No Natal, é super comum a troca de presentes entre familiares e amigos para festejar. Mas se você está pensando em surpreender alguém que você ama com um cachorro de presente, talvez seja melhor repensar essa ideia. Por mais que seja muito difícil resistir aos encantos dos filhotes, existem vários fatores que devem ser levados em consideração na hora de adotar um cãozinho e entregá-lo para outra pessoa.

Quais raças de cachorro mais combinam com você?

Preencha todos os campos para participar.

É só preencher e começar!

Escolha uma opção abaixo

Não tenho pets
Tenho cão
Tenho gato
Tenho cão e gato
Autorizo receber comunicações e publicidade da NESTLÉ®.

Ter um cachorro é algo que exige muita responsabilidade e dedicação, e é importante que os envolvidos estejam cientes disso para levar o processo para frente. Para entender por que essa não é uma boa ideia de presente natalino - nem em outras ocasiões -, preparamos uma matéria especial sobre o assunto. Confira!

Por que não é indicado dar um cachorro de Natal para alguém?

Aquela cena clássica de filme da sessão da tarde onde alguém dá um cachorro na caixa de presente para uma pessoa querida é comovente e até faz a gente pensar que é uma boa ideia, mas não é bem assim. Na verdade, esse tipo de atitude é um pouco imprudente, ainda mais se tudo for feito como uma “surpresa” e sem nenhum tipo de conversa prévia.

Claro que a ideia é bonita e até um pouco romântica, mas, na prática, mesmo que a pessoa em questão goste de doguinhos, isso não quer dizer que ela tenha condições de cuidar e criar um cachorro por conta própria. Além dos gastos mensais e anuais que um cão demanda, o novo tutor deve ter tempo para se dedicar ao seu novo amigo, levando-o para passear, brincando com ele e oferecendo um lar com tudo que ele precisa. Dentre os principais gastos, podemos citar:

  • Consultas veterinárias
  • Vacinas para cachorro
  • Vermífugo
  • Ração e petiscos
  • Brinquedos
  • Tapetes higiênicos
  • Comedouro
  • Bebedouro
  • Itens pessoais/de higiene
  • E muito mais!

E dar cachorro de presente surpresa para crianças, pode?

É normal que as crianças peçam um cachorro de presente de Natal para os pais, familiares ou até mesmo em uma cartinha para o Papai Noel. No entanto, antes de atender os pedidos dos pequenos, é importante que os pais ou responsáveis pela criança estejam cientes de todas as responsabilidades que vêm junto de um bichinho de estimação. Afinal, será uma outra vida que dependerá exclusivamente dos cuidados oferecidos pela família.

Por isso, no caso de tios e tias, aqui vai uma dica: não deixem de conversar com os pais da criança antes de decidir dar um cachorro de Natal para aquele seu sobrinho. Já no caso dos próprios pais ou responsáveis, é bom botar na ponta da lápis todas as despesas que virão acompanhadas de um novo doguinho para não ter nenhuma surpresa no final do mês. A adoção animal deve ser um ato de amor feito com consciência e responsabilidade, e os pets não devem ser tratados como algo descartável.

 

Cachorro de Natal: as pessoas envolvidas precisam estar dispostas a cuidar do novo pet

Cachorro de Natal: as pessoas envolvidas precisam estar dispostas a cuidar do novo pet

 

 

Lembre-se: para dar um cachorro de presente, os envolvidos precisam estar de acordo

 

Se mesmo com tudo que foi dito você ainda está em busca de ideias para dar um cachorro de presente no próximo Natal, é preciso ter muita calma nessa hora. O primeiro passo para dar tudo certo é conversar previamente com a pessoa que será presenteada para ter certeza de que ela estará disposta a arcar com todas as despesas e necessidades que um cachorrinho exige - além de, claro, dar muito amor e carinho para o seu novo amigo.

Outro ponto importante é que um cachorro não é como uma roupinha que a pessoa pode trocar se não gostar. É bom lembrar que esses animais também tem sentimentos, então a decisão de ter um pet deve ser levada a sério para o resto da vida, não é algo com um prazo de validade! Infelizmente, existem muitos cães abandonados que estão à procura de um lar, mas para resgatá-los dessa vida, é necessário que a outra pessoa tenha condições e disposição para recebê-los em sua casa e vida.

Redação: Juliana Melo