Saúde de gato

10 emergências de gato que precisam de atendimento imediato

Publicado - 17 Fevereiro 2023 - 17h35

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

Um gato picado por abelha mostra que eles não têm sete vidas e, por mais os felinos sejam espertos e independentes, existem momentos em que é fundamental protegê-los. A picada de abelha pode provocar alergia ao veneno expelido pelo ferrão do inseto - e essa intoxicação, sem tratamento, é fatal. Mas essa não é a única situação possível: um gato engasgado, com dificuldades para respirar ou com falta de apetite são outros alertas de que é preciso acionar um profissional imediatamente.

Estar preparado para qualquer surpresa pode salvar a vida do bichano e, para ajudar, essa super matéria do Patas da Casa te conta direitinho quais são as maiores emergências de gato. Veja mais abaixo!

1) Gato picado por abelha, escorpião, cobra ou aranhas

O instinto de caça faz parte do comportamento do gato. Porém isso é bem perigoso quando as presas são pequenos insetos, pois a maioria deles carregam bactérias que são prejudiciais para a saúde. Mas o pior é quando eles viram o jogo e se tornam os predadores - essa mordida pode ser venenosa e colocar a vida do gato em risco. Saiba o que fazer nesses casos.

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  • Picada de aranha em gato: a emergência vai depender do tipo que atacou o felino. Geralmente, a Pholcus Phalangioides, que é doméstica e bem comum, não representa nenhum perigo, mas a Viúva-negra, Marrom, Armadeira e Caranguejeira são venenosas. De qualquer forma, ao perceber qualquer sintoma, como vermelhidão, inchaço e tremores, a recomendação é levar o gato ao veterinário e, se possível, levar também o aracnídeo para uma análise.
  • Picada de cobra em gato: o veneno da cobra se espalha rapidamente e, quanto antes o gato receber o antídoto, melhor será o tratamento. A boa notícia é que esse ataque é fácil de perceber, pois quase sempre a picada é no focinho e ela deixa uma marca visível.
  • Picada de escorpião em gato: assim como a picada de cobra, o veneno se espalha depressa e é importante acionar a emergência veterinária. Além disso, um alerta de primeiros socorros é deixar o animal imobilizado para evitar uma piora. Os sintomas mais comuns dessa picada são febre, arritmia e dor intensa.

2) Gato engasgado precisa de veterinário urgente

O perigo está na dificuldade de respirar devido ao bloqueio da traqueia que impede a passagem de ar, provocando asfixia. Motivado por bolas de pelos ou por mastigação insuficiente, o gato engasgado também apresenta forte tosse, bate as patas dianteiras no focinho e fica babando como forma de pedir socorro.

Nessas horas é importante ficar calmo, pois o próprio felino está nervoso. Como primeiros socorros, tente a Manobra de Heimlich:

  • Segure o gato com as costas contra o seu peito, de forma que a cabeça fique erguida e as patas penduradas;
  • Cruze as mãos abaixo das costelas do gato, próximo a barriga;
  • Faça movimentos de empurrar de dentro para cima de maneira rápida, firme e, ainda assim, delicada, até que o objeto seja cuspido.

Mas no caso de gatos engasgados, o que fazer quando a manobra de Heimlich não funciona, é buscar a emergência.

3) Gato envenenado: o que fazer enquanto busca atendimento?

O envenenamento é outro motivo de preocupação, pois sem uma solução imediata, infelizmente o animal vai a óbito. Os sinais mais comuns do gato envenenado são contrações, taquicardia, problemas de locomoção e salivação excessiva. Ao notar a ação do veneno, muitos tutores se desesperam, mas é necessário manter a calma.

Um dos primeiros socorros para aliviar a intoxicação é oferecer bastante água e um comprimido de carvão ativado amassado (em hipótese alguma tente receitas caseiras, elas podem não surtir efeito ou causar uma piora). Em seguida, busque um veterinário para que ele possa administrar o melhor antitóxico.

Uma dúvida bem comum sobre isso, é “gato envenenado morre em quanto tempo”, mas a verdade é que isso depende do veneno ingerido. Todavia, uma média de quanto tempo um gato envenenado leva para morrer costuma ser de algumas horas (de muito sofrimento). Então, não deixe de buscar ajuda.

Lembramos que o envenenamento de animais é crime, com pena de 10 a 15 anos de reclusão.

4) Um gato atropelado deve ser encaminhado para a emergência

Os gatos têm ótimos reflexos, mas isso não impede que eles sejam atropelados - não à toa, os números de atropelamentos são bem altos. Ao presenciar um acidente ou desconfiar de atropelamento, corra para uma clínica para que ele possa receber atendimento.

Os primeiros socorros são feitos por uma equipe de veterinários que visam manter os sinais vitais do felino enquanto tratam as feridas. O acidente também costuma deixar sequelas e somente os profissionais vão indicar o melhor tratamento. Portanto, jamais tente cuidar do gato em casa, nem que pareça só um susto, pois ele pode estar com feridas internas.

Para evitar acidentes, não deixe o gato dar as famosas voltinhas na rua, ele pode não voltar. Invista em criação indoor, com telas em janelas e, para controlar o instinto de fuga, busque a castração de gato.

5) Gato com respiração ofegante ou dificuldades para respirar

Gato com dificuldade de respirar, bem como respiração ofegante ou gato respirando de boca aberta, costuma ser indício de doenças respiratórias, como asma felina ou bronquite em gatos. Outras causas para essa emergência são doenças cardíacas ou alergias. 

Em todos os casos, o melhor caminho é buscar auxílio de um médico veterinário para diagnosticar a doença e o tratamento desse sintoma, pois a tendência é que os problemas respiratórios no gato piorem com o tempo.


Essas emergências de gato merecem atenção, pois a falta de atendimento pode ser fatal
Essas emergências de gato merecem atenção, pois a falta de atendimento pode ser fatal

6) Convulsão em gatos também pode ser fatal

A convulsão em gatos é um distúrbio involuntário que gera descargas elétricas anormais no cérebro, causando forte contração dos músculos, incluindo os do trato respiratório. Normalmente, as crises são ocasionadas por meningite, derrame, toxoplasmose (a famosa “doença de gato”), entre outros motivos. Os maiores indícios desse colapso são a urina descontrolada, salivação excessiva, rigidez no corpo e queda para um lado.

Ver um gato com convulsão é desesperador, mas é importante não deixar o pânico tomar conta. Ela costuma durar de cinco a doze minutos e, para evitar um acidente, é bom deixar o gato em um local plano e espaçoso. Enquanto isso, procure a clínica mais próxima para entender os motivos e evitar uma crise grave que leve à morte.

7) Se o gato bateu a cabeça, leve ao veterinário imediatamente

Pancada na cabeça do gato, o que fazer? Bom, nem sempre o felino cai de pé e ele pode sofrer pancadas, seja por queda de um local alto ou durante uma brincadeira (um gato correndo do nada, por exemplo, costuma perder a noção do que está a sua volta e pode sim bater a cabeça). Além do inchaço, gato pressionando a cabeça, com dor, apatia e falta de apetite, são outros alertas de uma possível pancada.  

Esse hematoma precisa ser avaliado por um profissional, que vai receitar os melhores analgésicos, antibióticos e e anti-inflamatórios que ajudam a tratar a ferida que posteriormente será coberta com pomadas até a cicatrização completa. Então, se suspeita que o gato bateu a cabeça, leve-o à emergência. Os danos podem ser irreversíveis.

8) Quando o gato não consegue andar: sinal de paralisia é uma emergência

O gato pode estar cambaleando por uma lesão nas patas após sofrer uma queda ou até mesmo uma dieta pobre em nutrientes, que resulta em desnutrição e, consequentemente, fraqueza muscular.

De qualquer forma, é interessante buscar atendimento rápido, pois esse sintoma também sugere algo sério, como problemas neurológicos que interrompem a transmissão de informações pelo sistema nervoso. Dentre os distúrbios, está a PIF felina, que apresenta paralisia. Mas somente um raio-x e uma ressonância vão auxiliar no diagnóstico.

Portanto, ao ver o gato paralisado, o que fazer, principalmente quando não há motivo aparente, é prontamente buscar atendimento.

9) Engolir algo que não devia também resulta em gato engasgando: não hesite em buscar ajuda

Quando um gato come algo que não deve, ou ele vai engasgar (o que já é bem perigoso) ou esse corpo estranho vai parar no intestino e lá vai causar problemas, como vômitos, diarreias, falta de apetite e apatia. Quando isso acontece, normalmente o tratamento é cirúrgico, com ultrassonografia e endoscopia para localizar o objeto. Por isso o ideal é buscar atendimento rápido.

Os motivos para comer algo proibido vão desde a curiosidade à síndrome de PICA, distúrbio psicológico que os faz comer chinelo, plástico e até plantas que causam intoxicação (como hera, hortênsia, dama da noite e espada de São Jorge, por exemplo). Inclusive, esteja atento para os alimentos que gatos não podem comer de jeito nenhum.

10) Feridas em gatos devem ser tratadas por um veterinário

Quando a ferida em gato é superficial, a recomendação é limpar o local com soro, aplicar pomada e proteger com gazes limpas, além de usar o colar elisabetano para evitar que o bichano entre em contato com o machucado. Mas, ainda assim, procure ajuda para avaliar a gravidade do problema. Normalmente as feridas são geradas por brigas com outros gatos, acidentes ou quedas.

Já um gato com hemorragia interna, sintomas são claros: as mucosas ficam brancas, o corpo fica frio e ele apresenta manchas roxas ou vermelhas na barriga. Essa emergência é caso de veterinário e durante a ida a clínica mais próxima, é importante manter a cabeça mais baixa que o corpo para manter a circulação de sangue no sistema nervoso.

Redação: Erika Martins

Edição: Mariana Fernandes

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