Gato

Hiperplasia mamária felina: veterinária fala sobre as causas da doença

Publicado - 01 Dezembro 2021 - 18h32

Atualizado - 10 Janeiro 2025 - 15h24

Você já ouviu falar na hiperplasia mamária felina? Essa complicação de saúde se apresenta como uma lesão nas glândulas mamárias do pet e sua causa são substâncias progestacionais naturais ou sintéticas. Apesar de ser considerada uma doença branda e não progressiva, o tratamento deve começar imediatamente após o diagnóstico. Se você tem um gato, é importante observar o corpo do animal com frequência. O Patas da Casa conversou com a médica veterinária Erica Baffa, que explicou todas as dúvidas sobre a hiperplasia mamária felina, tratamento e sintomas. Dá só uma olhada!

Quais as causas da hiperplasia mamária felina?

Ao receber o diagnóstico de hiperplasia mamária felina, muitos tutores se perguntam o que pode causar a complicação de saúde. Essa informação é muito importante, principalmente porque a partir dela muitos gateiros podem saber como evitar o quadro clínico. “A hiperplasia resulta da estimulação hormonal no tecido mamário. A hiperplasia mamária é uma lesão exclusiva dos gatos. A maioria dos felinos acometidos são fêmeas com menos de 4 anos de idade. O quadro normalmente se apresenta de 1 a 2 semanas depois do primeiro cio, e pode ser silencioso”, explica a especialista.

Além disso, os pais de pets também devem ficar atentos às substâncias progestacionais sintéticas, como os anticoncepcionais para gatos, normalmente aplicadas em forma de vacina, que são medicações usadas para evitar a concepção. “Quando a gata recebe hormônio injetáve, a progesterona endógena somada à progesterona exógena das as injeções que evitam o cio provocam um aumento deste hormônio circulante. Isso, nesta espécie, principalmente na fase de início de puberdade (fase onde as pessoas tentam evitar a primeira cria), pode resultar em uma hiperplasia mamária em proporções complexas com aumento mamário aberrante, ruptura de pele, necrose de pele nas mamas, exposição do parênquima mamário e risco de óbito”, alerta Erica. Os casos da doença também podem ocorrer em gatas gestantes e em machos tratados com progestógenos sintéticos.

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hiperplasia mamária felina: gata no colo da dona
Hiperplasia mamária felina: o aumento do volume das mamas é um dos principais sintomas da doença

Quais são os sintomas de hiperplasia mamária felina que o tutor deve ficar atento?

O principal sintoma de hiperplasia mamária felina é o aumento do volume mamário. Além disso, a veterinária Erica Baffa ressalta a possibilidade de infecções secundárias na região mamária por causa da doença: “Quando há presença de infecções secundárias, pode haver produção de secreções inflamatórias, ruptura de pele e exposição de parênquima mamário.”

Por conta disso, é necessário que a apresentação clínica da doença seja tratada de forma emergencial, embora a hiperplasia mamária felina seja uma condição benigna. Segundo Erica, a castração de gato e não utilizar anticoncepcionais veterinários são formas de evitar a complicação.

Hiperplasia mamária felina: como tratar?

Para toda doença que compromete a saúde de gato, os tutores se questionam a mesma coisa, e não seria diferente com a hiperplasia mamária felina: tratamento caseiro ajuda? Mesmo que a doença pareça algo simples, é importante que qualquer caso suspeito seja levado ao médico veterinário para avaliação. O melhor remédio para hiperplasia mamária felina será o tratamento adequado receitado por um profissional. Em alguns casos, a hipertrofia no local acaba sendo reduzida naturalmente após a lactação. Entretanto, caso haja persistência do problema, o tratamento pode variar de acordo com o caso de cada felino.

“A castração é uma possibilidade de tratamento para redução de estímulo hormonal, a mastectomia é raramente indicada. Se houver necrose e reações inflamatórias e infecciosas acentuadas, o tratamento envolve cuidados de suporte, incluindo o uso de analgésicos, antibióticos e anti-inflamatórios. Há também opções terapêuticas com medicamentos que inibem os efeitos da progesterona que resultam no crescimento das mamas. O tratamento é feito com injeções. A partir dele, há possibilidade de completa regressão do volume mamário em uma a duas semanas”, finaliza a Erica.

Redação: Hyago Bandeira

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