Cachorro

Se o seu cachorro anda rebolando, é melhor ficar atento: veja o que pode ser!

Publicado - 27 Julho 2023 - 11h02

Atualizado - 13 Janeiro 2025 - 16h48

Já se perguntou o que significa quando o cachorro fica rebolando? Apesar de parecer um comportamento canino “engraçadinho”, é bom ficar atento! Às vezes os rebolados quando ele anda são sinal de que há algo de errado com as articulações do seu cãozinho — e a displasia coxofemoral costuma ser o principal problema associado a isso. Para entender melhor como isso afeta a saúde do cachorro e descobrir se há outros motivos por trás de um doguinho rebolando, leia a matéria abaixo!

O que significa quando o cachorro anda rebolando em casa e nos passeios?

O andar requebrado dos cães pode ser comum em raças de patinhas mais curtas, como é o caso do Dachshund, Basset e Corgi. Nesses casos, normalmente não indica nenhum problema mais grave, pois é de origem anatômica. Também pode ser sinal de felicidade e excitação, se forem casos isolados. No entanto, às vezes o rebolado costuma indicar dor nas articulações, fraqueza muscular e até um quadro de displasia coxofemoral.

É necessário avaliar cada caso com cuidado e com o auxílio de um veterinário. A displasia coxofemoral acomete, principalmente, raças de cachorros grandes como o Labrador, Pastor Alemão, Rottweiler, Boxer e São Bernardo. Porém, nada impede que a doença também possa afetar cães menores, como os Bulldogs, Pug e Yorkshire. Por isso, tenha muita atenção com seu pet!

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A displasia coxofemoral em cães pode ter outros sintomas associados

Para quem não sabe o que é displasia coxofemoral, a doença geralmente tem origem genética e é caracterizada pela má congruência na articulação do quadril. Ou seja, os ossos da perna não se encaixam perfeitamente na pelve, afetando a mobilidade do animal e causando atrito e dores na região. Como resultado, você pode ter um cachorro rebolando por conta do incômodo. Outros sintomas da displasia coxofemoral em cães que também podem ser percebidos são:

  • Movimentos mais limitados;
  • Estalos na hora de andar;
  • Cachorro mancando;
  • Desequilíbrio das patas traseiras (o animal pode cair sozinho);
  • Dificuldade em subir escadas, correr e saltar.
Pastor Alemão com o corpo curvado para frente e patas traseiras mais baixas
Na displasia coxofemoral, sintomas também incluem fragilidade nas patas traseiras

Como tratar a displasia coxofemoral em cães?

Se houver qualquer suspeita de displasia coxofemoral em cachorro, não hesite em procurar a ajuda de um especialista. Os veterinários especializados em ortopedia são os mais indicados para o caso. Podem ser solicitados exames de imagem — radiografias e/ou ressonâncias —, além de exames físicos para diagnosticar o problema.

Com isso, o médico veterinário indicará o tratamento mais adequado. A displasia coxofemoral em cães não tem cura, mas pode ser controlada com recursos que ajudam a melhorar a qualidade de vida do paciente.  O uso de medicamentos, fisioterapia animal, mudanças na dieta e restrição de atividades físicas são algumas opções. Em casos mais avançados, a cirurgia também é uma possibilidade.

3 cuidados importantes com um cachorro que tem displasia coxofemoral

Agora que você já sabe o que é displasia coxofemoral, chegou a hora de entender quais devem ser os cuidados básicos com um animal que apresenta a doença. São eles:

1) Evitar exercícios de alta intensidade - Gastar a energia do cachorro é fundamental, mas se ele tem displasia coxofemoral, é bom moderar nas atividades físicas. Passeios curtos e brincadeiras dentro de casa são as atividades mais apropriadas.

2) Adaptar a alimentação do cachorro - A obesidade é um agravamento para pacientes de displasia, pois atrapalha o tratamento e piora as dores articulares. O tutor deve oferecer uma dieta balanceada e equilibrada para o seu pet, apostando em rações menos calóricas, mas que supram as necessidades nutricionais do animal. Converse com um profissional!

3) Evitar pisos lisos e escorregadios - Saber qual o piso para cachorro ideal é importante para não piorar os problemas nas articulações do animal. A dica é evitar pisos muito lisos e escorregadios e apostar nos tipos antiderrapantes. 

Vale lembrar que, por ser uma doença genética, muitas vezes não é possível prevenir a displasia coxofemoral em cães. Contudo, com os cuidados mencionados e um acompanhamento veterinário constante, fica muito mais fácil cuidar de um cãozinho com predisposição ao problema.

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