Os benefícios de se ter um cachorro por perto são imensos, principalmente quando falamos de criança. Os cães são capazes de criar uma amizade incrível com os pequenos, se tornando companheiros de vida. Cuidando de um pet, as crianças criam um senso de responsabilidade que vão carregar para a fase adulta. Mas antes da construção dos laços afetivos e ensinamentos adquiridos pela criança com o cachorro, é preciso instruir o pequenino a como lidar com o pet. Como acostumar o bebê com o cachorro e vice-versa? A tutora Luara passou por isso e precisou orientar sua irmã, a pequena Sophia, desde cedo a respeitar o espaço dos animais de estimação. Dá só uma olhada no que ela contou!
Cachorro e criança: por que é preciso instruir os pequenos para conviver com pets?
A interação do cachorro com criança requer alguns cuidados. Por mais que as crianças sejam comportadas e os cachorros dóceis, é importante sempre supervisionar a convivência entre os dois. Principalmente quando a criança ainda é pequena e não tem noção certas coisas. É preciso ensinar os pequeninos a respeitar o espaço do pet, ter cuidado para não machucá-los e impor determinados limites. Da mesma forma, mesmo que o doguinho seja sossegado, a forma que ele lida com a criança também deve ser vigiada, pois muitas vezes os cachorros podem ter comportamentos fora do ideal e você precisa mostrar aquilo que não deve acontecer.
A estudante Luara Seipel explicou um pouco como foi sua experiência na adaptação de cães com uma criança. Sua irmã pequena, Sophia nasceu quando suas cadelas, uma da raça Labrador e outra Cocker Spaniel, tinham 2 e 6 anos de idade respectivamente. Com o passar dos anos a acadêmica ainda adotou outros cachorrinhos que também conviveram com a criança. “Acredito que os maiores problemas que tivemos foi em relação aos limites da criança e do pet. O medo maior era que a criança machucasse o pet. Crianças pequenas estão descobrindo o mundo, tudo é novidade, mas o pet não é brinquedo, ele sente dor, cansa, tem fome, fica feliz e triste. No início ela pegava ração das cachorras e comia, queria puxar as orelhas e os rabos delas. As cadelas também ficavam 'roubando' os alimentos das mãos da Sophia", relembra Luara.
Apesar desses pequenos incidentes, a convivência sempre foi pacífica entre as cachorrinhas e Sophia: "Situações de risco nunca houveram, meus animais sempre foram muitos dóceis e ela também nunca foi uma ameaça para eles”.

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Como orientar a convivência da criança com cachorro?
É importante deixar claro para as crianças que não se deve brincar com o cão apertando o pescoço ou puxando seus pelos ou rabo, por exemplo. É importante que o tutor demonstre a forma certa de acariciar o pet e explicar constantemente que o bichinho sente dor e pode se machucar caso ela brinque de forma inadequada. Ensine também o respeito ao espaço do pet. Não deixe as crianças incomodarem o cão enquanto ele estiver comendo ou dormindo, já que ele pode se sentir ameaçado por ter seu ambiente invadido.
Luara contou como foi a melhor maneira de ensinar sua irmã a respeitar o espaço de seus pets: “Conversando e explicando que cachorro não era brinquedo, que ele poderia ficar bravo e morder ela, e também que ela poderia machucar ele. Explicando que os animais também sentiam tudo que sentíamos, mas que demostravam de forma diferente e por isso tínhamos que cuidar e respeitar eles. Estimulei que ela começasse a cuidar deles e assim ela foi aprendendo. Ela aprendeu a amar os animais tanto quanto eu, e a cuidar deles com carinho e responsabilidade”.
Cachorro com criança: pets também precisam ser estimulados para convivência harmoniosa
Da mesma maneira que as crianças, os cachorrinhos também podem apresentar comportamentos indesejados quando estão com os pequeninos. Por isso, é importante fazer a socialização do cachorro e incluir o cão na rotina da casa, principalmente na hora de brincadeiras cotidianas. Quando o animal se comportar bem, recompense-o com elogios e petiscos. Caso ele demonstre algum comportamento inoportuno, como morder ou pular na criança, repreenda ele reforçando a palavra "não". No caso da chegada de um bebê em casa, o processo é ainda mais delicado: o cachorro não pode se sentir rejeitado pela família, mas também precisa entender que o novo membro não representa uma ameaça.
À medida que a criança for crescendo, estimule a convivência com o pet, mas não deixe de supervisionar as brincadeiras. “Tenha paciência, pois no fim vale a pena, aprendemos muito com o amor incondicional dos animais. Minha dica é conversar bastante com a criança, mostrar o que pode e o que não pode. Estimule o contato deles, o pet tem que se sentir seguro e confortável com a criança”, recomenda Luara.
Redação: Hyago Bandeira
