adestramento de cachorro idoso. Os cães idosos são naturalmente mais lentos do que um filhotinho, então os tutores precisam ter paciência e respeitar o tempo do animal. Pode ser que o seu amigo demore um pouco mais para aprender os comandos, mas com um pouquinho de paciência e muito amor, ele vai pegando o jeito. Além disso, para que o treinamento seja eficiente, é fundamental que os tutores reforcem diariamente os truques e comandos aprendidos pelo animal.

5) Não force o adestramento do cachorro idoso em momentos de cansaço ou estresse

Ninguém gosta de ser obrigado a fazer algo que não quer, nem mesmo os cães. Forçar o animal a sessões de adestramento quando ele claramente não quer continuar pode deixar o cachorro estressado e incomodado com a situação. Para evitar que isso aconteça, é importante respeitar a vontade do pet e jamais atrapalhar o descanso do velhinho. Por isso, escolha horas do dia em que o pet esteja mais disposto e relaxado para as aulas de adestramento.

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