Cachorro

7 sinais discretos de que seu cachorro precisa ir ao veterinário, segundo especialistas em saúde animal

Publicado - 26 Maio 2025 - 14h00

Atualizado - 26 Maio 2025 - 15h51

Foto do Lucas Oliveira - Médico Veterinário

Lucas Oliveira / Médico Veterinário

CRMV-SP: 63361

Médico Veterinário formado pela Universidade de São Paulo (USP). Durante a graduação se envolveu em projetos voltados a Nutrição de Cães e Gatos, dentre eles o Programa Jovens Veterinários de Nestlé Purina. Atualmente atua na indústria de pet food como Representante de Informação Veterinária em Nestlé Purina. 

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Você provavelmente conhece bem seu cachorro. Sabe quando ele está animado, faminto ou com aquela carinha de quem aprontou. Mas e quando os sinais de que algo está errado são mais sutis? Nem sempre os cães vão demonstrar que estão com algum desconforto de forma clara, e é aí que mora o perigo!

Enquanto os humanos reclamam de dor de cabeça ou febre, os animais, muitas vezes, continuam agindo “normalmente” — até que o problema se agrave. Por isso, é fundamental prestar atenção nos sintomas pouco óbvios que indicam que seu cachorro precisa ir ao veterinário.

Uma simples mudança no comportamento ou no apetite do cãozinho pode ser um alerta de que algo não vai bem com a saúde do seu pet, sabia? Com a ajuda do médico veterinário Lucas Oliveira, você vai conhecer a seguir 7 sinais discretos de como saber se o cachorro está doente:

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1) O cachorro passa a comer menos

Um dos primeiros sinais de alerta na saúde dos cães é a alteração no apetite. Se o seu cachorro, que normalmente come com entusiasmo, começa a deixar ração no pote ou rejeitar petiscos que ele ama, vale acender um alerta.

Segundo Lucas Oliveira, um cão que não se alimenta normalmente pode ter desde uma alteração no trato gastrointestinal, que o impede de comer, até um quadro de depressão, por exemplo. Se a falta de apetite no cachorro durar mais de 24 horas, não hesite em procurar um veterinário!

2) Cansaço excessivo ou letargia

Todo cão gosta de uma boa soneca, mas se ele está dormindo muito mais do que o normal ou parece cansado o tempo todo, isso pode ser sinal de que algo não vai bem. A letargia em cães, quando persistente, é sempre um sintoma clínico importante e merece avaliação profissional.

O veterinário Lucas Oliveira explica que algumas raças possuem hábitos mais sedentários que outras, portanto, é necessário ponderar a presença desse sintoma. “Não dá para comparar um Border Collie, que é um cão de trabalho, com um Buldogue, que normalmente é mais tranquilo. Saber qual é o comportamento normal do seu cão quando está saudável é importante para determinar se a letargia e o cansaço são motivos para uma consulta”, diz.

3) Alterações nas fezes ou urina

Sim, é importante dar aquela conferida frequente no xixi e cocô de cachorro. Isso porque mudanças repentinas de coloração, cheiro ou textura (no caso das fezes) podem indicar desde uma alimentação inadequada até infecções como giárdia canina.

De acordo com o especialista, a identificação de alterações nas fezes ou urina do animal é um pouco subjetiva. Porém, quando elas aparecem associadas a outros sintomas, como falta de apetite ou sinais de dor e desconforto, devem ser direcionadas para avaliação do médico veterinário.

4) Mau hálito persistente

O hálito de cachorro nem sempre é agradável, mas se o cheiro estiver muito forte ou diferente do comum, pode ser sinal de problemas dentários ou renais. Portanto, se o mau hálito do seu cão está piorando, ele demonstra dificuldade para mastigar, baba excessivamente ou apresenta sangramento na gengiva, o ideal é levá-lo ao veterinário o quanto antes. O mau hálito em cães não deve ser ignorado!

Lucas Oliveira acrescenta que o simples hábito de escovar os dentes do cão diariamente permite identificar alterações na cavidade bucal, gengivas, dentes e língua, que não seriam percebidas se o tutor não realizasse a escovação diária. 

Cachorro branco e marrom deitado no chão olhando para um pote de ração oferecido pelo dono
Falta de apetite é um dos sinais clássicos de que algo está errado com o cachorro

5) Mudanças no comportamento

Seu cachorro está mais quieto, agressivo ou até mesmo carente demais de uma hora para outra? Essas mudanças de comportamento são facilmente atribuídas ao humor, mas podem indicar desconforto físico ou emocional (e sim, cães também têm depressão).

Por exemplo, um cão que evita subir escadas pode estar com dor nas articulações. Já um cachorro que se esconde com frequência pode estar se sentindo inseguro ou doente. Observar o comportamento geral é uma das melhores formas de detectar doenças em cães antes que piorem.

“É fundamental saber como o seu cão se comporta normalmente para diferenciar o que caracteriza a personalidade do pet e o que caracteriza um problema de saúde”, esclarece o veterinário.

6) Tosse, espirros ou respiração diferente

Alterações na respiração dos cães são sinais bastante subestimados. Se o seu cachorro está ofegante mesmo sem ter feito esforço físico, com tosse frequente, respiração barulhenta ou dificuldade para respirar, pode indicar desde um resfriado até problemas cardíacos ou pulmonares.

“As causas de tosses e espirros são variadas e não necessariamente devem ser motivo de preocupação. Uma tosse frequente, por exemplo, pode ter relação com uma alergia ou até mesmo com uma doença cardíaca. Portanto, ao levar o seu cãozinho ao veterinário, é importante fornecer o máximo de informações, que auxiliarão no diagnóstico e tratamento corretos”, afirma.

7) Lambedura ou coceira excessiva

Todo cachorro se coça e se lambe, é normal. Mas quando esse comportamento se torna constante e obsessivo — especialmente em uma área específica —, é sinal de que algo está errado. Pode ser desde uma simples alergia em cachorro até problemas dermatológicos ou dor localizada.

Além disso, o excesso de lambedura pode causar feridas e infecções, agravando o quadro se não for tratado. Lucas Oliveira reforça a importância de levar o cachorro ao veterinário e inspecioná-lo em casa regularmente, para ajudar na identificação de doenças e alterações de forma mais precoce.

Quando levar o cachorro ao veterinário?

Se algum dos sinais descritos persistir por mais de 24 a 48 horas, não hesite em levar o cachorro ao veterinário para uma avaliação. Essa atitude simples pode evitar complicações e até salvar a vida do seu pet. Mesmo os sinais mais discretos podem esconder doenças graves em cães — e você, como tutor, é a melhor pessoa para notar que algo não está certo!

O veterinário Lucas informa que, dentre todos os sinais de doença que um cão pode apresentar, as mais comuns e visíveis estão relacionadas ao trato gastrointestinal. Por isso, durante uma consulta, um dos principais questionamentos costuma ser: “Seu cão está se alimentando normalmente? Você notou vômito, diarreia ou alguma alteração nas fezes?”.

Então, esteja sempre atento a qualquer mudança no seu cachorro. E no encontro com o médico, leve todo tipo de informação possível sobre seu pet. Além disso, procure oferecer uma boa alimentação diária ao seu companheiro de quatro patas. Afinal, a nutrição adequada pode ajudar na prevenção de doenças. 

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