Uma das doenças mais sérias e conhecidas entre nós, humanos, também tem a sua versão no mundo animal: diabetes canina tem ação parecida no corpo dos nossos amigos de quatro patas e também precisa de tratamento imediato logo depois do diagnóstico, já que também pode debilitar e ser fatal para o cachorro. Para esclarecer dúvidas e contar tudo o que um pai de pet precisa saber sobre os sintomas, causas, formas de tratar e prevenir a diabetes em cães, a gente conversou com a médica veterinária Caroline Mouco Moretti, diretora geral do Hospital Veterinário Vet Popular. Vem dar uma olhada! 

Quais raças de cachorro mais combinam com você?

Preencha todos os campos para participar.

É só preencher e começar!

Escolha uma opção abaixo

Não tenho pets
Tenho cão
Tenho gato
Tenho cão e gato
Autorizo receber comunicações e publicidade da NESTLÉ®.

A diabetes em cães é uma doença que não pode ser provocada externamente

O desenvolvimento da diabetes canina é algo que tem a ver com os níveis de produção de insulina pelo corpo do animal, assim como acontece com os humanos. Por isso, a não ser que o seu cachorro já tenha a probabilidade de ter um quadro diabético, dificilmente ele vai ser provocado. “A diabetes mellitus é uma doença endócrina que acomete os seres humanos e na igual proporção de importância e gravidade atinge os cães e os gatos. Assim que falamos em diabetes temos como característica o aumento do nível glicêmico no sangue do paciente. Este aumento pode acontecer devido a uma deficiência desse paciente em produzir insulina, esta que é inversamente proporcional à quantidade de glicose no organismo, ou a um ‘defeito’ nessa insulina que, por algum fator, não consegue realizar a função de reduzir as taxas de açúcar”, explicou a veterinária.  

Justamente por isso, manter o animal saudável é a única forma que você tem de tentar prevenir a diabetes no seu cachorro, como conta Caroline: “fatores como o excesso de peso e alimentação inadequada devem sempre ser evitados, já que, num animal que tenha a predisposição genética e anomalias hormonais, podem resultar no diagnóstico de diabetes canina”.

 

Diabetes canina deve ser tratada assim que for diagnosticada

Diabetes canina deve ser tratada assim que for diagnosticada

 

 

Fique atento ao comportamento do seu cachorro para identificar os sintomas da diabetes canina 

 

Para identificar os sinais de diabetes no seu cachorro, o ideal é que você preste atenção aos sintomas que o alto nível glicêmico no sangue do animal pode causar. "Os sintomas mais comuns são o aumento do apetite aliado à perda de peso do paciente, o aumento na ingestão de água e na frequência urinária do animal', afirmou Caroline. Por causa das taxas altas de açúcar, o xixi do cachorro com diabetes canina também costuma atrair formigas. Caso você repare em qualquer um desses sinais, busque a orientação de um veterinário!

O diagnóstico da diabetes em cães é simples

Como tudo o que o profissional precisa para comprovar que o animal está com diabetes é checar o nível de glicose do paciente que apresenta os sintomas da doença, a constatação é feita com facilidade: "com apenas uma gota de sangue inserido em um aparelho chamado glicosímetro, obtemos os níveis glicêmicos do paciente. Se eles estiverem altos com o paciente em jejum que apresenta os sintomas mencionados, é feito o diagnóstico de diabetes", explicou Caroline. 

Com o tratamento correto, a diabetes em cachorro pode ser controlada

Por mais que seja uma condição de saúde muito séria, se for tratada corretamente a diabetes canina pode ser controlada e, assim, não prejudicar a qualidade de vida do animal doente, assim como acontece com os humanos. "O tratamento consiste em uma tríade: insulina mais adequada com sua dose bem estabelecida, alimentação adequada e exercícios físicos", conta a profissional.

Ela continua: “assim que o animal for diagnosticado, o médico veterinário calculará e ensinará o tutor a administrar a insulina com aplicação subcutânea. As medicações orais usadas em humanos não surtem um efeito tão satisfatório nos pets. Os exercícios, feitos de maneira correta e indicada pelo veterinário também ajudam a manter os níveis de insulina mais equilibrados. A alimentação é um fator importantíssimo no êxito desse tratamento, uma vez que o paciente não poderá ficar em jejum prolongado: a dieta dele deve ser fracionada 3 ou 4 refeições por dia. Se o jejum for prolongado ou a insulina for administrada em um animal que ainda não comeu, há possibilidade de ocorrer o fenômeno inverso, que é a hipoglicemia”. Você também deve se informar com o seu veterinário sobre a ração para cachorro diabético, que tem níveis de açúcar mais baixos e ajuda no tratamento do animal. 

Redação: Ariel Cristina Borges