Para muitos tutores, os cães são seus eternos bebês. Porém, a idade chega para todos e com o seu pet não poderia ser diferente. Os cachorros vivem em média entre 12 a 14 anos e começam a apresentar sinais de velhice por volta dos nove anos de idade, podendo variar de acordo com o porte e a raça. Esse é um momento muito importante na vida dos animaizinhos e, é claro, demanda cuidados especiais por parte do dono.

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Entenda melhor o processo de envelhecimento do seu bichinho e saiba quais medidas tomar para melhorar a qualidade de vida do cachorro idoso!

Cachorro idoso: como identificar que o seu cão já está velhinho?

Um dos primeiros sinais são a pelagem esbranquiçada! Sim, assim como os humanos, os cães também ficam grisalhos, principalmente ao redor dos olhos e do focinho. Entre outros problemas decorrentes do envelhecimento, que podem variar de animal para animal, podem ser citados: dificuldade de se locomover, digestão lenta e menos disposição para passeios e brincadeiras (embora essas atividades sejam bastante importantes para cachorros mais velhos).

Cão idoso: quais são os cuidados necessários?

É importante ressaltar que um cachorro velhinho não é sinônimo de animal doente! Com os cuidados adequados e uma forcinha da genética, muitos cães se mantém saudáveis e ativos por muito tempo. Cuidados com a alimentação, nutrição, higiene e atividade física são importantes nessa fase da vida do pet, para que ele tenha qualidade de vida, conforto e saúde.

Alimentação: ração para cachorro idoso e alimentos pastosos são o ideal

Com a idade, os cachorros passam a ter uma digestão mais lenta e maior dificuldade em absorver os alimentos. Contorne a situação investindo em uma ração apropriada e de fácil digestão, oferecendo ao seu dog uma porção por dia. Nessa fase, os animais têm uma tendência maior à obesidade. Portanto, é imprescindível manter uma dieta adequada.

Caso o animal apresente algum tipo de problema dentário, vale a pena apostar em alimentos pastosos, que tornam a alimentação mais fácil. Por último, mas não menos importante: garanta que o cão esteja bem hidratado, com oferta de água sempre limpa e fresca.

Vitamina para cachorro idoso: conheça as mais comuns!

Nem sempre a ração é o suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais de um cão idoso. Por isso, consulte o veterinário para descobrir se está na hora de incrementar a dieta do seu pet com algumas vitaminas. As mais comuns são:

  • Vitamina A: indicada para animais com predisposição a doenças relacionadas à visão;
  • Vitaminas do complexo B: no geral, ajudam no metabolismo do cachorro;
  • Vitamina D: ajuda na absorção de cálcio, na coagulação do sangue e a manter a saúde dos músculos do animal;
  • Vitamina E: previne e auxilia no tratamento de problemas musculares, como a distrofia muscular;

Além disso, o cálcio é essencial para fortalecer os ossos e evitar doenças como a osteoporose.

cachorro idoso deitado

Higiene do cão idoso: banhos periódicos e escovação dentária

 

É essencial cuidar da higiene do seu cachorrinho e introduzir uma rotina de banhos e escovações dentárias desde cedo. Quando o animal envelhece, essas medidas passam a exigir um cuidado ainda maior! Prefira dias ensolarados para dar banho no pet e evite o acúmulo de tártaro nos dentes. Limpar as orelhas do cão também é muito importante para evitar doenças como a otite.

Atividades físicas: não esqueça de passear com o cachorro idoso!

Embora o cão idoso apresente menos disposição para atividades físicas, passear e brincar com o cachorro continua sendo muito importante. Aposte em passeios mais curtos, em dias com temperatura mais amena, mas não deixe de sair com o seu bichinho! Esses momentos de diversão também são importantes para transmitir confiança e segurança para o dog, que pode se tornar mais apático ou carente nessa etapa da vida.

Acessórios que podem melhorar a qualidade de vida do cão idoso:

Cachorros idosos passam a apresentar ossos cada vez mais frágeis com o tempo, o que pode prejudicar a locomoção do bichinho dentro de casa. Muitos cães sentem incômodo ao fazer grandes esforços físicos, como subir e descer do sofá, por exemplo, e acabam deixando de fazer essas atividades com o tempo. Para evitar que isso aconteça, o tutor pode investir em alguns acessórios.

 

  • Rampa para cachorro: a rampa para cachorro é bem parecida com a escada, porém o acessório tem um impacto ainda menor nas articulações do animal. Pode levar um tempo para que o pet se acostume, mas, no final das contas, a rampa pode ser uma grande aliada do seu peludinho.

  • Caminhas e cobertores: espalhe diversos cobertores e caminhas por toda a casa para que o cachorro tenha facilidade em encontrar locais aconchegantes e agradáveis.

  • Tapetes e pisos antiderrapantes: um piso muito liso pode tornar a locomoção do seu velhinho ainda mais difícil, principalmente para cachorros pesados. Uma boa solução é investir em tapetes que sejam emborrachados embaixo (para que o cão não escorregue) e que podem ser espalhados pelos cômodos da casa.

Redação: Dóris Marinho