Em qualquer situação de emergência com seu gato, saber como reagir rapidamente e buscar ajuda imediata é essencial para salvar o animal. A convulsão em gatos é algo que pode assustar muito os tutores, principalmente se for a primeira vez. O gato com convulsão não costuma ser um quadro comum e geralmente a complicação ocorre como sintoma de outra condição. Para tirar todas as dúvidas sobre o assunto, o Patas da Casa conversou com Débora Silva Gondim Mannarino, docente de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera. Confira e descubra como ajudar o gato convulsionando!
O que pode causar convulsão em gatos?
A convulsão em gatos ocorre quando as neuronas - que são responsáveis por carregar impulsos elétricos pelo do sistema nervoso - recebem um estímulo maior do que o normal, resultando em descargas elétricas incomuns no cérebro do animal. “Venenos, plantas tóxicas, alguns medicamentos que não são capazes de metabolizar, tumores centrais, doenças degenerativas e situações que causem muito stress são algumas das causas para ocasionar o gato com convulsão”, afirma a veterinária Débora. O quadro ainda pode ser provocado pela presença de certos parasitas, deficiência de tiamina, leucemia felina, doenças de origem metabólica, raiva, imunodeficiência felina, traumatismos na cabeça, doenças de origem metabólica e infecciosas.

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Gato convulsionando: como identificar?
A convulsão nos felinos pode acontecer de diferentes formas. Em alguns casos, os sinais são bastante evidentes, já em outros pode ser mais difícil detectar. O sintomas mais comuns são:
- corpo rígido;
- movimento descontrolado das patas;
- perda de consciência;
- mastigação descontrolada;
- salivação excessiva;
- queda do animal;
- descontrole da micção e defecação.
“O quadro clássico é sialorréia (quando um paciente é diagnosticado com sialorréia, ele apresenta uma produção excessiva de saliva, bem acima do normal que é de cerca de 500 ml a 2 litros por dia), perda da consciência e descontrole do xixi e cocô. Mas nem sempre é esse o quadro. Às vezes ocorre apenas perda discreta da consciência”, explica a especialista.
Geralmente, a crise dura de dois a três minutos e é necessário que os tutores fiquem atentos aos sintomas, pois a convulsão em gatos pode matar. "Dependendo da intensidade do estímulo, a lesão cerebral pode ser irreversível e levar o animal a óbito", esclarece Débora. É importante também que a convulsão não seja confundida com a epilepsia em gatos, pois diferente do outro problema, a convulsão não ocorre por si só e é consequência de outras condições de saúde.
Convulsão: gato pode ser auxiliado pelo tutor durante a complicação?
É sempre necessário que o tutor esteja preparado e saiba o que fazer com o gato com convulsão. As principais recomendações são: manter a calma, diminuir a luz no ambiente e deixar o gato em um cômodo calmo e silencioso. Além disso, nunca tente dar água, comida ou automedicar o pet durante a crise.
“A indicação é levar com urgência ao veterinário, pois é um caso de emergência em que o animal corre risco de morte se permanecer em casa. Na hora da convulsão, tentar não agitar o animal. Segure-o de forma firme e aconchegante nos braços. É bom evitar ao máximo qualquer manipulação para não estressar o animalzinho. É importante que logo em seguida a esses “primeiros socorros” o animal seja levado em uma clínica veterinária pra realizar exames e análise clínica”, indica a profissional.
Redação: Hyago Bandeira.
