A dipirona é um medicamento comumente utilizado por humanos para o alívio de dores e diminuição da febre. Mas você já se perguntou se pode dar dipirona para cachorro? A resposta é sim! Em alguns casos específicos e sempre com orientação veterinária, é possível administrar esse remédio em cães. A seguir, reunimos algumas informações importantes sobre como dar dipirona para cachorro, quando o medicamento é considerado seguro e quando deve ser evitado. Confira!!
Dipirona para cachorro: quando o medicamento é indicado?
A dipirona para cachorro geralmente é indicada quando o cão apresenta sintomas como dor ou febre leve a moderada. Nessas situações, o profissional avaliará o estado geral do animal, histórico de saúde e o peso corporal para definir a dosagem adequada.
É importante destacar que o uso indiscriminado deste medicamento pode ser perigoso, mascarando sintomas ou até provocando reações adversas graves. Por isso, mesmo nos casos em que o remédio é seguro, o acompanhamento veterinário é necessário. Veja em quais situações o uso costuma ser indicado:
1) Febre em cachorro
A febre em cães é um sintoma comum a várias doenças, desde uma infestação de parasitas até infecções virais e bacterianas. Quando a temperatura corporal do pet está acima do normal, o veterinário pode indicar o uso de dipirona para controlar a febre e deixar o animal mais confortável. No entanto, é fundamental que haja um diagnóstico da doença por um especialista, já que a dipirona trata apenas um sintoma, e não a doença em si.
2) Dores leves a moderadas
Em casos de dores musculares, como inflamações leves ou até mesmo em períodos pós-operatórios, a dipirona pode ser indicada para aliviar o desconforto do animal. Por ter uma ação analgésica eficaz, o medicamento auxilia no controle de dores leves a moderadas e pode ser uma alternativa quando o uso de anti-inflamatórios para cachorro não é possível, seja por contraindicação ou sensibilidade do paciente.
3) Cólicas abdominais ou intestinais
Há casos em que o cachorro tem cólica, condição que pode ser causada por gases, má digestão ou problemas intestinais. Nesses casos, a dipirona também pode ser indicada, ajudando a aliviar o desconforto do cãozinho. Ainda assim, vale destacar que o diagnóstico veterinário é indispensável, pois muitas doenças gastrointestinais graves começam com sintomas parecidos com os de uma simples cólica.

Quantas gotas de dipirona para cachorro pode dar?
Essa é uma dúvida comum entre tutores: quantas gotas de dipirona para cachorro podem ser administradas? A dose vai depender do peso do animal. Geralmente, a dosagem recomendada por veterinários é de 1 gota por quilo de peso corporal, podendo ser administrada até três vezes ao dia, com um intervalo mínimo de 8 horas entre as doses. Ou seja, um cachorro de 10 kg, por exemplo, poderia receber até 10 gotas por dose.
No entanto, é importante reforçar que essa dose pode variar de acordo com o quadro clínico do paciente, a concentração e o tipo do medicamento (comprimido ou gotas). Por esse motivo, a orientação profissional é essencial para não colocar a vida do animal em risco.
Como dar dipirona para cachorro?
Mesmo com a recomendação do profissional, é comum que os tutores tenham dúvidas sobre como dar dipirona para cachorro sem estressar o pet, já que muitos animais apresentam uma certa resistência a medicamentos.
No caso da dipirona em gotas, a melhor forma de administrar é usando uma seringa sem agulha ou um conta-gotas. Isso permite que a dosagem seja mais precisa, e a aplicação deve ser feita diretamente na boca do animal. Em alguns casos, é indicado diluir o medicamento em um pouco de água para facilitar a ingestão.
Tem quem pense que misturar a dipirona com a ração para cachorro é uma opção, mas não é bom fazer isso sem orientação de um veterinário. Em todo caso, depois que o animal tomar o remédio, você pode fazer associações positivas com um petisco, carinho e elogios, para que o pet passe a aceitar melhor o remédio.
Quando evitar a dipirona para cachorro?
Apesar de ser útil em algumas situações, há casos em que a dipirona deve ser evitada, como:
- Cães com problemas renais ou hepáticos;
- Cadelas prenhas ou lactantes;
- Filhotes com menos de 3 meses ou abaixo de 3 kg;
- Cães alérgicos ao medicamento;
- Cães que fazem uso de outros medicamentos.
É importante destacar que a automedicação, mesmo que tenha boas intenções, pode trazer consequências sérias e, ao invés de aliviar a dor, pode acabar agravando o problema. Por isso, só use a dipirona para cachorro com prescrição veterinária.