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Raio X Pug: os problemas de saúde mais comuns que a raça pode ter

Publicado - 12 Fevereiro 2020 - 19h20

Atualizado - 24 Abril 2024 - 10h16

Como tudo o que foge do normal nas redes sociais, há pouco tempo a imagem da ressonância magnética de um Pug viralizou no Twitter. Por causa da estrutura braquicefálica do rosto do animal, a imagem parecia diferente do esperado e surpreendeu muita gente. Mas não é só nos exames de imagem que os animais dessa raça são “diferentes”: o cachorro Pug tem tendência a uma série de problemas de saúde por conta de sua estrutura corporal. Se você tem um desses cãezinhos, deve ficar atento a alguns cuidados para prevenir situações mais sérias. Para você entender melhor, listamos os problemas de saúde mais comuns nos animais da raça Pug. Dá uma olhada!

 

Cão Pug deitado com semblante abatido
O cão da raça Pug costuma ter problemas respiratórios crônicos

 

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O Pug, assim como outros animais braquicefálicos, tem tendência a problemas respiratórios

A estrutura facial do Pug é um dos principais motivos da tendência que os animais da raça têm de desenvolver problemas respiratórios. Com o focinho achatado, paladar mole e traqueia e narinas mais estreitas que o normal, eles já apresentam dificuldade para respirar naturalmente. É por isso que, na maioria das vezes, esses animais parecem ofegantes. Além de serem mais afetados por doenças infecciosas, como a gripe canina, eles também ficam facilmente sem ar: os exercícios pesados e a exposição ao calor extremo, por exemplo, não são recomendados para esses animais por causa disso. Em muitos casos, essas atividades que parecem comuns e simples para outros cachorros podem ser a causa da morte de um Pug filhote, adulto ou idoso. 

A obesidade do Pug pode ser uma consequência de seu estilo de vida

A junção de um apetite muito grande com a necessidade de evitar exercícios pesados e a falta de disposição do Pug formam um combo que resulta na alta taxa de obesidade nessa raça de animais. Mesmo o filhote de Pug gosta de comer mais que o normal e, por isso, cabe a você controlar e limitar a quantidade de ração que ele come. O ideal é que o animal tenha uma dieta desenvolvida pelo veterinário que determine o quanto de ração ele pode comer ou, até mesmo, indique um alimento específico, com menos calorias e gorduras, para evitar o problema. As caminhadas leves também deve fazer parte do dia a dia do Pug: com frequência, elas ajudam a evitar o sedentarismo e, consequentemente, a obesidade de um animal da raça de cachorro Pug. 

 

Cão Pug encostando a pata na mão de tutora no meio da natureza
O Pug tem a saúde sensí­vel, mas é um grande companheiro

 

Acne, dermatites e outros problemas dermatológicos também são comuns no Pug

Na região do focinho, que é mais sensível, o Pug adulto e em outras fases da vida tem uma grande probabilidade de desenvolver acne por causa da oleosidade da pele combinada a sujeira de alimentos, por exemplo. O tratamento costuma ser simples, mas em todos os casos deve ser indicado pelo veterinário de confiança. Além da acne, as dobrinhas do corpo do Pug facilitam a infecção de fungos e bactérias e o aparecimento de dermatites e alergias dermatológicas. O ideal é sempre verificar se o animal está bem seco depois do banho ou brincadeiras na água. Mantenha a vacinação, remédio de carrapato e os vermífugos em dia - aliados a uma alimentação balanceada, o sistema imunológico dele ficará mais forte para lidar com alguns problemas. 

Orelha de Pug dobrada: fique atento ao interior da região

Assim como acontece com outras raças de cachorro que têm as orelhinhas dobradas para baixo, o Pug tem maior probabilidade de desenvolver infecções causadas por agentes externos. Os fungos e bactérias se proliferam em ambientes abafados e úmidos, por isso, o ideal é sempre observar o ouvido dele e limpar entre uma e duas vezes por semana, de acordo com a necessidade determinada pelo veterinário. 

O Pug também pode ter doenças oculares como consequência de sua anatomia

Por causa do formato da cabeça, o Pug tem os globos oculares “para fora”. Por causa disso, a probabilidade de ter lesões e úlceras na córnea é bem alta: o animal pode esbarrar em algum lugar ou sofrer algum acidente que prejudique os olhos mais expostos. Também é por causa dessa exposição que eles estão mais propensos a irritações e infecções mais simples. A questão mais séria que a anatomia dele “facilita” é o prolapso do globo ocular, que é quando o olho sai da órbita por causa de uma pancada ou trauma. 

Redação: Ariel Cristina Borges

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