Gato

Conheça algumas vacinas para gatos não obrigatórias

Publicado - 18 Setembro 2020 - 14h25

Atualizado - 02 Maio 2024 - 10h29

As vacinas para gatos são fundamentais na prevenção de diversas doenças felinas. Por isso, ao adotar um bichano, uma das principais orientações dos veterinários é que o seu pet passe pela atualização de vacinas obrigatórias, como a antirrábica e a quádrupla felina, que previne doenças como a panleucopenia e rinotraqueíte. Ainda assim, elas não são suficientes para proteger o animal de todas as patologias que ele pode adquirir ao longo da vida. Algumas vacinas consideradas não obrigatórias garantem a proteção contra doenças bem graves. Veja a seguir quais são!

Vacina quíntupla ajuda na prevenção da leucemia felina

Dentre as doenças que podem prejudicar a saúde dos felinos, a FeLV - ou leucemia felina, como também é chamada - é uma das mais perigosas. E não é para menos, né? A patologia pode resultar em quadros agudos de anemia, prejudicar o sistema imunológico e aumentar os riscos do surgimento de alguns tipos de tumores, como o linfoma. Existe uma vacina de gato que pode prevenir esse quadro: a vacina quíntupla (ou polivalente V5). A imunização previne as doenças contidas na vacina v4 (Clamidiose, Calicivirose, Panleucopenia e Rinotraqueíte) e também a leucemia felina. A V5 não faz parte da lista de vacinas obrigatórias para gatos e, por isso, é constantemente esquecida. 

Ela pode ser aplicada em animais a partir de oito semanas de idade, com intervalo de 21 a 28 dias entre as duas primeiras doses e o reforço anual. Outro ponto importante é que os tutores devem consultar um veterinário de confiança antes de realizar a vacinação de gatos, já que nem todos os felinos podem receber a dose da vacina quíntupla.

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Existe uma vacina para gatos contra o vírus da FIV

Assim como a FeLV, a FIV - também conhecida como AIDS felina - é uma das doenças que podem atingir os bichanos e trazer consequências graves para sua saúde. Por se tratar de uma patologia silenciosa, é comum que permaneça de forma assintomática durante anos e se manifeste apenas quando o quadro já está bastante avançado. A vacinação é um método importante para prevenir o quadro. Embora a vacina contra a FIV não se enquadre na categoria das vacinas obrigatórias, ela é bem importante. Nesse caso, a vacinação deve cumprir o ciclo de três injeções e respeitar o intervalo de 2 a 4 semanas. Além disso, vale lembrar que apenas após a terceira injeção o seu pet estará totalmente protegido, o que significa que é preciso tomar outros cuidados no dia a dia para prevenir a doença.

 

Gato laranja tomando vacina das mãos de veterinário
Vacinação: gatos que recebem as imunizações não obrigatórias estão mais protegidos contra doenças graves

 

Vacinação de gatos também pode prevenir a conjuntivite

Causada por uma bactéria chamada Chlamydophila felis, a conjuntivite em gatos tem como principal sintoma o acúmulo de secreção nos olhos. Apesar de comum, a doença deve ser tratada e prevenida para evitar complicações mais sérias para os felinos. Por isso, mesmo que o seu bichano já tenha tomado algumas vacinas para gatos que previnem vírus e bactérias básicas, é importante consultar um médico veterinário para realizar a dose da vacina específica contra o vírus que provoca a conjuntivite. Geralmente, ela tem duas doses e o intervalo entre cada uma delas deve ser de 3 a 4 semanas. Em gatas adultas e não castradas, a vacina contra conjuntivite também pode ser aplicada, mas a gatinha deve passar por exames para confirmar que não está grávida.

Redação: Úrsula Gomes

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