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Ração para gatos: quais os melhores tipos para filhotes, castrados, idosos ou com insuficiência renal

Publicado - 29 Agosto 2019 - 15h30

Atualizado - 18 Abril 2024 - 12h31

Alimentação é uma das principais preocupações dos donos de gatos. Não só pela quantidade, mas também qualidade. Assim como humanos, cada fase da vida do felino precisa de nutrientes que auxiliem no desenvolvimento do animal, no bem estar e na qualidade de vida. A proporção correta de vitaminas, sais minerais, proteínas e fibras são essenciais para a longevidade do seu gatinho. Para ajudar, vamos especificar os diferentes tipos de ração presentes nos pet shops, supermercados e lojas especializadas.

Conheça os diferentes tipos de ração: alimentação do gato para cada fase da vida

Ração para gato filhote: assim como qualquer mamífero, o primeiro alimento dos filhotes de gatos é o leite materno. Se, por algum acaso, a mãe não puder alimentar, não deve ser oferecido leite de vaca ou outro animal para gato recém-nascido. Existem fórmulas artificiais para filhotes que contêm todos os nutrientes necessários e sem o risco de desenvolver quadros de inflamação e diarreia.

Após o desmame, que acontece entre a 4ª e 5ª semana, os filhotes começam a se interessar pela ração sólida e/ou úmida. Como estão em fase de desenvolvimento, os gatinhos precisam de uma ração com nutrientes variados que forneçam bastante energia. Por ser mais calórica, a ração de filhotes não é recomendada para gatos adultos, para evitar o ganho de peso. Já a quantidade varia de acordo com a idade, assim como a quantidade oferecida ao longo do dia.

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Veja abaixo uma tabela sobre quantas vezes dar ração para o seu gato:

  • 1 a 2 meses: 4 vezes ao dia
  • 2 a 6 meses: 3 vezes ao dia
  • 6 meses até trocar para adulto: 2 vezes ao dia

Sempre bom lembrar que o veterinário é o profissional mais indicado para te orientar quanto a alimentação do seu gato.

Ração para gato adulto: como animais carnívoros, os gatos precisam de carne para obter proteína, taurina (aminoácido essencial para o coração e visão), ácido araquidônico (para pele e pelos) e vitamina A (para pele e visão). Após 12 meses e até os 7 anos, os gatos podem ser alimentados com ração para adultos, mas a transição deve ser feita aos poucos. Mesmo saudáveis, os felinos podem desenvolver problemas renais por não beberem água suficiente. Por esse motivo, mantenha o hábito de oferecer ração úmida para aumentar a ingestão de líquidos e evitar pedras e cálculos renais. Porém, a ração úmida precisa de cuidados específicos. Caso o gato não coma tudo assim que servido, guarde o restante da geladeira por até 24 horas e sempre ofereça em temperatura ambiente.

Ração para gatos idosos: a partir dos 7 anos, o gato já é considerado idoso e precisa de uma readaptação na alimentação para manter a qualidade de vida e bem estar aliadas ao prolongamento da expectativa de vida. Aminoácidos, antioxidantes, vitaminas do complexo B, ômega 3 e 6 são essenciais para manter a saúde dos gatos com idade avançada. Assim como na transição de ração para filhotes para a de adultos, a introdução da ração 7+ deve ser feita aos poucos e gradualmente.

Standard, premium ou superpremium: conheça a composição de cada ração para gatos

 

Gato preto e branco atingido por raios de sol com o pote de ração na sua frente

 

Ração superpremium: essa ração tem como principal ingrediente a proteína animal de alta qualidade e, sem dúvidas, é a melhor para digestão dos felinos. Por conta dos nutrientes potentes, dá para oferecer uma menor quantidade de ração comparada às outras opções. Ômega 3 e 6 são dois componentes que costumam estar presentes na alimentação superpremium, antioxidantes que fazem bem para saúde da pele e pelos do gatinho.

Ração premium: a diferença da premium para a superpremium é que ela tem um percentual de proteína vegetal - além da animal - na sua composição, o que também é saudável mas sacia menos. Portanto ofereça uma maior quantidade para acabar com a fome do seu gato. Esse ponto pode fazer com que a economia no valor não compense, já que um pacote de 1kg, por exemplo, da premium rende menos refeições do que 1kg da superpremium. Dependendo da marca, ela pode conter conservantes, corantes e proteínas animais de baixa qualidade, vinda de ossos de frango, por exemplo. 

Ração standard: a menos elaborada entre as três primeiras, esse tipo de ração é produzido com proteínas mais simples e alguns gatos podem sentir diferença na digestão. Aqui também ficam de fora outros fortalecimentos nutricionais das rações de melhor qualidade, como vitaminas e ômegas 3 e 6. Normalmente é vendida em supermercados, lojas não especializadas e casas de ração. 

Ração econômica: essa é a opção mais barata e que também conta com o menor valor nutricional. É feita com uma mistura de ingredientes como o farelo de soja, trigo, milho e arroz, e com baixa porcentagem de proteína animal de qualidade. Além de menor saciedade, oferece uma menor variedade de nutrientes para o seu gato. Essa ração costuma ser encontrada apenas em embalagens grandes e/ou a granel em lojas não especializadas. 

Ração úmida para gatos: a importância de deixar seu gato hidratado 

Gatos não costumam beber a quantidade ideal de água e, por isso, tendem a ter problemas renais. Para ajudar os gatos na ingestão de líquidos, os donos devem oferecer ração úmida frequentemente aos seus animais. Pode ser consumida sozinha ou junto da ração seca. O único cuidado é, caso o gato não coma na hora que for dado, a ração deve ser armazenada na geladeira por até 24 horas. 

Gatos com condições adversas precisam de uma alimentação específica 

Ração para gatos com problema renal: como gatos geralmente bebem menos água do que deveriam, podem acabar desenvolvendo problemas renais. Para esses animais, uma ração com baixa quantidade proteica e teor reduzido de sódio ajuda a manter o funcionamento dos rins. 

Ração para gato obeso: um dos principais erros dos donos de gatos acima do peso é reduzir a quantidade de ração oferecida em cada refeição. Para esses casos, o ideal é uma ração com baixa caloria, baixo teor de gordura e rica em fibras e proteínas para a saciedade, além da importância de manter a massa magra do animal.

Ração para gatos sensíveis: para gatos com sensibilidade digestiva e de pele, uma ração com controle de proteínas e enriquecida com ômega 3 e 6 e vitamina A é a melhor opção por ajudar na saúde da pele e dos pelos, além de equilibrar a flora intestinal.

Ração para gatos castrados: após a castração, gatos tendem a ganhar peso já que a cirurgia mexe com a produção hormonal e deixa os felinos menos ativos. Para evitar a obesidade, é recomendada ração com níveis moderados de gordura e calorias e com altos níveis de proteínas e fibras. Dessa forma, eles mantêm a taxa de massa magra sem sentir fome. 

Ração para gatos com problemas gastrointestinais: gatos que sofrem com doenças gastrointestinais como diarreias frequentes, gastrite, pancreatite, enterite, vômito, lipidose hepática e doença inflamatória intestinal crônica devem comer uma ração proteica com baixos níveis de gordura e carboidratos.

Ração para gatos com diabetes: gatos que têm diabetes ou outras doenças metabólicas precisam de uma alimentação rica em proteínas e com baixo índice de carboidratos.

Ração para gatos com problemas urinários: esse tipo de ração tem a composição nutricional com foco no maior consumo de água pelos felinos e aumentar a quantidade de urina para auxiliar no tratamento de doenças do sistema urinário dos felinos. 

Redação: Mariana Almeida
 

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