Cachorro

Torção gástrica em cães: descubra o que é e como identificar a enfermidade

Publicado - 16 Junho 2020 - 19h30

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

A dilatação gástrica em cães - ou torção gástrica, como é popularmente conhecida - é uma doença mais perigosa do que se imagina e pode atingir a saúde de raças de cachorros grandes, como Pastor Alemão, Labrador e São Bernardo. Rápida e letal, ela é causada quase sempre por acúmulo de gases, alimentos ou líquidos no estômago do animal, que fazem com que o órgão gire e dilate. Quando não tratada a tempo, a doença pode se desenvolver rapidamente, comprometer a saúde do seu amigo e ser fatal. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, conversamos com o médico veterinário Frederico Lima, do Rio de Janeiro. Veja abaixo o que ele nos disse sobre a torção gástrica!

Torção gástrica em cães: entenda o que é e as principais causas da doença

Antes de mais nada, é preciso entender como funciona o estômago do seu amigo. Em condições normais, o cachorro ingere a comida e o órgão se encarrega de decompor os alimentos e, assim, esvaziar o estômago através dos seus próprios mecanismos fisiológicos. Nesse sentido, a torção gástrica nada mais é do que a torção do estômago em seu próprio eixo. Segundo o veterinário, o quadro é geralmente causado pela “frouxidão” dos ligamentos que sustentam o estômago e controlam a alimentação exagerada e rápida. O hábito é comum em cachorros jovens de raças grandes, por exemplo, que costumam ingerir muita comida ou líquidos de forma rápida. Além disso, o estresse também pode desencadear a dilatação gástrica em cães.

Dilatação gástrica canina: sintomas para ficar atento

Não é muito difícil identificar a torção gástrica em cães: a doença se caracteriza, principalmente, por um aumento do estômago do animal e a presença de gases. Além destes, o veterinário explica que outros sinais podem indicar que algo não vai bem com a saúde do seu amigo. “Muita dor abdominal, fraqueza intensa e alterações no comportamento também podem ser sintomas da doença”, conta. Por se tratar de um quadro perigoso e, muitas vezes, fatal, é importante observar o seu pet e procurar atendimento especializado ao perceber qualquer sintoma. “A dilatação gástrica em cães impede a circulação sanguínea dos vasos da região e estimula o aumento de compostos tóxicos no organismo do animal. Por isso, o tutor deve estar sempre atento para evitar a fatalidade do seu pet”, alerta.

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Dilatação gástrica em cães: a ingestão exagerada e afobada de líquidos pode causar a doença
Dilatação gástrica em cães: a ingestão exagerada e afobada de líquidos pode causar a doença

 

 

Como é feito o diagnóstico da torção gástrica em cães? 

 

Ao observar a presença de dilatação excessiva do estômago do seu cãozinho, o primeiro passo é levá-lo para uma consulta com o veterinário. Só assim será possível saber o que está acontecendo e, então, dar início ao tratamento. “O diagnóstico pode ser feito com exames de imagem. Além disso, o exame clínico realizado de emergência pelo veterinário também pode constatar a torção gástrica em cães”, conta o profissional.

Torção gástrica em cães: tratamento é feito através de cirurgia

O tratamento para torção gástrica em cães é apenas um: cirurgia. “Dessa forma, é realizado o reposicionamento do órgão e o esvaziamento, se necessário. Além disso, a cirurgia também garante a fixação do estômago à parede do abdômen, aumentando a estabilidade do órgão”, explica Frederico. Vale ressaltar que não existem remédios caseiros e milagrosos que possam tratar e impedir o avanço da dilatação gástrica em cães. Por isso, assim que o tutor notar qualquer um dos sintomas da doença deve consultar um médico veterinário imediatamente. Lembre-se: quando tratada precocemente, a doença não apresenta riscos à vida do seu amigo. 

Controlar a alimentação do seu amigo pode ajudar a prevenir a torção gástrica em cães

Quando se trata de dilatação gástrica em cães, uma coisa é certa: a alimentação pode influenciar na saúde do seu amigo. Por isso, o veterinário ressalta: “É importante evitar a ingestão de alimento de maneira afoita ou exagerada”. Nesse caso, o uso de comedouro lento para cachorro pode ser uma boa opção para os cães que vão com “muita sede ao pote”. Além disso, é importante evitar corridas e brincadeiras após as refeições, principalmente em cães grandes. Também é bom evitar brincar ou mexer com o animal enquanto ele come. Assim como os humanos, os cães precisam gostam de tranquilidade durante as refeições. 

 

Redação: Úrsula Gomes

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