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Displasia coxofemoral em cães: descubra mais sobre os sintomas e as formas de prevenção da doença

Publicado - 26 Setembro 2019 - 17h09

Atualizado - 18 Abril 2024 - 19h04

A displasia coxofemoral ou displasia de quadril canina é uma doença que atrapalha a mobilidade de cachorros de diferentes raças. Ela atinge as patas traseiras do cachorro e, entre outros sintomas, pode causar dor e rigidez nos membros do animal. Ou seja: o incômodo é o mínimo que o cachorro displásico vai enfrentar. Para que você consiga identificar os sintomas e saber mais sobre o tratamento e, até mesmo, sobre a prevenção dessa doença, nós juntamos uma série de informações sobre a displasia de quadril aqui embaixo. Dá uma olhada! 

Displasia coxofemoral em cães: o que é?

A displasia coxofemoral é uma doença, geralmente genética, caracterizada por um desenvolvimento não harmônico dos ossos, músculos e tendões das patas traseiras do cachorro. Por causa disso, o animal com displasia fica com o fêmur e a bacia em constante atrito enquanto anda ou corre — o movimento não é amortecido pelas articulações e tendões. 

Dependendo da fase da vida em que for diagnosticado, o cachorro com displasia coxofemoral pode desenvolver outras doenças, como a artrite, ou ficar paraplégico, perdendo a função das patinhas traseiras. A displasia coxofemoral em cães pode ser diagnosticada tanto no início da vida do animal, entre os 4 e 10 meses, mas também pode ser identificada ou se manifestar apenas durante a fase adulta, perto da transição para a terceira idade.

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Cachorro sendo examinado por veterinário em consultório
O encaixe do fêmur com a bacia do animal com displasia de quadril é osso com osso

O que causa a displasia coxofemoral canina?

O principal aspecto causador da displasia nos cachorros é o genético. Por isso, é recomendado que machos e fêmeas que já tiveram a condição não se reproduzam para diminuir as chances dos filhotes também serem predispostos a isso. A condição é mais comum em cachorros de raças grandes e gigantes, mas os pequenos e médios não estão 100% livres de se tornarem displásicos. 

Mesmo que a hereditariedade seja a principal causa da doença, existem outros fatores que também podem fazer seu cachorro desenvolver a displasia de quadril. Por isso, vale a pena ficar atento a esses pontos no dia a dia do seu amigo: 

1. Alimentação: além da influência direta que a dieta tem na saúde do animal, no caso dos cachorros grandes, é importante que ela seja suficiente para nutrir e auxiliar no desenvolvimento correto de todo o corpo — principalmente na fase de filhotes, quando os ossos e articulações estão se desenvolvendo. O crescimento deles também não deve ser acelerado com rações ricas em calorias e proteínas: isso pode ser a causa da má formação da região traseira do animal; 

2. Obesidade canina: entre outros desdobramentos, o excesso de peso do cachorro também pode causar a displasia de quadril. Isso acontece porque o animal gordo acaba desgastando mais as articulações nos movimentos comuns do dia a dia, ou seja: pode desenvolver um quadro displásico tendo ou não a predisposição genética;

3. Sedentarismo: assim como os humanos, os cachorros também precisam se exercitar como uma forma de manter a saúde em dia e fortalecer ossos, músculos e articulações. Um animal sedentário também tem tendência a engordar muito, ou seja: une duas possíveis causas da displasia de quadril num mesmo caso. Acompanhe, com o veterinário, a necessidade de exercícios que a raça do do seu animal tem;

4. Forma de sentar: alguns animais podem desenvolver a displasia por causa da forma como se sentam. Se, ao invés de equilibrar o peso nos dois lados do quadril, ele forçar demais um lado só, pode acabar sofrendo com um desgaste nas articulações dali;

5. Muito tempo em pisos lisos: se o seu cachorro passa a maior parte do tempo dentro de casa, o ideal é que você tenha pisos que não sejam muito escorregadios, como alguns tipos de porcelanatos são. Sem o atrito entre as patas e o chão, eles podem precisar fazer mais esforço na hora de andar e, assim, desgastar as articulações a longo prazo.

Quais são os sintomas da displasia de quadril canina?

A dor e o desconforto do animal na hora de fazer atividades simples do dia a dia são os primeiros sinais de que ele pode estar com displasia de quadril, mas não são os únicos e também podem indicar outras condições de saúde do seu animal. Por isso, também é necessário que você preste atenção aos outros sintomas da displasia coxofemoral em cães — é comum que o animal afetado manifeste mais de um deles: 

  • Diminuição na velocidade dos passos;

  • Hesitação na hora de atividades como subir escadas, camas, sofás, correr e saltar;

  • Limitação de movimentos;

  • Atrofiação dos músculos traseiros;

  • Desenvolvimento dos músculos dos ombros; 

  • Perda na firmeza das patas traseiras — o cachorro se desequilibra e cai sozinho;

  • Mudança na forma de andar (ele começa a mancar e andar “rebolando”);

  • Cão com cadeira de rodas para ajudá-lo a andar
    A prótese de cadeira de rodas pode ser uma das soluções para o animal depois do diagnóstico de displasia coxofemoral

    Como diagnosticar e tratar a displasia coxofemoral nos cachorros? 

    Assim que você reparar em qualquer um destes sintomas de forma regular no seu cachorro, precisa marcar uma visita ao veterinário. Dependendo do caso e do nível de desenvolvimento da displasia, ela vai ser diagnosticada com facilidade, mas é comum que ele peça exames de imagem, como radiografias ou ressonâncias e exames físicos para confirmar e saber mais detalhes sobre a condição especificamente no seu animal. 

    Em alguns casos, o tratamento com medicamentos, fisioterapia, suplementação da alimentação, dieta para perda de peso e, até mesmo, restrição de atividades físicas é suficiente para melhora na qualidade de vida do cachorro. 

    Mesmo assim, quando a displasia já está muito avançada, a cirurgia passa a se tornar uma opção. Seu veterinário pode apresentar alguns tipos diferentes de processos cirúrgicos que vão desde a substituição do quadril do animal com uma prótese até o corte ou retirada dos ossos atingidos, mas vale sempre a pena conversar para descobrir qual é a melhor opção no caso dele. 

    Redação: Ariel Cristina Borges
     

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